O pessoal passeia-se pelas ruas deste meu Porto de forma imprevista, nada pensante, de maneira algo tenebrosa já que, quanto a cuidados consigo próprios e quanto aos outros, é algo arriscada, desastrada, muito descuidada até.
A malta - mais de metade - movimenta-se na rua sem usar máscara, demonstrando com tal comportamento, não só a sua imbecilidade mas, e também, todo o egoísmo de que são feitos. Enquanto assim formos, não há dúvida que dificilmente nos veremos livres desta crise sanitária de tão graves contornos para a humanidade.
As esplanadas no centro da baixa portuense estão cheias por estes dias que vão passando. Espaço físico de segurança entre pessoas, afastando as mesas umas das outras, esqueçam, não existe! Afastamento físico recomendável de 2 metros entre pessoas, é mentira! Santa Catarina está pejada de gente que se passeia em ambos os sentidos inobservando as mais elementares regras de precaução. Para cúmulo de todas estas maluqueiras colectivas, eis que observo um grupo de 5 mulheres jovens que se beijam e abraçam de forma efusiva e ternurenta; a fazer fé no visto e que aqui exponho, tratava-se da despedida de uma delas daquele grupo de cinco amigas. Mas, ó Deus, isto não é altura para despedidas tão intimistas e saudosistas! Isto deveria ser uma época de restrição, de precaução, de muita prevenção, de alguma privação no sentido de se não alongar o martírio que nos tem fustigado a todos. Enfim, há coisas em que jamais aprenderemos com os erros que cometemos...
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