Nem que seja pelas piores razões, Portas continua a manipular a seu belo prazer o Governo, a opinião pública, os media e, até, "dentro de si próprio", os seus mais febris seguidores na máquina partidária do CDS.
Teve cerca de 10% dos votos nas eleições, o seu parceiro de coligação teve mais do triplo, mas este eterno vaidoso, bem cioso do seu nariz, discute com Passos numa de igualdade absoluta, como se o número de votos de ambos os partidos fosse do tipo "meio-por-meio". Vai daí, não enjeita nenhuma possibilidade de atirar a toalha ao chão, fazer a sua birra de menino rico e bem posto, atirar com a porta e bradar aos sete ventos: "vou-me embora!"
Verdade seja dita que Passos Coelho não revelou grande acuidade mental quando nomeou para a pasta das Finanças alguém que tem andado nas bocas do mundo, e não pelas melhores razões. Era bom para a manutenção da paz podre de que precisamos para não naufragarmos, que ambas as partes se entendam de uma vez por todas e, melhor ainda, que a recém empossada Ministra das Finanças apresentasse rapidamente a sua demissão. Era bom...
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