07 maio, 2011

Um sofá na rua!

O impensável acontece!
Uma paragem de autocarros, uma cobertura dos STCP e um banco corrido com espaço para 3-4 hipotéticos passageiros poderem estar instalados, enquanto esperam que o autocarro que serve o seu destino, chegue até eles. Até aqui, nada de anormal, nada de surpreendente...
O insólito, o bizarro, o espantoso acontece, quando um qualquer português, daqueles que gostam de gozar com a cara e o esforço de todos os outros, pela calada da noite, colocou debaixo do coberto da paragem e de forma obliquada por relação com o tal banco corrido que já lá estava, um sofá, um maple, daqueles que costumamos ter num qualquer canto da nossa sala.
Se, esta colocação é devida à preguiça - não quis chamar o serviço camarário - é verdadeiramente lamentável; se, a sua deposição ali visa aumentar o número de lugares sentados de passageiros à espera, é uma crítica sagaz aos STCP; se, por último, não é mais que uma piada, pode achar-se, ou não, que tem a sua graça, mas passado o impacto inicial, o autor devia proceder à sua remoção.
Eis, portanto, não mais que as várias formas de encarar uma mesma situação.

GNR a comemorar Centenário

Cem Anos de vida é uma data para comemorar, para celebrar pois, certamente, no seu decurso aconteceram muitas e muitas coisas dignas disso mesmo.
Mas, também é verdade que para comemorar, para festejar há que gastar uns cobres, já que não há festa, sem dispêndio de uns troquitos. Há bandeiras, fatiotas muito janotas, desfiles, paradas militares, senhores importantes em palanques, e, claro está, há um bolo com decoração alusiva à data e uma taça refrescante para "lavar os caninos". Obviamente, gastam-se umas massas!

Ora bem, há que convir que em tempos de aperto orçamental, de austeridade, em que a fome já inunda tantos lares de portugueses, em que a própria Instituição carece de verbas para pagar obrigações imediatas à Segurança Social e às Finanças, parece que quem manda, manda mal, caso contrário, teria alertado os ilustres convidados para a emergência da situação, reduzindo os festejos a um simples hastear de bandeira da corporação, feito ao toque, de pompa e circunstância de um afinado clarinete. É que, quando não há dinheiro, não (devia) há festa.

Surpresa?

O dr.Paulo Portas foi o "primeiro" a visitar a 'Ovibeja', feira de agropecuária que se realiza, anualmente, naquela cidade alentejana.
Entrevistado por um canal televisivo, reafirmou o seu 'amor' pelos agricultores e pronunciou-se sobre a última sondagem quanto às eleições que temos à porta, afirmando que o seu  partido - CDS - vai ser a grande surpresa.
O que é que ele entenderá por surpresa? Deus nos livre de mais ideias de grandeza balofa. Depois dos submarinos para "catar" sardinha, vai comprar uma "esquadrilha de tractores"?