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22 setembro, 2022

João Costa, vá-se embora!

Querem contratar Professores por "ajuste directo? Claro, que seria um erro!

Num artigo dos prestigiados ECO e SAPO24 - link acima - podemos constatar o que o Ministério da Educação e o seu responsável-mor propuseram aos Sindicatos, sendo que a Fenprof negou qualquer hipótese de negociação, tendo como trave-mestra aquela maligna anormalidade. É que o sr. Ministro da Tutela educativa preconiza para além de alguns dislates, mais aquele que seria permitir aos Directores de Escola escolherem um terço dos seus Professores, tendo como critério de seleção um qualquer item designado pela referida Escola, em vez da mesma contratação ter por base o princípio universal, justo e equitativo de os candidatos serem eleitos tendo por base a Listagem Nacional de Classificação.

Imagine que um qualquer Director de uma qualquer Escola anuncia no seu processo de contratação para a sua Escola que o(s) candidato(s) têm que ter efectuado uma qualquer formação de x horas que a sua Escola tenha levado a cabo no ano lectivo anterior. É por demais evidente, que se tal acontecesse, isto mais não seria do que "oferecer um fato à medida" para o/a candidato/a que junto dele tivesse uma "cunha" do tamanho da Torre dos Clérigos.

É contra a influência nefasta e perniciosa do tal cunhedo que a Fenprof se manifesta, e fá-lo muito bem. Seria inconcebível que tal acontecesse!

Já chega de facilitismos! Já chega do retrocesso que será preencher vagas de Professor com Licenciados pós-Bolonha, ou seja, os antigos Bachareis que mais não faziam que os actuais 3 anos de Faculdade. Onde está a Profissionalização destes futuros "Professores"? Que estágio pedagógico fizeram? O que aprenderam no que concerne à arte de ensinar, de passar conhecimento, de fomentar o saber dos nossos jovens?

Vamos andar para trás décadas, vamos voltar aos idos dos anos 80 do século passado. E depois, dizem eles, temos a geração mais preparada que alguma vez tivemos. Palavreado bonito para se dizer em TV aos Paizinhos dos nossos meninos, e para se propagandear lá fora, na OCDE. Ponham os meninos a escrever uma carta em Português aos padrinhos e ides ter uma surpresa daquelas!...