03 novembro, 2012

Patinadores no alcatrão

Já não é a primeira vez!
Inopinadamente, surgidos do nada, do vazio, eis que 2 ou 3 rapazotes na casa dos 15-17 anos, descem a avenida alcatroada onde vivo, deslizando em pranchas de "skate", ora no sentido do fluxo normal do trânsito, ora em contra-mão. Como a artéria tem uma inclinação prolongada, depois de embalados atingem velocidades perigosas quer para eles próprios, quer para peões na travessia de passadeiras, quer para o próprio tráfego, cujos condutores não esperam apanhar pela frente com semelhantes "corredores".

Eu sei - porque já por lá passei - que aos 17 anos se fazem muitas asneiras, se correm riscos sem fim. A uns não deixam mossa, protegeu-os a Virgem; a alguns outros, as consequências ficam gravadas no corpo, para o resto das suas vidas. Que se correm riscos, que se testam os limites, a mocidade jamais deixará de o fazer; seja pelo gosto pelo perigo, por exibicionismo, ou por vontade de se auto afirmar, sempre assim foi e assim será. Mas, que se ponha em perigo a integridade física ou até, a vida e o bem estar dos outros, isso penso que ninguém tem o direito de fazer aos outros. Portanto, e, em conclusão, se os pais não chegam para ensinar o bem e o mal, que a autoridade policial actue e ponha fim a tais desmandos que podem ter desfecho fatal.

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