Poema de Natal
É Natal, está a chegar o Deus Menino.
Ei-lo que chega, para salvar a Humanidade.
Com Ele, trauteemos um hino.
Feito de côr, de luz, e de humildade.
Nesta época tão festiva, tão sentida.
Brindemos um hossana à Vida.
Encaremos de frente tanta desgraça.
Ocultemos a dor que enleante, nos abraça.
E se de ausências e falta de perseverança.
Vamos falando com toda a esperança.
Então, ecoemos unidos e alegremente.
Ele está a chegar, eis o Omnipotente.
Numa altura tão especial, o mundo sucumbiu.
Quebrou-se em pedacinhos e estamos atordoados.
Perguntamo-nos, onde estás, quem sou, quem te viu?
Estamos sem fôlego, perdidos..., desorientados.
Quem sois afinal e para onde ides?
O que tentais com tais faenas e lides?
Se aos cornos de um touro tombais.
Para que são tamanhos gritos, tantos ais?
A vida vai-nos toureando maldosamente.
Foi-nos injectando, cínica e vagarosamente.
Está a inocular-nos com estirpes virais.
Vai-nos vacinando, para evitar tristes finais.
Já passamos um naco, um sentido "ai Jesus"...
E vamos continuar a penar, a fazer o sinal da cruz.
Entoando uma oração, por todos os que já cá não estão.
Desta vida se foram, já perderam este chão!...
Feliz Natal, para todos os que o possam ter!...
Carlos Menezes
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