12 dezembro, 2023

Fabulástico Costa

António Costa deu ontem uma entrevista à TVI/CNN, naquele que foi o primeiro dia como Primeiro Ministro de um Governo provisório.

E falou, e falou, e quase nos convenceu de que, afinal, a culpa de tudo isto, é do outro... Para ele, o tal parágrafo da PGR foi determinante, como determinante foi também, a má decisão tomada (segundo ele) por Marcelo Rebelo de Sousa, em dissolver o Parlamento da Assembleia da República. Deixou lascas pontiagudas para este, menos afiadas para a PGR, para a Oposição, e até, para dentro da sua máquina partidária.

Quanto à súmula daquilo que fez, o homem está muito orgulhoso do estado de benfeitoria e mais valia em que vai deixar o País a quem lhe vier a suceder, pois, segundo o seu parecer, desde as contas certas, até à Saúde, passando pela Educação, Justiça e demais sectores públicos, não esquecendo o sector privado e os seus 50% de contribuíção para o PIB, o "País está de boa saúde e recomenda-se". Parece que o homem vive numa qualquer outra galáxia diferente desta em que vivemos, pois como diz o velho aforismo, "o mais cego é aquele que não quer ver".

Enfim, paz à sua alma e vamos lá tentar viver com outros parceiros, que parecendo diferentes, no fundo, não passarão de mais do mesmo.

Identidade de género nas Escolas?!...

Auto-determinação da identidade de género nas Escolas..., vem aí o diabo! 

Foi na Quinta-Feira passada, 7 do corrente, último dia do Governo em plenas funções executivas, que a Governança apoiada pelo PAN e BE fez aprovar, na especialidade, a Lei que passa a permitir que as crianças e jovens exerçam(?) o direito de expressar a sua auto-determinação de identidade de género a um(a) responsável a criar nas Escolas...

Não há dúvida que nós somos mesmo um povo de vassalos, de subservientes... Os Ingleses já têm o sistema, leia-se problema, implantado em todas as Escolas do Reino Unido e o fiasco tem sido dramáticamente gigantesco. Pois, uma vez mais, aquilo que os Ingleses fizerem, nós vamos na sua esteira, e é uma mera questão de tempo, acabaremos por fazer as mesmas asneiras, as mesmas diatribes. Assim foi, aquando da Covid-19, como em tantos outros exemplos em que somos dum "seguidismo" dos Britânicos verdadeiramente confrangedor.

Pois, voltemos então ao caso que acaba de ser aprovado na nossa Assembleia da República.

Doravante, o menino ou menina podem, súbitamente, afirmar que se identificam com o género sexual contrário àquele com que a Mãe Natureza os brindou à nascença. E, vai daí, o rapaz, ou rapariga, podem querer utilizar não a casa de banho que sempre utilizaram, mas sim, a do sexo oposto... Estamos a alucinar a nossa Educação!... Como, se de repente, uma menina dos seus doze/treze anos esteja na casa de banho e lhe entre pela mesma porta um rapazote de quinze/dezasseis a desapertar a carçela da calça por que haja manifestado a sua queda para se identificar como menina... Vamos ter muito desassossego, vamos ter muito Pai de cabeça tresmalhada, vamos ter algumas violações, que bem poderiam, e deveriam ser evitadas, assim como teremos várias gravidezes não desejadas...

À Escola falta tanta coisa, falta tanta gente, faltam tantos Professores, Auxiliares e Técnicos, faltam tantas condições, falta tanta disciplina, falta tanta obediência, falta tanta coerência, falta tanto tempo de recuperação a todos os seus profissionais, e vem agora um qualquer decreto Lei, dizer que vai ser criado mais um Responsável que se ocupará de anotar quem assim se manifestar, mas, e também, se ocupará de fazer o necessário acompanhamento de todas as necessidades(?) a implementar...

Mas, estamos todos doidos ou vamos a caminho?... Então, se o menino se identificar com um gato, também vai passar a andar de quatro pelos corredores da Escola? (Em Inglaterra já assim é!) E, já agora, e se desejar um caixotinho com areia de sílica para verter os seus líquidos? E, nas aulas de Ginástica, como se vai processar o banho, no balneário, após o exercício fisico? Quem supervisiona, quem manda, quem é o tal RESPONSÁVEL que vai pôr mão nisto tudo?

Estamos mesmo a viver tempos que não têm nenhum termo comparativo no passado recente. Estamos a trilhar o caminho das pedras, do retrocesso, de regresso a um primitivismo que não aproveitará a ninguém, e que deixará as suas sequelas psíquicas e psicológicas que acompanharão o resto da vida daqueles que forem apanhados nesta malha de histeria e de loucura colectiva, em que nos vamos enfiando no bêco da vida...