Pelé, o adeus ao Rei

Pelé faleceu hoje. 

Com o seu desaparecimento, o futebol mundial fica mais pobre, pois na verdade, ele foi e continuará a ser o símbolo, o astro maior de uma constelação de estrelas que, entretanto, apareceram e estão no activo ainda, ou já se esvairam com o inexorável passar do tempo.

Ao longo da sua vida sempre soube gerar em torno de si mesmo, uma aura especial, uma empatia e uma forma de estar na vida que o tiveram sempre à tona de todo o fenómeno futebolístico. Por onde quer que passasse, onde quer que estivesse sempre arrastou atrás de si uma legião de eternos admiradores, não só do futebolista, mas, e também, do Homem com carisma e sempre afável e acolhedor.

Agora que já se foi para o Olimpo onde todos queremos chegar um dia, fica a sua recordação, bem viva, na nossa memória.

Eusébio, a Lenda!

O "Rei" deixou ontem este nosso reino, este mundo dos vivos onde ainda nos encontramos. Partiu para o Paraíso, para o Limbo, onde todos o esperamos, possa ficar em paz e glória.

Para trás fica a memória, ficam as recordações de momentos verdadeiramente inolvidáveis que todos vivemos graças ao seu talento, à sua mestria, à sua força de vencer, ao seu carácter de lutador. Recordemos, ainda, Eusébio a título de exemplo pela sua simplicidade, pela sua humildade, pela unanimidade que sempre soube criar à sua volta. Eusébio soube estar muito para além dos clubes - o que sempre representou e todos os outros opositores -, soube criar consensos, soube unir as gentes à volta da sua postura em campo, e fora dele

Dos seus golos, das suas arrancadas, da violência e acutilância do seu remate, guardemos o melhor de um Homem bom, de um ídolo, de um símbolo e saibamos extrair para a vida de cada um de nós, tudo o que de bom fez para levar mais longe, sempre mais longe o nome da Pátria e de Portugal. Adeus Eusébio, até sempre! 

O "Rei" morreu

Quer se goste mais, ou menos, a verdade inquestionável é que desapareceu um vulto de renome mundial na cena da música pop e da dança, Michael Jackson. E, desaparece de uma forma inesperada (ou se calhar, talvez não...), apanhando o mundo e a sua legião de fãs de forma desprevenida, pois não era de forma alguma expectável, um desfecho como este.

Fica o espectáculo mais empobrecido pela sua perda, pelo vazio que agora está criado e pela certeza inabalável que aquele corpo franzino que dançava frenética e electricamente, como só ele sabia, jamais voltará a rodopiar num qualquer palco, num qualquer tablado...