Para memória futura e saibamos do que se fala
Num artigo do SAPO/Executive Digest sobre a auto-determinação de género nas Escolas, que poderá ler dando uma clicadela no 'link' acima, voltamos uma vez mais ao assunto depois de o termos abordado aquando da sua aprovação na Assembleia da República, há uns dias atrás, por entendermos ser uma temática muito fracturante que virá trazer novos desafios, novas realidades, novas problemáticas à Escola Portuguesa, como se esta não estivesse já pejada de uma panóplia infindável de questões por, e para resolver.
À Escola tudo! À Parentalidade, à Casa, quase nada!
Os Pais concebem os meninos e, na maior parte dos casos, para desgraça desta Sociedade que somos, a Escola que faça o resto. Que os eduque, que os instrua, que os alimente, que lhes dê os livros, que lhes dê, nalguns casos, computadores, que os ature, que suporte as suas birras, ou a sua má criação congénita, que os proteja e os sinalize à CPCJ, quando disso fôr o caso, enfim, só faltava esta de a Escola ter que "criar condições, quando necessário", nomear um "Responsável" que receba os pedidos, os acompanhe e deles se encarregue, quando quem deveria fazer este acompanhamento (a CASA) há muito se demitiu dessa função fulcral e absolutamente essencial na "feitura" humana e social, que não só a estudantil!...
Mas, afinal, para onde caminhamos?...
Esperemos para ver se o Presidente da República veta, como seria desejável, ou promulga e torna em Lei este diploma.