15 novembro, 2010

Trabalho sem tréguas

Estamos "apertados". Estamos "à rasca", Estamos depenados, tesos, lisos, e tantos outros adjectivos que signifiquem a mesma coisa.

Ainda assim, fazemos papel de ricalhaços e vai daí, uma cimeira internacional, meios de segurança como nunca se viram e, até, tolerância de ponto para não atrapalhar, a bem da produção nacional. Quem não afina por este diapasão é o Presidente da Câmara, António Costa, que decidiu que todos os colaboradores da edilidade, estão convocados para o trabalho. Ainda há gente de bom senso!

O Rei vai nú!...

Hoje estive num serviço público. Mais concretamente, num Centro de Saúde.

Sinal inequívoco dos tempos de penúria financeira que vivemos, há cortes nos salários, há cortes na despesa, e, despesa, é sinónimo de pessoal. Mas, neste sector, o do pessoal, quando se diminui aos efectivos, há corte na qualidade dos serviços.
Isto vale por dizer, que se chega a um local no interior do centro de saúde, onde, se aguardam largos minutos, que alguém apareça para que sejamos atendidos. E neste intervalo, se alguém tiver más intenções, pode assaltar ou vandalizar telefone, computador, impressora, em suma, a instalação deste gabinete de recepção ao utente. E, depois, ouvimos falar em gastos de 10 milhões de Euros só para a segurança com a cimeira da Nato a ter lugar em Lisboa a 19 e 20 do corrente.

Há aqui algo de errado, não é verdade?