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24 abril, 2023

Ucrânia - e a dôr continua

Todos os dias, mesmo naqueles em que dela não falamos, por que  não queremos, por que achamos não ter o direito de a tornar banal, quando todos sabemos o quão violenta, quão brutal, quão bestial, quão horrenda é a dôr de todos aqueles que todos os dias estão sob uma saraivada de obuses, de rockets, de mísseis que tudo destroem, que tudo arrasam, que tantos matam... É isso, é demasiado dolorosa, é por demais sanguinária a luta que todos os dias se trava em território Ucraniano, só porque sim, só porque um louco depravado se acha com direito a tomar de assalto e a qualquer preço, o território de uma Nação independente e soberana, à luz do direito internacional.

Não concebo quem preconiza que a paz nesta guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia, possa vir a ser alcançada por uma mesa de conversações com negociadores diplomáticos de, não importa, que quadrantes com vista ao restabelecimento daquilo que todos ambicionamos. Não, não se negoceia a paz com quem nos invadiu a casa, com quem nos roubou a vida de entes queridos, com quem ainda está naquilo que é nosso ameaçando-nos com uma arma e dizendo-nos: "só te resta ficar de joelhos"! Como é possível negociar, fazer acordos, estabelecer compromissos com quem nos rouba, com quem nos mata, com quem nos maltrata, com quem nos quer tirar não só o telhado, mas também o chão?

Zelensky tem razão. os Estados Unidos têm razão. A Europa tem razão. O Mundo livre tem razão. A paz na Ucrânia só se conseguirá quando o último soldado, o último tanque, o último carro de combate russo estiver na fronteira Russa. É lá que pertencem, ide pois para a vossa terra, que a seguir falar-se-á de paz!

29 abril, 2022

Soldadesca rasca...

A guerra na Ucrânia continua sem quartel, a sua marcha hedionda e genocida, matando, ferindo, deportando, sepultando em valas comuns, ou, simplesmente, abandonando os cadáveres nas ruas, nas vielas, nos quintais, enfim, nos destroços da destruíção que se manifesta por todo o lado...

Os mortos são de um lado e do outro, mas, infelizmente, do lado dos Ucranianos estão muitos milhares de civis, que se foram sem sequer terem na sua mão uma arma para se defenderem. Eram tão-sómente civis indefesos, idosos, mulheres e crianças!...

Putin, cinica e insanamente, continua a afirmar que a "sua operação militar" não é mais do que uma forma de libertar os Ucranianos! Libertá-los de quem e do quê? É tão inconcebível, são tão desastrosas, por manifesta falha mental, as suas afirmações que mais parece, estarmos em presença de um louco, de um ser desequilibrado, descompensado, e portanto, bem mais perigoso para o resto da Humanidade.

Não se vislumbra forma de acabar com tamanha tragédia para o ser humano. Nem o Secretário Geral da ONU, o Português António Guterres que se deslocou ao Kremlin e a Kiev serviu para aliviar o que quer que fosse. Dizem os chamados entendidos da coisa, que Guterres esperou tempo demais. Já deveria ter feito esta viagem logo após o início das hostilidades. Será que mudaria algo, teria sido diferente? Ninguém sabe!

Por entre todas as desgraças da guerra, por entre muitos crimes contra a Humanidade, ainda chegam ecos de que os soldados russos pilham, roubam, violam. Saqueiam aldeias por onde passam, surripiam telemóveis, objectos de valor. Chafurdam no lôdo que existe no fundo de todos os pântanos... Que chefia permite tais desmandos, que oficiais comandam tais hordas de monstros tão ignominiosos?