25 junho, 2020

Banco de Portugal em Família

Mário Centeno está à beirinha de ser nomeado para Governador do Banco de Portugal. O seu padrinho, leia-se António Costa, prepara-se para lhe "agradecer" os serviços a si prestados ao longo dos últimos cinco anos, em que foi Ministro das Finanças.
Não muda nada. Não muda nunca. Esta choça é sempre feita da mesma matéria orgânica que cheira mal p'ra quatorze. Não há nada a fazer. O poder, os lugares que dão prestígio, mas, e também, rendem muito dinheiro em honorários chorudos, passam sempre de mão para mão dentro de cada uma das duas famílias políticas que gerem isto a seu bel-prazer desde há quase cinco décadas. Não passa de uma mera manobra de cosmética, como já se adivinhava pudesse vir a acontecer.

Fica só uma pergunta: para que serve o lugar, o cargo de Governador do Banco de Portugal, se afinal, não chegam nunca a evitar o descalabro, a queda, a ruína, o saque feito ao povo português, como foram e são os casos dos BPN's dos BANIF's, dos BES's e suas subsidiárias, enfim, como se ocupam, o que fazem, o que governam e regulamentam?