Mostrar mensagens com a etiqueta escola. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta escola. Mostrar todas as mensagens

28 janeiro, 2024

Escola do Vimioso, que vergonha!

Chicoteou nas notícias de telejornal, em horário nobre. 

Uma criança de 11 anos, aluno da Escola de Vimioso, foi agredida brutalmente por um grupo de 8 colegas do mesmo estabelecimento de ensino, com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos, grupo esse composto por meliantes malfeitores, verdadeiros gangues juvenis, entre os quais se encontrava o irmão do agredido. A agressão, essa é de uma aterradora malfeitoria, já que se tratou da sodomização com um cabo de vassoura... Não há palavras para descrever tanta maldade, tamanha má formação, um acto do mais vil e criminoso que estes "jovens" que temos que passar a mão por baixo, pois são ainda criancinhas, coitadinhas, vão passar ao lado de uma grande tareia, de uma grande punição que os fizesse, por uma vez que fosse, parar para pensar e serem sumáriamente encaminhados para um severo castigo que jamais os fizesse esquecer o quão maus, quão maldosos, quão criminosos, quão cruéis, quão inúteis serão para uma Sociedade que os virá a integrar, mais cêdo ou mais tarde, com estas cabeças desfeitas, com estes cérebros absolutamente esfrangalhados e que não aproveitarão a ninguém!...

Infelizmente, a Escola calou! Infelizmente, o Ministério da Educação, não se pronunciou! Infelizmente, o director daquele Agrupamento de Escolas, silenciou! Bendita seja a Médica que assistiu a criança de 11 anos, que perante a gravidade do que constatou, chamou a Polícia!!!

13 janeiro, 2024

Chora Escola, chora...

Uma rapariga estudante de 16 anos, aluna do 11º. ano de escolaridade, faleceu por ter chocado com uma porta de vidro na sua Escola, em Seia. Um fatídico episódio com contornos surreais, já que não se espera que uma qualquer porta de vidro se possa desintegrar, e os seus bocados cravarem-se-nos no corpo como lanças fatais.

Estas grandes estruturas vidradas, como é o caso de uma porta de entrada/saída numa escola, costumam ser de vidro sim, mas este vidro costuma ter uma estrutura interna, aquando da feitura industrial do vidro em si mesmo, feito de uma fina malha de arame, para evitar que, em casos de choque inopinado, o vidro se estilhace em perigosos bocados. É o denominado vidro aramado, que quando sujeito a uma forte pancada, estilhaça, fragmenta-se, mas mantém-se inteiro pela tal estrura aramada no seu interior. Ora, não foi o caso, infelizmente! O vidro partiu-se aos nacos, sendo que um deles se cravou no corpo da jovem provocando-lhe a morte.

E, pronto! Lá temos mais uma tragédia, como tantas outras em que somos férteis, em que as situações se vão empurrando para a frente com a barriga, e depois, logo se vê! Se este vidro que, provoca tão trágico desfecho não é o que deveria ser, por uma qualquer teoria economicista, ou pelo desleixo de alguém que deveria estar mais atento, então já não podemos esperar muito mais desta Humanidade em que nos vamos desintegrando pelo desamor que nos consome.


19 dezembro, 2023

Auto-determinação de género - saber mais

Para memória futura e saibamos do que se fala 

Num artigo do SAPO/Executive Digest sobre a auto-determinação de género nas Escolas, que poderá ler dando uma clicadela no 'link' acima, voltamos uma vez mais ao assunto depois de o termos abordado aquando da sua aprovação na Assembleia da República, há uns dias atrás, por entendermos ser uma temática muito fracturante que virá trazer novos desafios, novas realidades, novas problemáticas à Escola Portuguesa, como se esta não estivesse já pejada de uma panóplia infindável de questões por, e para resolver.

À Escola tudo! À Parentalidade, à Casa, quase nada!

Os Pais concebem os meninos e, na maior parte dos casos, para desgraça desta Sociedade que somos, a Escola que faça o resto. Que os eduque, que os instrua, que os alimente, que lhes dê os livros, que lhes dê, nalguns casos, computadores, que os ature, que suporte as suas birras, ou a sua má criação congénita, que os proteja e os sinalize à CPCJ, quando disso fôr o caso, enfim, só faltava esta de a Escola ter que "criar condições, quando necessário", nomear um "Responsável" que receba os pedidos, os acompanhe e deles se encarregue, quando quem deveria fazer este acompanhamento (a CASA) há muito se demitiu dessa função fulcral e absolutamente essencial na "feitura" humana e social, que não só a estudantil!...

Mas, afinal, para onde caminhamos?... 

Esperemos para ver se o Presidente da República veta, como seria desejável, ou promulga e torna em Lei este diploma. 


03 dezembro, 2023

A Escola, esse "parente" pobre...

A Escola é fonte de saber, é mina do conhecimento, mas, é também alpendre onde se acoitam tantas carências...

A Escola tem que ser, ou devia ser, Inclusa e Inclusiva. Isto é, qualquer que seja a procedência, qualquer que seja o extracto social, qualquer que seja a côr da pele, qualquer que seja o credo religioso, qualquer que seja a deficiência fisica ou psico-motora, a Escola é, e sempre será, o primeiro bastião, a primeira pedra na construção e constituíção de cada um dos seus alunos, como alicerce do seu amanhã, do seu futuro próximo. Mas, a Escola não está a ser nada disso!

A Escola está a transformar-se, gradualmente e por cada ano que passa, numa outra coisa. A Escola alberga dentro de si própria, uma nova filosofia, um novo conceito, cujas coordenadas vêm de cima, do poder instituído, em suma, do poder político.

À Escola tudo se pede, tudo se exige e tudo se restringe, porque a Escola não tem Professores, a Escola não tem Funcionários em número suficiente, a Escola não tem Psicólogos, a Escola não tem Professores do Ensino Especial, a Escola não tem edifícios condignos, a Escola não tem meios informáticos como computadores e projectores, como se exige nesta era da digitalização. A Escola, em muitos casos, não tem sequer, pavilhão de Ginástica; a Escola tem, isso sim, em tantos outros casos, tectos por onde entra a água da chuva, tem janelas que não vedam o frio no Inverno, tem pavimentos degradados, tem cantinas obsoletas e ultrapassadas no tempo...

E, depois, temos uma Governação, qualquer que seja a côr dominante em S. Bento, que está sómente preocupada com as percentagens de sucesso a transmitir ao nosso Instituto Nacional de Estatística, que por sua vez, as fará chegar à O.C.D.E. de forma a ficarmos bem na fotografia. Cada chumbo, cada criança que repete o ano, custava há dois anos cerca de 5.500 euros/ano ao Estado, daí a instrução do Ministério que tutela a área da Educação, no sentido de agilizar, de facilitar, de deitar para trás das costas tudo o que seja exigência dos saberes, provas efectivas de tais saberes, regras quanto ao mérito, quanto à disciplina, quanto à educação cívica, quanto à postura comportamental, quer seja na vertente individual, quer seja na vertente colectiva.

Tudo se esboroa desta forma capciosa. Tudo se altera, tudo se muda, tudo se garante, tudo se dá por ganho, quando nada está garantido, nada está sólidamente conquistado, bem longe disso. Grita-se aos sete ventos que temos estado a produzir a geração mais qualificada, mais apetrechada em conhecimento, em competências, em especialização. Desenganem-se!!! Extraíndo do todo da nossa camada estudantil, talvez uns lisongeiros 20%, crê-se que os restantes são de uma ignorância que até dói, que é absolutamente confrangedora. Não sabem escrever um parágrafo inteiro sem cometer erros ortográficos, não sabem classificar uma oração em contexto gramatical. Desconhecem em absoluto os mínimos da nossa História de nove séculos, não fazem ideia de quantos rios correm em Portugal, de qual a altitude da mais alta serra do nosso território. Tirando-lhes as redes sociais e a muita apetência por meios electrónicos, são incapazes de, mentalmente, fazer uma multiplicação simples sem uma calculadora por perto...

Como se não chegasse todo este cenário quase Dantesco, há que acrescentar a Casa, ou melhor dito, a ausência da mesma. Pais e Avós, numa esmagadora maioria, há já algum tempo que se demitiram da sua mais elementar obrigação, como seja: educar, orientar, dialogar, respeitar e dar-se ao respeito, gerir e forçar a criação de regras, de disciplina, de ensinar a humildade quando disso fôr caso e estimular a auto-estima no bom sentido, visando a evolução e o desenvolvimento físico, mental e psicológico do jovem em crescimento. Mas, os corredores das nas nossas Escolas têm muito pouco disto! Tirando 3 ou 4 pérolas que possam existir numa turma de, digamos 23-25 alunos, o resto são pequenos delinquentes, são precocemente, marginais em potência, que quando em grupo, assumem laivos de uma força física que, fácilmente, pode descambar para a asneira e para a desgraça.

João Costa, o ainda Ministro da Educação (até quando?) vai assobiando para o lado, como que a tentar ignorar, a passar ao lado, duma realidade que já está instalada na nossa Escola, principalmente, nas três ou quatro grandes urbes do nosso País, aquelas onde o número de bairros sociais e de Famílias carenciadas e desustruturadas é mais visível e mais real. Nestes casos, a Escola e uma sala de aula, ou um corredor da mesma, são já locais de massiva grosseria, de má educação, de insulto gratuíto em altos berros, de "bullying", deles para com eles e deles para com Funcionárias e Professores, que são escassos para as necessidades e não podem, portanto, assegurar que a Escola seja um local de transmissão de conhecimento sim, mas, e também, de harmonia, de respeito e de cultura cívica, como deveria ser.

Os Professores estão esgotados. O Pessoal Auxiliar, manifestamente insuficiente, está esgotado. Os Professores consomem a maior parte do seu tempo de vida docente, preenchendo grelhas avaliativas, lendo normas e decretos lei que as Direcções lhes encaminham por e-mail em catadupa, elaborando testes avaliativos, quer escritos, quer auditivos (falando no caso das Línguas), fazendo a sua posterior correcção. Os Professores recebem Pais ou Encarregados de Educação quando são "bafejados" com uma direcção de Turma, prestando esclarecimentos sobre aproveitamento escolar, sobre postura comportamental, encaminhando para a "CPCJ" (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens), quando, desgraçadamente, a casa desustruturada conduz a que seja o Professor a sinalizar o/a menor perante as autoridades e a Segurança Social. Enfim, o calvário de todos os dias, de todas as semanas, de todos os meses e de todos os anos, leva a uma exaustão emocional, física e psiquica que deixa todos os Profissionais que trabalham nas quatro paredes de uma Escola, bem perto de um ataque de nervos, de uma depressão contínua e de um estado de manifesta infelicidade permanente...

Para culminar, acrescentar tão só, o quão útil seria para o futuro e para a segurança de todos, que a Tutela ousasse instalar câmaras de vigilância dentro das salas de aula, de forma a estancar, enquanto é tempo, esses rios de indisciplina, de total ausência de regras, de total desresponsabilização dos prevaricadores, que acham que tudo podem, que não aceitam um "NÂO" em caso algum, que usam a arrogância e o desrespeito como arma do dia-a-dia, logo agora que estamos a receber jovens de várias latitudes, de vários credos, de várias culturas, gerando um caldo multi-rácico que pode revelar-se um caldeirão fumegante e altamente perigoso dentro da próxima meia dúzia de anos. Pensem nisso senhores do poder, mas pensem rápido, pois sois demasiado permissivos e pactuantes com todos aqueles que precisam ser energicamente travados, antes que venhamos a lamentar algo de irremediável e sem regresso!!!



26 setembro, 2023

Um Professor feito em 2 anos???

Foi nem mais, nem menos, com palavras do jaez das que encimam este post que João Costa, em entrevista ao canal 1, se expressou perante o Jornalista João Adelino Faria e todo um Povo, através das câmaras de televisão. Decididamente, este senhor - Ministro da Educação - não está bom da cabeça, não está no seu perfeito juízo, sofre de um qualquer desvio de personalidade que o faz dizer asneira sobre asneira, e pior, o leva a fazer coisas inimagináveis que nem o mais tenebroso dos políticos se tinha atrevido a fazer até esta data.

"Faltam Professores a Sul..." Então vamos incentivar a sua formação nesta zona do País, foi a resposta do Ministro. Quando confrontado pelo Jornalista que isso será um processo moroso e que levará anos a concretizar, a resposta, titubeante, e com ar de pânico estampado no olhar veio em forma de atoarda, de asneira pegada: "um Professor leva dois anos a estar pronto para leccionar..." O quê? Em que Faculdade é que este senhor, que também se diz Professor, se formou? E de quantos anos foi a sua Licenciatura, o seu Mestrado, o seu Estágio Pedagógico?

Este senhor não sabe do que fala. O seu desespero, enquanto político impreparado, enquanto gestor da coisa pública, incompetente, prepotente, teimoso, agarrado ao tacho, ao poder, enquanto mandante principal de uma Escola à deriva e de uma Educação a bater no fundo, devia ceder o lugar a outro(a) que estivesse bem mais apto para gerir uma máquina que exige conhecimento, saber e capacidade negocial com os milhares de trabalhadores que fazem da Educação a trave mestra das suas vidas.

20 setembro, 2023

Ano escolar, mau arranque!

 Arrancou um novo Ano Escolar. E, arrancou mal, muito mal. A falta de Professores, a despeito de o Governo ter já aceite cerca de 800 candidatos que vão dar aulas, embora não tenham todas as valências profissionais para o fazerem, vai continuar a gerar muitas dificuldades dentro do edifício escolar, quer seja a Alunos, quer seja a Professores, quer seja a Auxiliares de Educação, quer ainda, a Pessoal especialiazado como sejam os Psicólogos e os Professores de Ensino Especial. E o sr. Ministro da respectiva Tutela o que faz? Bom, lá vai dizendo, do alto da sua incompetência, que o "problema" é do fôro endógeno e tem vindo a agravar-se ao longo dos últimos 50 anos!...

Está na hora de lembrar o sr. Ministro que ele está lá desde há 8 anos a esta parte e que, tal hiato de tempo, se bem que não resolvesse todos os problemas da Educação, é mais do que suficiente para que as coisas pudessem estar bem melhores do que estão. Infelizmente, a Educação neste País tem vindo aos baldões pela escada abaixo, sem que se vislumbrem medidas capazes e efectivas para inverter este ciclo de mediocridade.

Como se não chegasse, a juntar a toda esta panóplia de situações infelizes, acaba de chegar ao nosso conhecimento que há Alunos neste País, que ainda não têm Escola atribuída... Sem Escola atribuída? Mas, está tudo louco ou lá para os lados do Ministério da Educação, endoidaram de vez?...



22 julho, 2023

João Costa "a simplificar"...

Medidas para aliviar a vida dos Professores?... 

Num artigo do prestigiado "ECO" e que poderá ler na íntegra clicando no 'link' acima, constata-se que a Tutela acaba de anunciar a implementação de 20 medidas para diminuír/aliviar(?!) a carga/excesso de trabalho burocrático que recai sobre os Professores.

Fácil se torna verificar que, afinal, para além de preparar aulas em casa, para além de as dar aos alunos em sala de aula, para além da feitura de testes escritos e de oralidade, para além da sua respectiva correcção, para além do seu lançamento nas respectivas plataformas para que constem do currículo de cada estudante, afinal, o sr. Ministro João Costa chegou, tarde e a más horas, à verdade absoluta, ou seja: finalmente, dá a mão à palmatória e admite que a carga burocrática em cima dos ombros dos docentes é uma coisa de doidos e absolutamente desproporcionada e desadequada. Vamos deixar para outras núpcias a menção do que é a vida de um Professor que, em simultâneo com o todo acima exposto, acumule ainda as funções de Director de Turma. Isso é matéria para outro campeonato!...

Pela leitura dos tais 20 pontos elencados pela Tutela e por esse verdadeiro arrazoado redigido num Português tecnocrata de difícil entendimento,  "fácil" é perceber o quão complicado é o quotidiano de um Professor; as exigências provindas dos gabinetes de quem, supostamente, manda na Educação deste País, são o propulsor ideal para se chegar a indesejáveis e calamitosos estados de "burnout".

09 julho, 2023

António Costa, não nos subestime!

O Secretário de Estado da Defesa foi exonerado por António Costa, por aquele ter sido constituído arguido. Em causa está a suspeita do crime de corrupção, para só falar do lado mais grave da acusação.

A Justiça está a fazer o seu caminho e a seu tempo se saberá da justeza ou não, do processo que ora corre os seus trâmites. 

Claro que a postura política de Marco Capitão Ferreira é de molde a gerar mais uma onda de choque na opinião pública, tal a ordem de grandeza quantitativa dos que, entretanto, já caíram por sucessivas diatribes, por constantes percalços, por infindáveis processos que atentam contra o erário público, que é como quem diz, contra todos nós.

Lamentável também, é o posicionamento de António Costa que, quando questionado pelos media, sobre mais este caso se apressou a dizer que: "...sabe, ando todos os dias na rua, contacto com os Portugueses, ouço as suas necessidades e não são coisas deste género que os preocupam..." Errado sr. Primeiro Ministro Os Portugueses, interessam-se sim senhor, por quem os usurpa, por quem os surripia com ardil, por quem se apropria, indevida e criminosamente, de um património que é de todos e, portanto, deve ser distribuído com equidade e justiça por todos, nomeadamente, os mais necessitados. Para que conste: os Portugueses interessam-se pela saúde que está de rastos, pela educação que vive dias de turbilhão, pela justiça que se arrasta pelos corredores infindáveis dos Tribunais, pela segurança que anda pelas ruas da amargura, pelas rendas, pelas casas, pela alimentação cada mais mais cara, pela inflação que nos estrangula, mas, e também, pela CORRUPÇÂO dos poderosos, dos bem colocados, dos padrinhos e afilhados que, afinal, tanta discórdia e guerrilha social nos tem provocado! Os Portugueses, sim, querem saber!

08 junho, 2023

Educação, que esperais?...

João Costa, responsável da Tutela da Educação congratulou-se com o percentual de Docentes "que alinharam" na vinculação dinâmica. Segundo ele, seriam 80%. Errado, sr. Ministro! Cerca de 20% pertenciam à "regra travão", pelo que restam sómente 60% de Professores que alinharam só Deus sabe em quê - no ano lectivo de 24/25, logo se verá qual a armadilha que este Ministro lhes montou -, para, aí sim, se darem a devida conta na alhada em que se meteram.

Salta à vista, que há gente para quem o umbigo é o ponto cardeal que norteia toda a sua orientação, não medindo consequências, não tirando ilações, não assumindo que, afinal, o respeito não se compra, não se vende, não está ali ao virar da esquina. O Respeito conquista-se, nem que para tal haja que suportar alguns dislates de quem manda. Para se ter uma espinal-medula direita, vertical, inquebrável, há que arrostar com alguns sacrifícios para se lá chegar. Infelizmente, a classe dos Professores - 60% -  foi lesta  a aceitar a vinculação dinâmica proposta pelo Governo e, com tal ganância vão ser "disparados" para onde os srs. Directores de Agrupamento decidirem que deles têm necessidade. Aí, nessa altura, vão doer os dentes a muita gente, mas não poderão dizer que não foram os próprios a decidir o seu próprio futuro.

Resta SAÚDAR, resta felicitar, há que cumprimentar com efusividade todos aqueles 40% de Professores que foram íntegros, foram pensantes, foram lógicos, não embarcaram em manobras governativas que mais não são do que um presente envenenado. Não estiveram dispostos, não aceitaram, não concorreram, não estão disponíveis, querem ser donos das suas vidas, dos seus destinos, do seu futuro e decidiram viver com as suas Famílias, decidiram ser felizes, decidiram pela estabilidade, pela segurança, pela paz, que a vida é agora. O tempo de viver e ser feliz é agora, e não quando os srs. Ministros do interior dos seus gabinetes climatizados decidem pôr o pé no cachaço de todos aqueles que estejam sob a sua jurisdição.

Vivam todos os Professores que o querem ser, mas não abdicam de ser livres e gente mais feliz!!!

06 junho, 2023

Escola - dia marcante

6A   6M   23D

Visto assim, desta forma desnuda e insensorial, não parece nada de especial, não parece conter em si mesma alguma mensagem que valha a pena descodificar...

Mas, e há sempre um mas, se virmos aquele conjunto de letras e números como dias, meses e anos, se virmos aquilo como o somatório de muitos quilómetros, de muita ausência, de muita lonjura da Família, de muita emoção, de um mar de sensações em que se choraram lágrimas de sofrimento, em que se verteram rosto abaixo lágrimas de saudade, em que se trabalhou árduamente, lá longe, sem um mínimo de condições no que concerne à estabilidade emocional, sem ajudas de custo por centenas de quilómetros feitos, pelo aluguer de quartos e o insuportável de ter que dividir o espaço em que se vive com alguém que desconhecemos... Sabe lá o sr. Ministro da Educação João Costa o que é a penosidade que carrega nas costas cada Professor? Pois assim mesmo, este homem teimoso, obstinado e muito cioso da "sua verdade", não acha mais que justo que os tais anos, meses e dias, sejam repostos, sejam contabilizados na carreira dos Professores. Não, ele acha que não!

Assim sendo, não passa de um muro intransponível, não é mais do que o avolumar de um problema que não tem solução à vista. Ou, sai João Costa e, com isso, talvez com um outro interlocutor, regresse a paz à nossa Escola Pública e haja possibilidade de negociar com esse novo "alguém", ou então, vamos continuar a padecer deste mal sem fim anunciado e a "penar as passas do Algarve". Até quando?

17 maio, 2023

João Costa é um empecilho

O Ministro da Educação, João Costa esteve mais uma vez reunido com as estruturas sindicais que representam os Professores e, também o Pessoal não Docente. Debalde! Nada acontece de significativo que possa alterar este abominável estado em que se encontra a Educação em Portugal. O homem fala, fala e volta a falar para dizer, em suma, aquilo que anda a dizer desde há largos meses, isto é: NADA!

Mário Nogueira, depois de mais de duas horas a chover no molhado e sem nada de palpável no horizonte, abandonou a reunião, alegando à saída que o que se tinha passado lá dentro "é um nojo!"...

João Costa deveria ponderar se ainda acha que mantém condições para exercer a sua função, face aos sucessivos fracassos em que o seu Ministério tem estado atolado. É que dá a nítida sensação que ele deixou de fazer parte da solução, tendo-se tornado parte do problema, Para o bem de todos, que bom seria se tivesse a dignidade de resignar e dar o lugar a um outro alguém que tenha uma outra visão de futuro.

17 março, 2023

Escola a morrer

Vivem-se tempos complicados, de difícil entendimento quanto à genese e quanto às consequências de tudo aquilo que fazemos. Ora somos sobranceiros, ora passamos pela medíocridade de algumas das nossas atitudes sem remorsos, como que, vitimizandomo-nos por uma qualquer circunstância alheia à nosssa vontade, como se nós não tivéssemos vontade própria, e com isso, sermos os únicos responsáveis pelos nossos comportamentos.

Vem isto a propósito da geração que por esta altura chega aos bancos das Faculdades. Há, como é obvio, de tudo, desde a excelência até à insana burrice de todos aqueles que acham que tal epíteto, a burrice, está sempre do lado do outro. "Se mais não fiz, foi por que o Sistema tal não me permitiu". A ignorância, a fanfarronice, a diatribe, o desancar em tudo e em todos, a maledicência e todo tipo de manobras subterrâneas que tenha por fito, atingir um determinado patamar de mordomia e bem estar na vida, tudo é válido, tudo vai a jogo na hora de conquistar o tal lugar ao Sol...

Casos há no Ensino Superior, em que a "rapaziada" imberbe e mal preparada, que ali chegou à custa de muito facilitismo, de muita regra quebrada, de muito "deixa andar, que isto de estudar com afinco é trabalho, e trabalhar faz calos", ainda não se deu, nem dará, conta, de que eles são o futuro deste País, e que desse futuro dependem eles e todos os que lhes estejam adjacentes.

A Escola está fragilizada. A Escola está orfã de exigência, de regras, de disciplina... A Escola precisa urgentemente de quem a dignifique, de quem a valorize de quem volte a acreditá-la, de quem lhe devolva  a autoridade, de quem a credibilize. Infelizmente, quem de direito e que deveria estar preocupado em fazê-lo, parece estar nos antípodas de tudo isto. Para desgraça nossa e também dos que estão a chegar à vida...



14 março, 2023

Educação, Tutela à deriva...

Melhoria salarial, contagem do tempo de serviço "apagado", consequente progressão na carreira, com repercussão na aposentação, fim das quotas para o acesso aos 5º. e 7º. escalões, melhores condições de trabalho através do fim, ou diminuíção, de uma carga burocrática excessiva, aproximação do Professor ao local onde mora e tem família, raízes... Enfim são tantos os motivos para dialogar com a Tutela sobre como melhorar a Escola pública!...

Mas, não! Na passada Quinta Feira, Professores (Sindicatos) e Tutela estiveram em mais uma reunião - a sétima.  No final, NADA! O sr. Ministro só conversa sobre um tema. Todos os restantes, estão fora da agenda... Nestas condições, pergunta-se: para quê mais reuniões se não passam de uma mera perda de tempo e de um nítido empurrar o problema para a frente, no sentido de ganhar tempo? Parece que o sr. Ministro da Educação almeja levar a questiúncla até tão longe, tão longe, que com isso mais não quer que virar Pais contra Professores e todos os outros profissionais que fazem a Escola.

Depois de 2 anos de pandemia em que os Professores se reinventaram para "segurar as pontas", eis que este senhor parece mais vocacionado para dar a machadada final na Escola Pública Portuguesa. A quem aproveita, a quem interessa, sobremaneira, este clima de guerrilha continuada? A resposta está na ponta da língua: pois, ao sector privado, aos colégios e outras instituições particulares, está claro! Se, infelizmente, nada de realmente importante e sério acontecer nos próximos tempos, caminhamos a passos largos para o acabamento, para o desabar, para o fim da Escola Pública de que todos usufruímios até ao presente. E isso, será um golpe bem rude, verdadeiramente desastroso, quer para o crescimento de cada um de nós enquanto indivíduos, quer para o desenvolvimento do País e Nação que num todo constituímos.

Já se agendam mais formas de luta contra este marasmo, que é como quem diz, mais greves. E já se prevê que o Ministério venha impôr mais "serviços mínimos". Até neste capítulo, a coisa está feia e perigosa para o nosso presente e para o amanhã dos nossos filhos. Estão a coarctar direitos essenciais e fundamentais no que concerne ao direito inalienável que a todos nós assiste e que é o Direito à Greve. Para onde caminhamos? O que é que nos estão a fazer? E nós, vamos continuar assim tão mansos? Até quando?...

23 fevereiro, 2023

Professores, que cruz!...

Houve mais uma reunião hoje, entre Sindicatos e Tutela da Educação.

Pelas imagens que chegaram ao exterior, uma vez mais, o Ministro delegou no seu Secretário de Estado a condução e negociação da dita reunião.

Resultado prático, julga-se, nada de concreto. 

E o País vai de agonia em agonia. Agonia na Educação; agonia na Saúde; agonia na Justiça; agonia nas forças policiais; agonia no sector dos transportes de mercadorias no porto de Leixões; agonia na Segurança Social com "buraco" monstruoso de mais de 7 Mil Milhões de euros; agonia na Habitação...

E, podiamos continuar a soletrar e a divagar sobre a agonia...


01 fevereiro, 2023

João Costa, o ilusionista...

Tal como há anos e anos atrás, João Costa, actual Ministro da Educação bem pode comparar-se com a sua antecessora Maria de Lurdes Rodrigues, pessoa de má memória para a Educação Portuguesa, quando esta afirmou depois da maior manifestação, à época, de Professores - cerca de 100.000 - : "Perdi os Professores, mas ganhei os Pais...".

O actual Ministro João Costa, nada negoceia, nada de concreto põe sobre a mesa... Começa por convocar as televisões cá do burgo, a quem em jeito de conferência de imprensa, anuncia ao País a pseudo "excelência", do que vai conversar, de seguida, com os Professores. Quando a reunião com os Sindicatos acontece, estes já tomaram conhecimento pelos "mass media" dos argumentos do sr. Ministro. Nada há para negociar. Só factos concretos e vazios de conteúdo - os do Governo - é pegar ou largar! Aqueles que todos os dias labutam nas Escolas deste País, merecem mais RESPEITO!

A fantochada dos "Serviços Mínimos", na Educação, e por deliberação de um Colégio Arbitral, bem questionável por sinal, é uma atitude lamentável de quem afinal, nada tem para negociar, nada quer resolver. Neste momento, a ele só interessa empurrar, demorar, queimar mais tempo, no intuito claro, e que, infelizmente, já não é novo de criar animosidade na Sociedade Civil contra a classe dos Professores e de todos os outros Profissionais da Educação. Ele sonha vencê-los pelo cansaço...

Está na hora, bem na hora do senhor em questão se ir embora. A bem dos Professores, a bem de todos os que labutam nas quatro paredes da Escola, a bem das crianças que precisam de instrução e conhecimento, a bem dos Pais que querem ver os seus filhos a evoluír. Enfim, a bem do País, por favor, vá-se embora!

  

23 janeiro, 2023

Educação - Serviços Mínimos?!...

Os Professores e todo o pessoal afecto à Escola Pública estão na rua...

Cansaram-se!!!

Esgotados, com esgares de grande frustração e infelicidade estampada no rosto, por não verem a sua função dignificada, respeitada e, devidamente remunerada face ao muito, mas mesmo muito, que ao longo de décadas têm dado ao ensino, à instrução, à passagem do saber e do conhecimento às gerações que pela Escola têm passado. Gritaram um "basta" e lutam afincadamente por um futuro melhor.

Há 6 anos e meio de trabalho prestado todos os dias, que a Tutela recusa liminarmente contar, não só para a progressão na carreira, mas e, também, para a reforma que há-de chegar. Grassa um descontentamento generalizado em matérias tão fulcrais como sejam a vinculação, a deslocação, a remuneração, a burocratização constante da profisssão, o facilitismo exponencial em que de ano para ano, se vai degradando a qualidade do Ensino, se vai minando por dentro e por fora, todo um alicerce absolutamente essencial, para o crescimento em capacidades e qualificações dos que estão agora a chegar à vida.

O Ministro João Costa "ameaça" todos os Profissionais da Educação ( Professores, Auxiliares, Técnicos, Psicólogos, Especialistas em Educação Especial...) com a imposição de serviços mínimos. Mas, o que são Serviços Mínimos na Educação? Sim, expliquem-nos lá que raio de manigância é que se preparam para implementar?

Segundo informação de um dos Sindicatos (S.T.O.P.) preparam-se para:

Os Professores terão que leccionar 3 tempos lectivos/dia;

Os Professores do Ensino Especial terão que acompanhar os alunos que desse acompanhamento precisem, a tempo inteiro;

Os Técnicos/as Operacionais de portaria, de cantina, de ginásio, dos corredores, enfim, TODOS, terão que estar a tempo inteiro (há refeições para preparar, salas para limpar, casas de banho para higienizar e corredores para passar a pano)

Ficamo-nos por aqui, embora haja outros Técnicos como Psicólogos, Informáticos e por aí adiante, que terão, igualmente, de marcar a sua presença.

Enfim, sendo o Direito à Greve uma conquista da Democracia, quer-nos parecer que aquilo que o sr. Ministro se prepara para implementar, caso os Professores e todos os restantes profissionais do Ensino continuem a manifestar a sua indignação, face à inacção dos sucessivos Governos desde há décadas, não passa de um atentado à Democracia, não é mais do que um mero acto de um qualquer regime ditatorial ou autocrático. Como pode sequer atrever-se este Ministro a manifestar tais intenções??? Se o Tribunal Arbitral lhe vier a dar respaldo, estará aberto, infelizmente, o caminho para uma das manchas mais negras da nossa vida colectiva!




 

14 janeiro, 2023

S.T.O.P. que lição!

João Costa, Ministro da Educação é o problema, não a solução!

Se até aqui, tudo apontava para que o Professor André Pestana, o grande mentor e iniciador do S.T.O.P., Sindicato de Todos os Professores, entretanto, alargado a Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, podia indiciar que o homem sendo um bravo, um lutador em prol da sua classe, poderia, eventualmente, ter o destino traçado, devido à falta de apoios e de solidariedade de todos os outros Sindidicatos, hoje foi um grande dia, hoje o homem venceu uma batalha gigantesca, tendo conseguido uma manifestação, em Lisboa, que reuniu larguíssimas dezenas de milhar de Pessoas...

Foram Professores, foram Auxiliares de Educação, foram Pais, foram Alunos, foram alguns Políticos que não deixaram de vir para a rua dar apoio a um Movimento que visa salvar a Escola Pública. Quanto aos representantes de outros renomados(?!) e, supostamente, influentes Sindicatos como a Fenprof e a FNE, representados por Mário Nogueira e João Dias da Silva, nem vê-los. Primaram pela ausência, estão como que desaparecidos em combate, não acreditaram que o pequenote jamais conseguisse arregimentar tantas e tantas pessoas vindas de todas as partes deste País. Logo agora, que tudo o que se pedia, e pede, era que todos membros da classe dessem as mãos porque todos juntos seriam mais fortes, nada! Aqueles senhores não se fizeram representar, não congregaram esforços a bem de uma causa comum. Enfim, atitudes pequeninas de gente pequenina.

Enquanto isto, João Costa, a exemplo de uma sua antecessora de má memória - Maria de Lurdes Rodrigues, lembram-se dela?, tenta dividir para reinar, lançando Pais contra Professores com argumentos tão falaciosos quanto decadentes por falta de credibilidade. Alguém acredita que uma cirurgiã, já no bloco cirúrgico, receba uma chamada da Escola dizendo-lhe para ir buscar a sua filha porque a Escola vai fechar? Ora, senhor Ministro, tenha vergonha, arrepie caminho e vá-se embora... para o bem de todos!

P.S.: link acima da autoria da MadreMedia/Lusa/Sapo. Dê uma olhada!

02 novembro, 2022

Não aprendeu (ainda) nada nestes 7 anos

João Costa é Ministro da Educação deste País.

Antes, foi Secretário de Estado da mesma pasta, e braço direito do Ministro anterior, de seu nome Tiago Brandão Rodrigues, uma grande nulidade, diga-se de passagem.

Podia e devia, estar mais instruído, saber um pouco mais do que é a Escola, do que são os Professores e Assistentes Escolares, do que necessitam os meninos e meninas dentro duma sala de aula, pois já lá vai mais de meia dúzia de anos nos meandros da Educação, no meio dos corredores do edifício escolar, negociando e discutindo com as associações sindicais. Mas não, infelizmente e para mal dos nossos pecados, os ensinamentos que deveria ter colhido no terreno, não são de grande préstimo, na hora da verdade, que é como quem diz: na hora de implementar novas medidas, que impulsionem o futuro da Educação para novos patamares.

Podia e devia, estar mais por dentro. Conhecer bem mais a fundo os dôssiers que preocupam toda uma classe socio-profissional, a dos docentes. Tinha que antecipar os problemas que preocupam a classe, a reforma dos seus profissionais e a falta de apetência de todos os jovens universitários em enveredar por uma carreira, que afinal, parece que não existe...

Não querendo ser o arauto da desgraça, que bom seria se se decidisse, desde já, a arrepiar caminho, a trilhar outras veredas, no sentido de trazer de volta todos os principíos basilares que norteiam a Educação, sem a qual, não há futuro. Se não devolverem a Educação àqueles que, realmente, se preocupam com ela, então o cenário lá mais para a frente, será o de uma completa desolação.

26 outubro, 2022

Família, já te "mostraste"!

Acaba de ribombar nas notícias...

Professora do primeiro ciclo, em Famalicão, foi agredida a soco e a pontapé por uma Mãe de criança, a quem foi dito que não devia levar os brinquedos lá de casa para a Escola.

O que há de errado no pedido que foi feito à criança, que possa justificar a atitude tresloucada da Mãe?

Está explicado o comportamento menos digno de alguns dos nossos meninos/as para com os seus Colegas, para com os Professores, para com as Funcionárias escolares. Se o exemplo lá de casa é o que acima se descreve, estamos conversados...

Casos como este, ó Senhores do Ministério Público, criminalizem, penalizem, vão-lhes ao bolso, retirem-lhes ajudas, subsídios e coisas similares para lhes diminuír esta "pujança" para a asneira.

Família, o que andas a fazer?

Lamentavelmente, os noticiários de todos os meios de comunicação têm ventilado o acontecido...

Naquela província maravilhosa que é o Algarve, mais concretamente em Estoi, há um estabelecimento escolar em que uma aluna de 14 anos agride, à bofetada, uma sua colega da mesma idade, perante um grupo de outros colegas que nada fizeram para impedir este acto vil, impiedoso e desumano e, mais ainda, um dentre eles permitiu-se filmar toda o acto miserável, tendo posto a circular nas redes sociais tal ignomínia.

Estamos assim: acirrados, crispados, violentos, indisciplinados, mal criados!

Uma vez que já não é a primeira vez que a agressora se comporta desta forma, a Escola vai instaurar processo de averiguações. Mas, não chega! Não basta que a Escola se manifeste. Não basta que a mesma providencie acompanhamento psicológico aos dois seres, e a todos os outros que estavam à volta. Não chega que se penalize a agressora, quem filmou, quem divulgou, quem não prestou auxílio e tentou algo para pôr cobro a tamanha maldade. Não! É muito mais do que isso. Há que convocar Pais/encarregados de educação e responsabilizá-los directamente pelos actos, pelas atitudes dos seus filhos, já que a Escola Instrui e os Pais Educam. Ou será, que não é bem assim?...

A Família, a Casa, são o ancoradouro que tudo explica, não pode, nem deve, jamais, ser a Escola a assumir o ónus de todas as maldades, de todas as patifarias que os/as Meninos/as tragam na mochila todos os dias. Não. É à Família que deve ser assacada toda a responsabilidade por saberem, ou não saberem, educar os seus filhos. É que não chega tratar só da procriação; há que os acompanhar na educação!