O que nos aconteceu?
O que se passa na vida de todos e de cada um de nós?
O que é feito dos velhos hábitos que faziam parte do nosso quotidiano, da nossa normalidade?
O que resta do tempo recente, em que nem por sombras, imaginávamos o que estamos a viver?
O que é feito de mim, de ti, das nossas vidas?
O que..., o que..., meu Deus, o que é isto em que nos tornamos?
Já nada volta a ser com dantes.
Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos, mudam-se os esterótipos em que tínhamos assente os nossos pilares, as nossas bases... Muda-se o forma de viver. Muda-se a forma de conviver e de interagir com os outros, muda-se a comunicação, muda-se..., que mais se há-de mudar para regressarmos a uma qualquer proximidade com aquilo que denominávamos de "normalidade"?
Cada dia, tornou-se num novo dia, numa experiência nova, em novos ensinamentos quanto à forma e conteúdo, na conquista de novos conceitos, de novos espaços, de novas oportunidades, de novas chances para continuarmos esta saga, esta luta desenfreada que todos travamos na mira de conseguirmos que a malvada doença nos não "calhe em sorte".
Vamos aguentarmo-nos até quando? Vamos suportar, e com que margem de danos?, esta pandemia que nos flagela até à chegada de um qualquer antídoto, de uma vacina. Só nos resta esperar e enquanto o fazemos, providenciar tudo o que pudermos para nos protegermos, para proteger os que amamos e proteger, de igual forma, todos os outros que estão em nosso redor.
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