22 abril, 2022

Cego é aquele que não quer ver...

O cenário de horrores continua a acontecer todos os dias perante o nosso olhar de espanto e incredulidade.

Zelensky falou ontem por video-conferência no Parlamento Português. Enumerou mais uma data de atrocidades e apelou à ajuda de todos e nossa, em particular. Mariupol, tristemente, encontra-se já sob a alçada do controlo Russo, com todos os milhares de mortes que tal tomada provocou, certamente.

Continuamos a assistir impotentes à destruição maciça de cidades inteiras, à devastação de um Povo que luta ferozmente, até à exaustão, até à morte em tantos casos...

Por cá, vamo-nos degladiando entre os que gostaram de ouvir o apelo de Zelensky e os que odiaram tal discurso. Há os que como eu, entendem e vêm que os Russos são os invasores que tudo destroem, tudo levam na frente, tudo matam desde que respire, e... há os outros. Aqueles que parece estarem neste mundo virados de pernas para o ar, pois "conseguem ver" que os cadáveres abandonados nas ruas, nos quintais, em qualquer lado, são fruto das balas, dos rockets e dos mísseis de longo alcance que os Ucranianos estão a disparar sobre o seu próprio Povo, como se estivessem a fazer uma qualquer limpeza étnica, ou uma purga, de apuramento da raça, tipo arianos da era hitleriana.

Muita tristeza ao ver tal cegueira. Muito contristado ao ver o PCP perfilhar estes ideais absolutamente incompreensíveis em pleno século XXI. Muito confuso, ainda, por não conseguir entender como é que esta gente que vai ter assento parlamentar na nossa Assembleia da República, dela se não ausenta de uma vez, porque afinal, com ela se não identifica... Ide à vossa vida!


Máscaras, adornos e pouco mais.

Acabaram com elas antes do tempo! 

As máscaras deixam de ser obrigatórias na maioria dos espaços fechados, salvo algumas excepções que poderemos encontrar na leitura do 'link' acima, do prestigiado SAPO.

Até há algum tempo, afirmava-se a pés juntos, que de acordo com o regulamentado pela comunidade europeia, com quem o nosso País alinhava em pleno, as máscaras de protecção facial não seriam abolidas dos tais espaços fechados, sem que o nível de mortes a 14 dias e por milhão de habitantes, igualasse ou fosse inferior a 20 óbitos.

Pois bem! Fruto das muitas pressões provindas das mais variadas áreas de actividade, o poder político aninhou! Deu o dito por não dito, as máscaras são abolidas na maioria dos espaços fechados quando ainda ontem se observavam 28,8 mortes, dentro dos parâmetros mencionados acima. Ou seja, o que se diz hoje, desdiz-se amanhã e ponto final.

Quanto à desautorização, à menorização a que acabam de votar a Directora da DGS, no lugar dela, se ainda houvesse um pingo de vergonha para corar, entregava o lugar e demitia-se rotundamente. É que, sinceramente, desta forma, a tal senhora não passa de um mero adorno, numa qualquer mesa de estar, de um qualquer gabinete.