03 janeiro, 2024

Bolsonaro, ainda?...

Bolsonaro, lembram-se dele?, veio a terreiro para apoiar cá um dos mestres da nossa barca política. Não há dúvida, eles conhecem-se, eles cheiram-se mútuamente, eles pertencem-se, eles fazem parte da mesma tarte, sabem à mesma coisa, estudaram pela mesma cartilha.

Ressuscitou, provindo do além, donde nunca deveria ter saído para debitar mais algumas aleivosias, para além das muitas que compôe o cardápio do insigne figurante de uma qualquer encenação trágico-cómica, prestes a fechar portas, rumo à falência total, por falta de audiência qb.

Paz à sua alma e oxalá fique por onde tem estado para gaúdio e tranquilidade generalizada do resto da rapaziada.

SNS em agonia

A Saúde anda pela hora da morte!...

É difícil por mais que recuemos no tempo até aos idos de 1976 - ano da criação do SNS - encontrarmos uma situação tão calamitosa, em termos de prestação de cuidados hospitalares, como esta que ora vivemos. 

António Costa, o ainda Primeiro Ministro e, tão irritantemente obcecado em nos fazer crer que não vivemos neste País, mas sim numa qualquer outra República lá da cabeça dele, de conluio com o seu inenarrável Ministro da Saúde, de seu nome Manuel Pizarro, vão atirando para debaixo do tapete todo o caos, toda a ingovernabilidade, toda a incompetência de que padece o Sistema Nacional de Saúde e, por arrasto, todos os Portugueses que tenham que recorrer às Urgências hospitalares.

Tempos de espera que rondam as dez, quinze, ou vinte horas de espera, são coisas de terceiro Mundo, são indignas de um País que se quer projectar a nível de uma Comunidade Europeia, à qual pertencemos. Nunca aconteceu! E, acontece, justamente com um Governo chefiado por alguém que desde a primeira hora nos "vendeu" a ideia: "...connosco a austeridade acabou. Vamos virar a página!..."

Triste sina esta por que passamos. Triste história esta que muitos terão para contar, depois de perderem algum dos seus, nestes tempos de tantos e tantos constrangimentos, que alguns levam ao fecho, puro e simples, de sectores inteiros de certas especialidades, em tantos hospitais de Norte a Sul do País. Ouvir Manuel Pizarro tentar justificar o injustificável, é absolutamente insuportável!


Anciãos sanguinários

O mundo continua numa convulsão assustadora...

As guerras Rússia/Ucrânia e Israel/Hamas têm provocado verdadeiros cenários de horror e devastação, o que nos leva para imagens de uma tamanha brutalidade exercida sobre populações civis, que não deveriam estar a ser massacradas desta forma impiedosa.

São os velhos que tudo resolvem, tudo mandam, tudo ordenam, tudo decretam. E, vai daí, toca a mandar centenas de milhar de homens jovens para guerras, para acções bélicas terríveis em que se matam uns aos outros, não conhecendo os seus antagonistas e, na maior parte dos casos, sem saberem sequer, a razão pela qual estão a morrer...

São assim as guerras. São assim os senhores da guerra!

Um dia, depois de muito sangue jorrado, de muita vida perdida e de tantas outras absolutamente destroçadas, hão-de juntar-se num qualquer salão pomposo, onde chegaram pisando uma qualquer passadeira vermelha, para assinar um qualquer armistício. E, far-se-á tudo sob os holofotes das televisões, sob os flashes das câmaras de "free-lancers", para dar ao mundo a pseudo imagem da sua enorme "grandeza e magnanimidade"...

E, erigir-se-á um qualquer monumento, ou uma qualquer estátua para assinalar aos vindouros as dezenas ou centenas de milhar de mortos que sucumbiram em combate. 

Nada mudou! Estamos tão primitivos como há séculos atrás!!!


Lembrei-me de ti...

Ainda vogas na crista da onda, desse mar de recordações de que é feita a nossa vida. Ainda te vislumbro, por vezes... Ainda habitas num naco de mim que é feito de risos, de lágrimas, de alegrias e de gritos interiores que, nem eu mesmo, sei explicar. Estás ainda presente no meu dia-a-dia, em algumas das minhas noites e em muitos momentos, em que me deixo tolher pela nostalgia. Onde quer que estejas, eu sinto-te por perto...

Até um dia destes!...