20 julho, 2014

Há dias assim...

Há dias assim...


Mesclados de alegria em furor,
Cheios de risos lacrimejantes,
E de tristezas..., e desamor,


Há dias cheios de vazio, cheios de nada,
Onde minutos parecem eternidades,
E os segundos voam como anjos alados.


E, no canto desta vida sem graça,
Onde nos vamos acoitando,
Já não há nada que eu faça,
Para parar esta tolice, este desmando.


Estou exangue..., estou faminto, carente,
Porque não me abraças ternurenta..., envolvente?
Porque não estás mais perto de mim?
Porque será..., porque tem de ser assim?



CARLOS MENEZES

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