Cristiano Ronaldo foi nas duas últimas décadas o expoente máximo do desporto mundial, a par de Lionel Messi, esse incontornável adversário que fez, também ele um trajecto fulgurante.
Como acontece a todos nesta vida, os anos passam inexorávelmente, e com essa passagem o corpo e as potencialidades físicas entram em declínio. Natural, nada de mais natural se nos mantivermos humildemente, na condição de humanos e nada mais do que isso...
CR7 tem vindo a dar indícios de que a sua curva descendente já aí está e, ao que parece, não está a saber lidar com isso. Vem isto a propósito, da sua última atitude pública por terras da Arábia Saudita, que lhe está a merecer duras críticas por não se coadunar, mínimamente, com a fama granjeada ao longo de toda uma carreira eivada de êxitos, títulos e o estabelecimento de novos recordes no desporto rei. Apalpar ostensivamente os genitais, quando os adeptos do clube adversário gritaram o nome do eterno rival Messi, não foi e não é algo de que Cristiano Ronaldo se possa vir a orgulhar, nem hoje, nem nunca.
Assim caem do pedestal aqueles que algures no tempo se acham, ou acharam Deuses, mas que, como se comprova, jamais passaram de meros ídolos... com pés de barro. E, como sabemos, raros são os ídolos que, sabendo sê-lo, ficam por direito próprio com lugar cativo na história.