Tão desiguais que nós somos!
Qual "nascemos todos iguais", qual "morremos todos iguais", que treta é essa da igualdade?
O que é facto é que enquanto seres pensantes, trabalhadores, cumpridores, pagadores, somos tratados de forma bem desigual, havendo um fosso tremendo, de ganhos e usufruto de regalias sociais, por parte dos mais ricos, que deixa os mais pobres num outro mundo, numa outra galáxia, sobrevivendo, ou subsistindo numa realidade que nada tem a ver com a dos primeiros. A um mundo de abastança, de luxos principescos, de grandes casas, bons carros e magníficos iates, contrapõe um outro bem diferente onde imperam as casas de más condições, os casebres, as barracas; a má condição de vida, onde reina a fome e má nutrição, leva à má condição sanitária; o ordenado mínimo, ou, o desemprego até, conduzem à miséria social, à desclassificação na escala humana...
Que palavreado balofo, esse de ministros, de membros do clero, de elementos de direcção e administração de fundações com fins humanitários, mas que auferem remunerações vergonhosas. Palavras vãs, vazio de sentimentos, retóricas ocas... Somos todos iguais, uma ova!
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