""Segundo a contabilização feita pela Fenprof, há, pelo menos, 890 horários por preencher, que correspondem a 19.598 horas de aulas, 4.900 turmas e cerca de 122 mil alunos “que, se houvesse aulas hoje, não teriam, pelo menos, um professor”."
O parágrafo acima, é o excerto de uma citação extraída de um texto do "Expresso" de hoje, que nos conduz para aquela encruzilhada em que vimos vivendo nos últimos anos, isto é, a preocupante e crónica falta de Professores.
Mesmo com sucedâneos de Professor, ou seja, contratando gente que não está devidamente habilitada para o desempenho da profissão, por não terem feito o devido estágio pedagógico, assim mesmo, a falta de dignificação e de valorização da carreira docente leva a este cenário, assaz preocupante e trágico, uma vez que a Educação, é, e terá sempre que ser, tratada como um dos suportes basilares de qualquer Sociedade que se preze, que se queira desenvolvida, virada para os desafios do futuro.
Infelizmente, por mais que o Ministro Fernando Alexandre nos venha dizendo que isto vai correr melhor, o que é facto é que a realidade está aí e não há "varinha mágica" que se vislumbre, possa alterar o rumo dos acontecimentos. Daqui a quase nada, o ano lectivo arranca e logo veremos se, afinal, vamos continuar a ter mais do mesmo.
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