Nos Estados Unidos da América, trava-se neste momento uma batalha sem quartel para a eleição do próximo Presidente. Os candidatos no terreno, Kamala Harris, pelos Democratas, e Donald Trump, pelos Republicanos vão esgrimindo argumentos para convencer o eleitorado daquele grande País.
Se Kamala Harris tem um discurso articulado, bem estruturado, inteligente e sagaz e vai apresentando as suas propostas de governação, já Donald Trump não tem discurso algum que seja digno desse nome, tudo o que diz é gritado, vociferado, irónico, maldoso, insultuoso e não demonstra capacidade alguma para articular ideias. Muito do que diz é extraordináriamente perigoso, já que preconiza, caso venha a ser eleito, ser um verdadeiro ditador no primeiro dia da sua governação, afirmação que por si só, já deveria deixar os cabelos em pé de todos os Norte Americanos.
Um homem que afirma que passará uma esponja e perdoará/apagará todos os ilícitos criminais a todos os criminosos que invadiram o Capitólio, a 6 de Janeiro de 2020, invasão essa que teve a sua mão satânica na condução e no incitamento de todos aqueles milhares de desordeiros que deixaram um rasto de vergonha inimaginável na História da grande Nação Americana. Isto, sem contabilizarmos as 5 vidas que se perderam em tão trágico acontecimento. Com este histórico no cadastro, com algumas dezenas de crimes mais a serem ainda objecto de julgamento em Tribunal, como é possível que um idoso deste quilate, já com algumas incoerências intelectuais, no que concerne ao raciocínio e à lógica mais básica, esteja ainda a concurso e a fazer campanha eleitoral? Que raio de Povo é este que não distingue entre a democrática clarividência e lucidez de Kamala Harris e o discurso autocrata, retorcido, inflamado de ódio e revelador de uma galopante insanidade mental? Mas, qual é a dúvida?
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