Mísseis caem na Polónia!...

Segundo as últimas notícias desta noite, dois mísseis caíram em território Polaco a cerca de 10 Kms da fronteira com a Ucrânia.

Intencional, para criar no Ocidente e Países da NATO alguma turbulência?

Mero erro de trajectória e, portanto, "acidente de percurso"?

Intercepção da defesa anti-aérea Ucraniana e estilhaços/bocados que voaram de forma desgovernada no espaço aéreo?

Qualquer que tenha sido o cenário, o certo é que provocou duas mortes em habitantes locais e deixa a Polónia e todos os restantes Países que integram a NATO numa situação algo perigosa, pois certamente que este cenário, a acontecer, estará já nos cálculos da Organização do Atlântico Norte e merecerá desta entidade uma qualquer resposta que já estaria preparada de antemão. O que o Mundo não sabe, é qual a resposta que virá a seguir.

De qualquer forma há que salientar que o Kremlin já reagiu, não-obstante ter efectuado hoje cerca de cem disparos de mísseis, afirmando que não efectuou qualquer ataque e que, a suposta acusação que lhes está a ser imputada, não passa de uma provocação deliberada. É uma situação recorrente a que temos vindo a assistir esta de afirmar que, jamais atacam edifícios civis, jamais atacam escolas, jamais atacam creches, nunca atacaram hospitais ou estações de caminho de ferro pejadas de gente, ou até, um celebérrimo teatro/ópera com milhares de civis abrigados no seu bojo... Que cínicos, que cruéis, que terroristas, que seres tão despojados da mais elementar ponta de dignidade humana. Que biltres!

Estamos numa expectante inquietude, sem sabermos que consequências advirão de mais uma atrocidade por entre as muitas que têm cometido. Aguardemos que impere o bom senso, e que a despeito de termos que demonstrar firmeza, essa dita firmeza nos não conduza para becos sem saída, para muros sem retorno...

Apropriação de solo Pátrio

Fizeram-se hoje, 23 deste mês de Setembro, Referendos em várias regiões Ucranianas que, estão sob o jugo das tropas Russas. Tais Referendos prolongar-se-ão até 27 próximo...

Sabe-se, todo o Mundo sabe, que tais manobras referendárias não passam de um gritante e aterrador embuste, de uma terrível mentira, de uma vulgar patranha, de uma aldrabice que até dói, tal é a insanidade de quem acha que o que está a fazer tem um qualquer elo, por mais frágil que seja, com a legalidade, com o direito de liberdade, com a consciência cívica de um qualquer Povo, com o direito internacional que deve ser observado para que tais actos pudessem ser legitimados pelos Países que assinaram a carta das Nações Unidas. Como é possível?

Vão porta a porta caçá-los, como se de animais destituídos de inteligência se tratasse. Obrigam-nos a "votar" na cozinha, nas ruas e vielas, numa qualquer saleta improvisada para o efeito, onde quer que seja, sem o mínimo de protecção individual de quem faz a cruz num qualquer boletim de voto elaborado por um  qualquer serviço de inteligência Moscovita. 

Kherson, Zaporijia, Lugansk e Donetsk preparam-se para as declarar como regiões sob a bandeira da Federação Russa. Quem acredita em tal monstruosidade, quem acha que o Povo Ucraniano vai aceitar "dar de mão beijada" partes da sua terra, partes do seu solo Pátrio sem lutar até à última gota de sangue? 

Faz hoje 6 meses

Faz hoje seis meses que a Rússia invadiu a Ucrânia com todos os efeitos terríveis que uma tal postura bélica sempre acarreta.

Hoje, 24 de Agosto, os Ucranianos celebram o seu Dia Nacional.

Hoje mesmo, a velhacaria infindável que inunda o cérebro disforme e malévolo de Vladimir Putin e seus correlegionários, atacaram mais uma estação de comboios.

Perderam-se vidas. Estropiaram-se tantas outras. Há lágrimas a correr rosto abaixo, quando deveriam estar a celebrar. Há gente que não volta, que desapareceu de forma cruel e tão inesperada...

E o Mundo, e todos aqueles tratantes que mais não fazem, senão semear a desgraça continuam impunes, continuam a sua saga animalesca e brutal tudo levando na frente; destruindo, matando, aniquilando até às últimas consequências. E o mundo, embora enxergando, lá vai andando...

Lá longe, na Ucrânia...

Parece que tudo está a acontecer no outro canto da Europa. Parece lá longe. Parece impossível, ou pelo menos, pouco provável, que nos toque, que nos chegue. Mas, é mentira! Chega até nós, e de que maneira.

Chegam os relatos diários radiofónicos e televisivos. Chegam notícias de massacres, de valas comuns, de cadáveres pelas ruas. Chegam imagens de destruíção macissa, de hospitais, de escolas, de zonas habitacionais completamente destruídas. Não ficou, em muitos sítios, em muitas cidades, em muitas aldeias, não ficou pedra sobre pedra. O mundo une-se e lança embargos ao petróleo e gás Russos na mira de debilitar a sua máquina de guerra. Assim mesmo, Putin e a sua sanha conquistadora e imperialista não pára e a guerra não tem um fim à vista.

Com tal cenário, já de si catastrófico, o suficiente, para não serem precisos outros quesitos, eis que a Rússia lança mais uma acha para a fogueira ao impedir a saída por via marítima, dos muitos milhões de toneladas de cereais que se encontram em silos Ucranianos e que fazem falta ao mundo, para combater esse flagelo que é a fome de milhões e milhões de seres humanos.

A par das bombas, dos rockets, dos mísseis, dos bombardeamentos aéreos, da artilharia pesada dos tanques e carros de combate, eis que, a Rússia junta mais uma "arma" ao seu arsenal: Os cereais, o pão, a comida. Também pela fome Putin já tem o seu nome inscrito, infelizmente, pintalgado com as cores da morte, no compêndio da história que há-de chegar aos vindouros.

Dia negro para a Humanidade

24 de Fevereiro do ano de 2022. Data que ficará na História como o dia em que a Rússia invadiu pela força, a Ucrânia, país soberano e independente desde 1991.

Putin, no poder desde há 22 anos e que se autoproclama como o Presidente de todos os Russos, pelo menos, por mais 15 anos que hão-de vir, teve a atitude hedionda de mandar avançar todo o poderio bélico que desde há semanas, estava a colocar na fronteira do país vizinho.

A Ucrânia, com forças militares bem reduzidas, por comparação com os da gigantesca Rússia, tem estado a sofrer ataques sucessivos que vão martirizando vidas, vidas que já se perderam na hecatombe dos recentes acontecimentos, famílias que fogem, que choram e gritam o seu desespero perante a fúria vampiresca do invasor maldito.

Por quanto tempo, até onde irá esta espiral de demência, até quando se manterá este lamentável acto de impiedosos ataques perpetrados pelos Russos, à ordem do seu sinistro Presidente, é a pergunta que me invade e que estará, por certo, no coração de milhões de seres humanos? Quem lhe porá cobro?...

O Mundo por um fio...

A Europa está por um triz. A Ucrânia vive dias de angústia e de pânico generalizado, graças às recentes manobras militares, bem musculadas por sinal, que Russos e Bielorussos vão ensaiando por estes dias num verdadeiro exercício de intimidação, num acto de cruel "agressão" psicológica no sentido de aterrorizar os vizinhos do outro lada da fronteira, mas, e também, num acto de verdadeira confrontação com o resto do Mundo, nomeadamente, a Europa e os Estados Unidos da América.

Um passo em falso, um tiro de canhão mal dirigido, uma bomba vinda do ar, mal largada e eis o Mundo de patas para o ar com centenas de milhar de perdas humanas e milhões de desalojados dos seus refúgios, das suas casas...

Putin vai esticando a corda. Sucedem-se as visitas ao Kremlin para encetar vias diplomáticas. Lavrov vai ajudando à doutrina do seu mentor. Não se vislumbra uma solução duradoura e que possa nascer fruto da boa vontade dos homens. O Mundo está uma coisa perigosa por estes dias...