13 dezembro, 2020

Cabo Verde e um dos seus...

Um cidadão Cabo Verdiano - José Brito, de seu nome - salvou das águas do Tejo onde tinha caído, um homem de 68 anos de idade.

Com bravura e estoicismo, este Homem não hesitou em atirar-se à água para socorrer um seu semelhante, que na altura, estava em situação de tragédia iminente.

Parabéns ao Ser capaz de tal altruísmo e oxalá a vida lhe sorria, pois bem o merece

SEF, PSP e algumas diferenças

Há 9 meses atrás, 3 inspectores do SEF assassinaram, com laivos de rara violência, um cidadão Ucraniano que tinha acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa.

Ontem, um outro cidadão Ucraniano, foi preso - e bem! - pela PSP de Vila do Conde, após ser apanhado a conduzir com mais de 2,56 gr/l de álcool no sangue.

Há uma tentativa de enlear os dois casos, como se de um único se tratasse, pincelando ambos com adjectivos de racismo, violência e de xenofobia, quando há que distinguir sem titubear, a diferença abissal do comportamento das autoridades Portuguesas em ambos os casos.

No primeiro, ao que parece, não há grande matéria para discussão: o cidadão estrangeiro foi morto, aparentemente, sem nenhuma razão que o justificasse, razão pela qual os 3 inspectores, pessoal de uma empresa de segurança privada e elementos ligados ao sector de saúde a actuar naquela instalação, não fizeram tudo o que deveriam para evitar um tal desfecho.

Já no segundo, ocorrido em Vila do Conde, as autoridades actuaram em conformidade com o disposto legalmente, já que o cavalheiro Ucraniano conduzia na via pública em estado de grande embrieguês, pondo em risco, não só, a sua integridade física, mas, bem mais grave, a integridade física e vida de todos os restantes utentes da via pública. Se no auge da sua bebedeira, porque há "vinho" feito de fúria e agressividade, teve que ser dominado, algemado e se dessa refrega, advieram encontrões e algumas escoriações, valha-nos Deus, as autoridades estiveram bem e fizeram aquilo que nós esperamos que façam.

Não sacrifiquemos, em vão e desnecessáriamente, as Polías Portuguesas quando elas actuam para preservar o bem comum e a nossa paz de espírito. 

PSP, uma vez mais: Obrigado!

Morte de um Polícia quando defendia mulher indefesa

Um agente da PSP, de Évora, e, no gozo de uma folga, presenciou um crime de violência doméstica praticado na via pública.

Não obstante estar ausente do serviço, viu-se, enquanto cidadão e agente daquela corporação policial de segurança, na obrigação de intervir. 

Salvou a mulher da fúria do agressor, mas pagou com a vida tal intromissão na vida daquele casal; o agressor  - guarda prisional - meteu-se no seu carro e atropelou mortalmente o seu contendor, arrastando-o na frente do carro por cerca de quarenta metros.

Quantas vezes vilipendiados, quantas vezes injustiçados, quantas vezes suspensos e sem vencimento e ainda sujeitos a processos de investigação interna, eis um elemento da nossa polícia que deixa viúva e filhos orfãos para salvaguardar a vida dos outros.

Toda a minha admiração e consternação por esta perda inglória!


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Consoada: Haja paciência, por favor!

Mais de 4.000 pessoas testaram positivo; novo recorde, infeliz, de mais 98 mortes.

Estamos a caminhar a passos largos para o Natal, onde se esperam maiores reuniões familiares para a celebração da Consoada. Lamentávelmente e a despeito de todas as recomendações dos mais altos especialistas na matéria, imagina-se que tais recomendações não terão o eco desejado. As consequências.a verificarem-se, ocorrerão lá para meados de Janeiro próximo...

Como seria bom que este cenário que se afigura trágico e de consequências fatais para alguns de nós, não se verificasse... Façamos um esforço e controlemo-nos a preceito para evitar males maiores. Vá lá, o preço a pagar é demasiado alto!...