Ai Brasil, Brasil...

Deseja-se, bem do fundo do coração, que o que se preconiza, que o que se prevê possa acontecer, não aconteça deveras... É que o Brasil brasileiro, o Brasil meu irmão, o Brasil que fala a minha língua, o Brasil intenso, profundo, caloroso, o Brasil que todos nós Portugueses acabamos por sentir cá por dentro, esteja tão perto de caír no abismo, de se esmagar no chão, de sofrer nas ruas e avenidas, nos morros e favelas, nas praias de areia dourada, ou bem juntinho ao Céu onde está o Corcovado, receia-se, que o grande Brasil possa, na mira de mudar, de castigar, de punir quem tão mal os tem dirigido, possa, agora, escolher, não um mal menor, mas sim, votar num Mal bem Maior, num mal que leve a grande Nação Brasileira de volta às trevas, ao fascismo ditatorial que, certamente, fará correr o sangue de tantos e tantos inocentes Acorda Brasil, enquanto é tempo!...

Somos todos Charlie!

"JE SUIS CHARLIE" é o grito que ecoa no meio do silêncio da consternação que paira sobre toda a França, sobre a Europa, sobre o Mundo, enfim!

O terrorismo bárbaro e hediondo de bestas humanas à solta que assassinam a sangue frio gente a esmo, gente que nem sequer conhecem, é demasiado aterrador para que nos calemos. Como dizia o Director do Semanário "Charlie Hebdo", agora desaparecido: "... é preferível morrer de pé do que viver de joelhos!"

Unidos seremos mais fortes. Pois que se unam todos os Homens e Mulheres para dessa forma podermos dizer: "Ide-vos malditos terroristas, sanguinários embrutecidos, ficai na "vossa terra", queimai a vossa ceara, bebei do vosso ódio, sede prisioneiros de tiranos e de caciques que vos agrilhoam e escravizam, mas deixai-nos em paz, deixai-nos viver livres de pensamento, de opinião e de atitude. Ide-vos!..."