01 dezembro, 2014

Xanana - o caminho pedregoso...

Xanana Gusmão, ex-guerrilheiro, ex-chefe da Fretilin, ex- Presidente, ex-Primeiro Ministro, actual não sei bem o quê, aqui há uns tempos atrás deu ordem de expulsão a magistrados portugueses que estavam no território Timorense para ajudar a criar um sector de Justiça.

Com tal atitude criou um incidente diplomático e a nossa governação tomou a atitude acertada de mandar regressar de imediato todos os nossos cidadãos, exigindo um posterior pedido de aclaração e de desculpas.

Xanana já veio a público dizer que não há desculpas entre irmãos! Ora bem, para este senhor, mesmo que um irmão insulte ou dê uma bofetada no outro, não se passa nada, não há qualquer necessidade de uma explicação sequer, para justificar o erro. Um erro é sempre um erro, tem sempre o mesmo peso, seja aqui, em Timor ou na Tasmânia. Um erro não justifica um segundo, mas sim a atitude responsável da sua assunção, por parte de quem o cometeu, e o necessário arrependimento. Não o fazer é burrice, é ter um ego maior que o umbigo ou, então querer trilhar caminhos despóticos de quem acha que agora (que tem petróleo) tudo pode, tudo manda...

Hooliganismo em Madrid

QUE RAIO DE HUMANIDADE É ESTA?

Adeptos das claques de futebol do Deportivo da Coruña e do Atlético de Madrid, envolveram-se numa autêntica batalha campal na capital espanhola, este último Domingo de manhã. Desses confrontos ressalta a morte de um homem que levou com uma barra de ferro na cabeça, barra essa, de 2,5 cms. de espessura. Como se não chegasse esta brutal agressão, atiraram o homem a um rio.

Ao que parece, os da Corunha deslocaram-se a Madrid com o propósito único de provocarem desacatos, já que para escaparem ao controlo que a polícia usualmente faz dos movimentos das claques, foram alugar autocarros para a deslocação, não na Corunha mas sim, na cidade vizinha de Lugo.

Parece que voltamos aos tempos do Coliseu Romano em que os homens eram atirados às feras. Como continuamos tão primitivos?! 

FOME, essa maldição.

Ontem, o Banco Alimentar contra a Fome levou a cabo mais uma vasta operação de recolha de alimentos destinada a ajudar os mais carenciados, todos aqueles que passam por horas bem difíceis.

Nesta verdadeira batalha a favor das crianças, dos mais idosos e, essencialmente, de todos quantos passam privações, estiveram cerca de 4.200 voluntários, homens e mulheres, rapazes e raparigas valentes, corajosos(as) de antes quebrar que torcer.

A todos, MUITO OBRIGADO pela vossa partilha, pelo vosso esforço, pela dádiva sem nada pedir em troca! 

A política, aos políticos...

O fim de semana foi pródigo em reuniões, congressos e outras manifestações de índole política. Muito se falou, muita faladura se botou, muito se propalou e pouco se disse. Vejamos:

No PS, António Costa falou, falou e falou (até gritou!) e pouco adiantou. Nada de importante, nada quanto a eventuais consensos na área do arco do poder, pouco quanto a possíveis alianças à esquerda (PC e Bloco) e nada quanto a alternativas de governação. Pouco, quase nada, se não fosse a grande azáfama dos "media" em dar cobertura a quase tudo e a quase todos.

No Bloco de Esquerda Catarina Martins e João Semedo azedaram! Ela diz que ele, na hora da retirada, foi elegante e muito lhe ensinou. Ele saíu ou foi empurrado?

Quanto "aos finalmente", o Partido ficou sob a batuta de seis Coordenadores e uma porta voz: ela, Catarina Martins! Parece que estamos a assistir a um suicídio colectivo, ou será que é mais uma morte lenta?



Dia mundial da Luta contra a SIDA

Celebra-se hoje o Dia Mundial de Luta contra a Sida. Parece impossível que estejamos a viver com esta calamidade desde há três décadas e que tenhamos que contabilizar muitos milhares de mortes a nível global.

Estranho é, no entanto, verificar que foram registados em Portugal no último ano, mais 1.400 novos casos, sendo que estes casos se estendem desde os 14 até aos 81 anos de idade. Não há dúvida: continua a ser um caso de educação, ou se calhar, da falta dela. Falemos mais sobre a matéria, façam-se mais campanhas em prol da diminuíção dos números, leve-se a matéria aos bancos de escola de forma ainda mais intensa, do que aquela que tem sido feita. É que, a disseminação ainda aí está, a cura está por descobrir e ninguém está livre de que tal desgraça nos não entre família adentro.