07 maio, 2011

Um sofá na rua!

O impensável acontece!
Uma paragem de autocarros, uma cobertura dos STCP e um banco corrido com espaço para 3-4 hipotéticos passageiros poderem estar instalados, enquanto esperam que o autocarro que serve o seu destino, chegue até eles. Até aqui, nada de anormal, nada de surpreendente...
O insólito, o bizarro, o espantoso acontece, quando um qualquer português, daqueles que gostam de gozar com a cara e o esforço de todos os outros, pela calada da noite, colocou debaixo do coberto da paragem e de forma obliquada por relação com o tal banco corrido que já lá estava, um sofá, um maple, daqueles que costumamos ter num qualquer canto da nossa sala.
Se, esta colocação é devida à preguiça - não quis chamar o serviço camarário - é verdadeiramente lamentável; se, a sua deposição ali visa aumentar o número de lugares sentados de passageiros à espera, é uma crítica sagaz aos STCP; se, por último, não é mais que uma piada, pode achar-se, ou não, que tem a sua graça, mas passado o impacto inicial, o autor devia proceder à sua remoção.
Eis, portanto, não mais que as várias formas de encarar uma mesma situação.

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