Infelizmente, ribombou nos noticiários de hoje. Nos últimos dias, aconteceram três partos dentro de ambulâncias da zona de Ourém e Fátima. Que vergonha minha gente! Tenho pena de me dizer Português, de me achar cidadão de um País quase milenar, tenho vergonha de pertencer a uma Europa, como País integrante da Comunidade Europeia e continuar a assistir a este calamitoso estado de coisas! Basta desta horrível tempestade em que ceifam a nossa paciência e não só, ceifam a vida de muitos de nós também.
De permeio, por entre as excentricidades dos nossos políticos (vejam-se as férias de Miguel Albuquerque, na Madeira, enquanto a ilha tem ardido nos últimos onze dias e as de Luís Montenegro que decidiu ir para a cidade de Natal, no Brasil, para local de luxo, com mulher e filhos, pois claro!, mas se fez acompanhar também, da sua segurança pessoal... - seguranças sortudos, hein!) pergunta-se: sendo que as férias são absolutamente necessárias para recarregar baterias, será que, com problemas tão sérios entre mãos, não seria melhor "pegar o touro pelos cornos primeiro" e ir de férias um pouco mais tarde, depois de debeladas todas estas crises que amarguram e trazem sofrimento atroz, a quem tem que viver momentos de tanta ansiedade e preocupação?
Não passa de uma mera pergunta que fica no ar, mas que não deixa de ser pertinente, ai isso, não deixa não! Entretanto, vamos amontoando pequenos indícios que nos mostram à saciedade, que a treta cheira da mesma maneira. Não há como evitá-lo: Quer dum lado, quer do outro da barricada, os artistas, os mentores, os tais que deveriam dar exemplos a todos os outros, não passam de meras cópias do que deveriam ser: originais, credíveis e sérios... Tanta parra para tão pouca uva!
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