O "Syriza", partido de extrema esquerda, na Grécia, ganhou as eleições que se realizaram ontem na Pátria Helénica.
Com um discurso algo fundamentalista até há meia dúzia de meses atrás, o agora Primeiro Ministro, começou a dulcificar as palavras quando se apercebeu que havia uma forte hipótese de saír vencedor. De qualquer forma, destaca-se o "não pagamos..." para um mais suave, e lógico, "queremos renegociar a dívida..."
Passaram de promessas do tamanho da Torre dos Clérigos para 'palavreado de trazer por casa' em que, provávelmente, não passarão das meras intenções quando estiverem confrontados com a dura realidade. Sim, porque não se acredita que se possa viver indefinidamente, para além das reais possibilidades, sem recorrer à ajuda dos outros. A menos que se queiram perfilhar ideais tão loucos e fora de juízo como aqueles em que alguém disse: "As dívidas não são para se pagar mas sim para se gerir".
Os próximos tempos aclararão toda esta problemática que se afigura algo complicada, não só para a grega, mas, e também, para muitas das democracias deste velho continente.
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