Hoje estive num serviço público. Mais concretamente, num Centro de Saúde.
Sinal inequívoco dos tempos de penúria financeira que vivemos, há cortes nos salários, há cortes na despesa, e, despesa, é sinónimo de pessoal. Mas, neste sector, o do pessoal, quando se diminui aos efectivos, há corte na qualidade dos serviços.
Isto vale por dizer, que se chega a um local no interior do centro de saúde, onde, se aguardam largos minutos, que alguém apareça para que sejamos atendidos. E neste intervalo, se alguém tiver más intenções, pode assaltar ou vandalizar telefone, computador, impressora, em suma, a instalação deste gabinete de recepção ao utente. E, depois, ouvimos falar em gastos de 10 milhões de Euros só para a segurança com a cimeira da Nato a ter lugar em Lisboa a 19 e 20 do corrente.
Há aqui algo de errado, não é verdade?
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