20 maio, 2011

Juiza vs copos

Uma Procuradora, em Cascais, foi apanhada pela Polícia com 3,08 mg/l. de álcool no sangue, quando circulava em contra-mão. Obviamente, foi detida. Presente a Tribunal na manhã do dia seguinte, o Juiz de turno (seu colega, seu igual) ilibou-a da acusação sob o argumento de que um Juiz não pode ser detido por um qualquer agente policial, mesmo que em flagrante delito, desde que a pena prevista para o delito não ultrapasse os três anos de cadeia, como ocorria neste caso. A Procuradoria Geral da República não é deste parecer, mas...

Apetece perguntar: que merda de País é este, que merda de gente é esta que se permite ter estes comportamentos que vão contra tudo e contra todos, no que toca à justiça social, à igualdade, à moralidade?

Mais do mesmo...

Portas e Louçã, terçaram armas, ou melhor, argumentos, na defesa da "sua amada" que é como quem diz, na defesa do lugar, na defesa do estatuto de que gozam e que, de maneira alguma, querem perder. Vai daí, estiveram num frente a frente em que o Bloquista esteve bem melhor, do que tinha estado frente a Sócrates e, pelo contrário, o Centrista esteve algo mais retraído, mais metido em si próprio, como que suportando menos bem, as estocadas de Louçã, nomeadamente, aquela que Portas defende e que muitos desconheciam, de serem entregues senhas de alimentos aos portugueses em situação de miséria.

No restante, a repetição de argumentações já conhecidas e que nada de novo acrescentaram. Lamentável, o minuto final de Portas em que este aposta tudo nos jovens, ao ponto de quase implorar a que estes convençam lá por casa, pais e avós a votarem na "mudança"(?)