Neste preciso momento, Paulinho, o tal, o das feiras em momentos eleitorais, o do bonézinho ridículo enfiado naquele descampado capilar, o dos beijinhos às carradas em mulheres simples e sem maquilhagem que labutam nas feiras e mercados de Sol a Sol, deverá estar a ser entrevistado na TVI, onde foi recebido com pompa e circunstância (vislumbrei as imagens iniciais da sua chegada ao estúdio e foi condição bastante para que mudasse de canal).
Não suporto, não aguento, não tenho pachorra, não há paciência que o ature, que olhe por mais que dez segundos seguidos, para os seus trejeitos, os seus tiques, aquele olhar de "menino bem". O seu palavreado (e tenho que lhe reconhecer alguma inteligência) é chato, é prepotente, é ditatorial, é o de quem se sente dono da verdade absoluta. Infeliz sina a dele e nossa também, já que temos que levar com ele, temos que o suportar, temos que ver a sua execrável imagem todos os dias nos écrãs televisivos, ele que ficou famoso pela irrevogável decisão de se demitir, mordendo a língua pouco tempo depois, dando o dito por não dito, custando-nos com tal atitude muitos milhões de euros de perdas em Bolsa, já que se criou uma situação de instabilidade política e os mercados financeiros reagiram negativamente, perante o anunciado divórcio da coligação governamental.
Pois é, a malta tende a esquecer estes factos e ele, faz de tudo para minimizar as memórias. Mas, que não deixa de ser uma pedra no sapato de Pedro Passos Coelho, lá isso é verdade. E que pedra, Santo Deus!...
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