13 janeiro, 2022

A corda vai partir...

Nas Escolas deste País, passou a ser regra  implementada pela DGS, que caso haja um ou mais alunos infectados numa turma, os restantes elementos da dita turma subsistirão na Escola continuando a ter aulas presenciais, sem problemas de maior. Só irá para casa, e passará a ter aulas online, aquele aluno que seja irmão de um caso positivo. Em todos os restantes, quer estejam vacinados, ou não, não haverá nenhuma outra tomada de posição. A Escola é para continuar presencial!!!

Vai haver casos aos montões, de turmas onde, sucessivamente, irão para casa alunos uns atrás dos outros, devido à sua condição de positivos. É uma questão de tempo! Aliás, soubemos que na zona Norte há Escolas onde, na actualidade, estão 2/3/4 alunos por turma, em casa por terem testado positivo. E a razia vai continuar a crescer sem dó nem piedade. Fica uma pergunta: E quanto a Professores e Auxiliares, absolutamente imprescindíveis, ao funcionamento da máquina escolar, quantos terão que caír doentes, antes que se tomem medidas preventivas bem mais efectivas? Já alguém, dito responsável, terá inventariado as aulas presenciais versus online, em que numa semana/quinzena estão metade dos alunos dentro da Escola e outros em casa, em regime de rotatividade, para diminuír o número de presentes em espaços acanhados e sem hipóteses de ventilação, vulgo, salas de aula?

Não se compreende este atirar com todos para a fogueira, como se nada estivesse a acontecer... A saúde mental das crianças e jovens está em risco, senão tiverem aulas presenciais, segundo opinião de alguns entendidos. Mas, e a saúde mental de toda uma população adulta que está dentro das quatro paredes da Escola, não interessa para nada? E a saúde dos familiares de toda esta gente, também não conta para nada? É bom que todos tenham consciência, que muitos dos que vão diáriamente para dentro de uma Escola, vão à beira de uma crise de pânico, vão "como boi para o matadouro", sempre a perguntarem-se: "até quando, quando é que me vai tocar a mim?...