20 agosto, 2021

Máscara - não tenham pressa!

Vamos aliviar medidas de contenção já a partir da próxima Segunda Feira.

Vamos passar do estado de Calamidade para o estado de Contingência e daqui advirão uma data de novas medidas, todas com cariz de alívio, de menor pressão sobre a população.

Dentre elas, foi-se adiantando a possibilidade de deixar caír a obrigação do uso da máscara de protecção, antes de 12 de Setembro próximo, passando o seu uso a ser, apenas, recomendado.

A sério?! Preparam-se para tomar uma medida destas quando a reabertura do ano escolar se aproxima a passos largos?

Oxalá, não nos venhamos a arrepender lá mais para a frente!

"Obscurantismo e ignorância..."

Foram palavras assertivas e carregadas de verdade insofismável, para classificar todos aqueles que defendem o indefensável.

Dizer que a Covid-19 não existe, que as vacinas são piores que a doença, que todo o processo vacinal é perigoso e encabeçado por um Homem a quem chamaram de "assassino" e "genocida" é, no mínimo, ter que admitir que alguns de nós estão absolutamente loucos, que sofrem de um autismo, de um qualquer processo demencial que os torna, extraordináriamente perigosos, pela sua bipolaridade, pela total ausência de razão naquelas cabeças estropiadas...

Hossanas a Gouveia e Melo que passou por eles impávido e sereno, e por eles voltou a passar, na sua saída, votando-os ao mais absoluto desprezo.

Açores, parabéns!

Agora, são os Açores!...

Borrifando-se para a DGS, o Secretário de Estado Regional, responsável pela Saúde no Arquipélago, declarou que os Açores após terem completado a vacinação completa - duas doses - em toda a população, arrancarão para a 3ª. dose da vacina em todos os naturais com manifestas fragilidades, quer pela idade, quer por comorbilidades existentes.

Ora aí está! As Ilhas, uma vez mais a demarcarem-se do Continente e a adiantarem-se na protecção efectiva de todos aqueles que precisam de ser protegidos.

Que exemplo, o dos Portugueses que habitam nas Ilhas. Bem à frente, do que por cá vai acontecendo, neste faz que anda, mas não anda; um passo à frente, dois atrás... Parecem países independentes deste Portugal que lá vai andando, a várias velocidades. Infelizmente!