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27 outubro, 2023

Ourém: 18.000 sem médico de família

O inimaginável aí está! Quando se pensava que o "S N S" já tinha batido no fundo, eis que os noticiários de hoje nos vieram surpreender pela negativa, lançando-nos numa imagem de uma tal pobreza franciscana que é digna de um qualquer conto de ficção, não de uma realidade núa e crua que atormenta cerca de 1 milhão e setecentos mil Portugueses.

Em Ourém há cerca de 18.000 utentes do SNS que, pura e simplesmente, não têm médico de família. A Edilidade diligente e bem zelosa dos problemas dos seus munícipes, mormente nas questões da saúde, mandou colocar uma tenda de campanha que possa abrigar os utentes à porta do Centro de Saúde, para onde se começam a deslocar entre as 3 e as 4 horas da madrugada.

O Inverno está à porta, as noites frias e de chuva aí estão e é de uma atroz desumanidade ter os utentes em fila, à espera de senha para ver se são atendidos por um qualquer médico de recurso, que os não conhece, quem sabe nada do seu historial clínico. Em suma; uma tragédia para quem se sinta doente e tenha que arrostar com semelhantes condições.

Nota péssima para o Ministério da Saúde, para o Ministro Manuel Pizarro e para o seu CEO Fernando Araújo! 

FELICITAÇÕES, BEM MERECIDAS, À CÂMARA MUNICIPAL DE OURÉM!!! 

08 junho, 2019

C.M.Matosinhos não esteve bem!

Fui ao Senhor de Matosinhos.

Romaria do melhor que a zona Norte do País tem, por lá andei algumas horas por entre as mais variadas barraquinhas de expositores que emprestam à Festa um ar de alegria e grande vitalidade.

Constatei, bem a contragosto, que a respectiva Câmara Municipal não defendeu, durante boa parte da tarde, nem os expositores nem os milhares de visitantes que por ali cirandavam. 

Ao permitir que o trânsito automóvel se fizesse por entre as muitas pessoas presentes no certame, gerou situações que poderiam ter-se transformado em ocorrências algo graves, se eventualmente, algum automobilista mais afoito/descuidado tivesse tocado em alguém. Fecharam o trânsito sim, bem no início da noite, o que não deixa de ser motivo para reparo. Para lamentar e reconsiderar em situações futuras. É que mais vale prevenir que remediar! Assim não!

15 outubro, 2009

AEC's no Porto e Empreiteiros...


Imagine que quer trabalhar.
Não, não imagine. Quer mesmo trabalhar. Tem imperiosa necessidade de trabalhar.

Há contas para pagar, Segurança Social para regularizar, transportes, há que comer, calçar e vestir...(isto se não houver filhos)

Imagine ainda, que é artista da construção civil, mestre de cofragem, carpinteiro...
A grande empresa (com acções em Bolsa) delega num Empreiteiro, este delega num Subempreiteiro e, este por sua vez, delega a feitura dos trabalhos num Biscateiro - coitado de si, vive num contentor com mais oito ou dez, recebe quando recebe, come, se lho derem e sente-se um autêntico escaravelho, tratado como um bicho rasteiro. Um escravo da era moderna.

Mas, deixemo-nos deste brinca/brincando do "imagine".

VOCÊ É PROFESSOR!...
E ESTA É A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DAS "AEC's" NA CIDADE DO PORTO!!!

O Governo por diversos Decretos Lei sobre a matéria - último a 3 de Setembro deste ano - delegou a Competência e Responsabilidade pelo Ensino Básico nas escolas do 1º. ciclo, nas Cãmaras Municipais. Para tal efeito, dota as autarquias com dinheiros públicos (e esta verba corresponde a um determinado valor por criança) provindos dos nossos impostos.

As Câmaras, muitas e a do Porto também, ou criam empresas camarárias - para "furar" o  sistema - ou delegam em empresas privadas o recrutamento e selecção dos professores, de forma a enjeitar responsabilidades.
Estas, (com o lugar de Biscateiro nesta escala de valores(?)) verdadeiras sanguessugas exploradoras do suor de quem trabalha, 'oferecem' a milhares de professores no desemprego, condições de miséria, onde impera o vale (quase) tudo.

Aos Recibos Verdes, sem direito a subsidios de férias, de Natal, de desemprego ou de doença, somam a falta de respeito, de consideração por profissionais licenciados, devidamente profissionalizados a quem a horários incompletos de 10-12-15 tempos lectivos semanais, oferecem a miséria de 11 euros por cada tempo. O Contrato que propõem para assinatura roça o insulto insuportável, por propor conteúdos absurdos e inaceitáveis. Chega-se ao cúmulo de se pedir aos professores que imprimam o Contrato (original e cópia de 3 páginas cada) em suas casas, com os seus meios: a sua tinta, o seu papel, a sua impressora... Mas, afinal, quem paga os custos da educação, os professores?...
Andam a suportar o insuportável, a pagar do seu bolso materiais com que dão as suas aulas às crianças. Andam a encher, a acumular, Deus sabe até quando...

Que o Governo, agora reempossado olhe à sua volta e legisle rapidamente no sentido de acabar com esta DEPLORÁVEL IMORALIDADE. Tratem melhor os professores, tratem melhor o futuro deste País. Penalizem as Câmaras que recebendo da Tutela as verbas, as estrangulam de tal forma, (será em proveito próprio?) e à custa de salários de miséria aos Professores das AEC's. Exijam que as mesmas celebrem Contratos com os professores que trabalhem no respectivo município e que fiquem impedidas de se embrulharem neste negócio, que mais parece, das obras: de Empreiteiros, Subempreiteiros e Biscateiros...

05 outubro, 2009

Gondomar - Valentim, pois claro!...

Falta uma semana para as eleições autárquicas. Os cortejos de carros, furgonetas, furgões e pequenas camionetas sobem e descem a avenida onde resido. É impossível não assistir a todo este folclore. É uma 'algazarra organizada' em que cada um dos candidatos, apela, solicita, 'sorri', aos possíveis eleitores na mira de manter, (um) ou, alcandorarem-se (todos os outros)ao lugar de topo.

Diferem as cores das bandeiras, das T-shirts, e da música gravada, passada em 'gritaria' através dos altifalantes. Difere também em número, na quantidade, no volume de 'massa em movimento' que cada um deles 'arregimenta'.

Diferem também no programa, no  que se propõem fazer, nas promessas e nas críticas com que se mimam uns aos outros.

Convergem num único ponto: querem todos a cadeira da presidência da Câmara.

Os candidatos não sabemos o que valem, sequer donde veem e do que são capazes.
O presidente que quer renovar o mandato sabe-se o que vale, do que é capaz e para onde quer ir. E, sabe-se, igualmente, que tem obra feita. Goste-se ou não da individualidade, há que reconhecer - e eu sou um residente no concelho, sei do que falo - que mudou Gondomar. Para melhor, para um futuro mais promissor.

Sendo um animal político como todo e qualquer Homem é, sou também apartidário e não comprometido com ninguém; estou à vontade, e não hesito em manifestar que em 'autárquicas', voto em Valentim Loureiro.