Olá, tu por aí?...

Como eu adorava poder afagar a tua face... como eu gostava poder enlear meus braços à volta do tua cabeça e beijar a tua pele... como seria bom ouvir o teu arfar e contigo comunicar... como eu queria, Deus meu, poder ter-te ainda, pelas minhas cercanias...

Por onde quer que andes, eu sinto que não andas longe. É, como se, bem lá no fundo, eu sinta que estás por perto, que velas por nós, que nos afagas com teu sorriso algo tímido, mas sempre presente...

Um beijo sentido e aquele abraço que está dentro de mim.

Até um dia destes! Até breve!!!

Algures, eu sinto-te!

Faz algum frio. Lá fora, sopra um vento gelado, de norte...

A noite, sombria, mancha de matizes escuros, aquela rua que juntos percorremos. Uma vez. Tantas vezes...

A aurora aparece de mansinho, como que a amenizar o breu da noite que se finda.

A viagem que fizemos, foi curta. Tão curta! Às vezes, parece irreal que assim tenha sido.

Ficou a saúdade. Ficou a memória. Ficou a tua imagem. Ficaste em mim...algures cá por dentro.

Quis dizer-te olá, até sempre.!

Um dia destes, encontro-te de novo. Tenho a certeza!

 Até lá!...

Nostalgia

Faz um lustro que partiste...

Saudade? Sentimento de perda? Ausência? Sim, um misto de tudo isto quando, nem que seja por um só momento, de vez em quando, quando Deus assim o entende, tu me afloras o pensamento e te recordo com profunda nostalgia.

Estejas onde estiveres, está ciente que me borboleteias o pensamento. Nem que seja por um só momento..., de vez em quando!

Covid a galgar terreno

Estamos às portas do Verão.

O tempo está seco, os dias estão de calor, tudo indiciaria estarmos em tempos de acalmia no que concerne à pandemia. Mas, não é assim! Tivemos hoje 1.350 novos casos e 6 mortes para lamentar. Este inferno parece jamais ir ter fim. A gente relaxou, a malta acha que o pior já passou, a vacinação veio trazer à cabeça de alguns - muitos, infelizmente! - a falsa ideia de que agora "já se pode..."

Para onde vamos, a continuar pela vereda desta maneira?...

E há quem fale em férias. E há quem fale em viajar. E há quem fale em concertos e casamentos, e baptizados, e comunhões, e bailes de finalistas...

E... fica a pergunta no ar: até quando esta inconstância, esta incerteza, esta ausência de ti, e de ti, e de ti, e dos teus abraços?...

Faria hoje...

Se cá estivesses, hoje, far-te-ia uma festa no rosto. Dir-te-ia o quão importante sempre foste para mim, embora nunca tenha sido capaz de to dizer.

Hoje, onde quer que estejas, fica seguro de que sempre te quis...               

Estás em mim

Hoje, tal como ontem, tal como em tantos outros dias e noites da vida, quero que saibas que te recordo. Continuas a habitar-me a memória. Continuas em mim, onde quer que estejas, onde quer que te encontres... Que a luz Divina te alumie e conduza pelas veredas do Paraíso.

Um Postal de Natal que não chega...

Tenho um Amigo, de entre mais alguns que conto na memória! Um Amigo com quem privei 2 vezes por ano, uma semana de cada vez, há cerca de 35 anos atrás e o que nos juntava era o trabalho. A diferença de idades entre nós era grande, por isso, a sua reforma já lá vão cerca de 20 anos, limitou-nos ao contacto anual, por esta altura de Natal em que escrevemos meia dúzia de linhas um ao outro, contamos as nossas coisas, falamos da Família, planeamos o tal reencontro que ainda não conseguimos e, obviamente, juntamos o postal de Boas Festas. O meu Amigo vive além mancha, é britânico, muito Amigo, muito 'gentleman' e, também, como seria de esperar muito pontual. Mas, este ano não o foi! Ainda não recebi o seu postal de Natal nem as suas novas... Estou inquieto...