15 novembro, 2007

Açaimem-nos!

Acaimem-nos, por favor.
Não, não venho falar-vos dos trabalhadores da Valorsul em greve, com polícia à porta das instalações. Polícia "chamada" pela administração da empresa ou enviada pelo governo? Que trapalhada! É que se uma qualquer administração pudesse convocar uma carrinda daquele tipo de polícia para estar à porta não sei quantas horas, então isto era uma república menor e não um País Democrático, logo...
O que me motiva hoje é uma nova moda. Sim, acho que se tornou numa moda! Adquirir um cão de raça, dita perigosa, geralmente, cães de grande porte - pitbull, rotweiller, boxer, etc., e passeá-los orgulhosamente, à trela, é certo, num picadeiro pejado de gente com muita criança de tenra idade de permeio, e pais empurrando carrinhos de bébé. Se um destes animais, de repente, tiver um colapso nervoso por excesso de ruído, por se cruzar com outro da sua estirpe, por uma qualquer situação fora de controlo, dificilmente o seu orgulhoso dono será capaz de suster um eventual ataque, sabe-se lá ao quê e a quem e com que consequências.
Será que a nossa polícia não deveria interpelar os possuídores destes animais para que, passeando-os na via pública, no mínimo e para a segurança de todos, os ditos só o pudessem fazer quando devidamente açaimados.
Aqui fica a sugestão. Pode ser que em nome do bom senso, quem de direito possa tomar medidas consentâneas.
N.B. - Gosto muito de animais e até tenho um cão... pequenino.

14 novembro, 2007

"Imbecil", disse Ele.

E disse muito bem!
Miguel Portas, eurodeputado do BE apelidou desta forma o seu homólogo britânico que acusou a nossa Policia Judiciária (Sistema Judicial) de corrupta e que Portugal não tinha historial de País onde os Direitos Humanos fossem uma realidade da nossa democracia.
A globalidade dos nossos eurodeputados apresentou enérgicos protestos pela atitude deselegante, prepotente e bem desrespeitosa de um dos súbditos de Sua Majestade para com uma Instituíção que deve merecer apoio e credibilidade cá, como lá, o que em abono da verdade, não tem acontecido amiúde da banda de lá e que deveria merecer um protesto bem rasgado a nível do respectivo Ministério que tutela a área da Justiça.
Fica para a posteridade o dixote do "Miguel" que eu apoio de mãos juntas:
É um Imbecil e está tudo dito!!!

Distraídos, Incompetentes, ou...?

As nossas estradas nas duas últimas semanas bateram tristes recordes de mortantade, tal foi o número de mortos e feridos graves registados. Como é possível que continuemos a guiar de forma tão displicente e com tanto desamor por nós próprios, pelos que nos são queridos e pelos outros? Como é possível que "aquele" condutor de transporte público faça uma viagem inteira de 14-15 kms de um arrabalde ao centro com um "pendura conversador" ao seu lado agarrado a um varão junto ao posto de condução, em amena cavaqueira com 35 ou 40 paragens para entrada e saída de passageiros, tendo o motorista que ver espelhos, abrir e fechar portas e serpentear no trânsito? Como é possível que se vire inopinadamente de direcção, sem fazer sinal para tal, alertando o condutor que vem atrás? Como é possível andar a 80-90 kms/h numa avenida citadina cheia de passadeiras? Como é possível passar sinais vermelhos? Como é possível querer ultrapassar quando o bom senso aconselha a que tal não seja feito. Em resumo, como é possível ter tão pouco respeito por si próprio e pelos outros que se é capaz de atentar contra a própria vida e a destruíção de bens próprios e de terceiros.
Será que nos distraímos em excesso como o caso daquele senhor condutor de autocarro, será que somos piores que o resto dos europeus, somos mesmo incompetentes, ou...
Reflictamos, para bem de todos nós!

Quando é que acaba?!

Soubemos hoje pelas televisões que o senhor ex-ministro, ex-deputado, ex-arguido Paulo Pedroso foi a tribunal depôr como testemunha, no triste episódio 'Casa Pia'. Depois de indiciado pela prática de 23 abusos sexuais, de 5 meses de prisão preventiva, de uma libertação apoteótica no meio de abraços e beijinhos para a posteridade, o senhor volta hoje para testemunhar o quê, para defender quem, se afinal e, não obstante, nada ainda estar provado em tribunal, parece que a nenhum português restam dúvidas que houve crianças "maltratadas" naquela "bendita" instituíção.

Por favor, apelo a todos os responsáveis pela justiça neste País: - acelere-se o processo, encontrem-se os culpados e, óbviamente, responsabilizem-nos criminalmente pelos seus actos.
Mas, façam-no depressa!!!

12 novembro, 2007

"Extensões"... tão belas e tão sofridas

Vendo hoje um Noticiário televisivo fui confrontado com esta dicotomia atroz: As extensões de cabelo que quem pode, aplica num bom cabeleireiro, pagando obviamente, bom preço, são de cabelo natural, sim senhor! - eu não sabia - , provindas da India de mulheres jovens que vendem o seu escalpe ( o termo é este) pois são rapadas até ao último pêlo, para sustentarem os filhos/irmãos/pais e a si próprias. Após lhe ser retirada a cabeleira, a mesma é minuciosamente preparada para ser exportada para os mercados ocidentais sempre ávidos de novas experiências, não importa à custa de que sacrifícios e de quem os sofre. Já agora, na reportagem aventou-se que o negócio envolve 60 milhões de euros! Não há dúvida que o dinheiro, a ganância, a ambição desmedida aniquilam o Homem e fazem-no baixar a patamares de triste notoriedade.

10 novembro, 2007

São Verdes, Senhor!...

Vem isto a propósito de um concurso televisivo em que um dos membros do júri se apresentou com uma T-shirt totalmente verde e com uma singular inscrição na frente: "RECIBOS VERDES - SINCE 1993" Cumprimento esta forma de intervenção social, sem medos, sem falsos pudores, num programa televisivo de vasta audiência. Que grande serviço público este Homem prestou a todos aqueles que vivem - vivem, ou sobrevivem? - neste malfadado sistema. São aos milhares e abrangem, infelizmente, todos os extractos sociais da nossa sociedade, desde professores a enfermeiros, de auxiliares acção educativa à mesma classe na acção médica, de balconistas à construção civil, de vendedores a electricistas. Seria uma longa lista que, por demais enfadonha, paro por aqui. Isto é gente que trabalha, que produz, que gera riqueza para o País, que paga os seus impostos, mas que, no outro prato da balança não tem estabilidade mental e psicológica para programar o seu próximo mês, o próximo semestre, já nem falo no próximo ano. É gente que se não pagar Seg.Social pesada (e o que lhe sobra?, depois de proventos a recibo verde, geralmente baixos) não tem direito a baixa, não tem direito a subsidio de desemprego, enfim, tem direito a trabalhar e estar calado, silencioso, quieto no seu canto, como um "nada", como se não tivesse rosto, nem personalidade, nem lágrimas, nem dor, nem vontade de gritar...tantas vezes. Mas, gloriosamente ainda não lhe tiraram tudo: Tem um N.I.F.!!! Para os mais incautos: Número de Identificação Fiscal. Somos tão felizes, não somos?

06 novembro, 2007

Originalidades!

Hoje, na baixa do Porto, estacionei em segunda fila durante não mais do que sessenta segundos. Está errado, eu sei! Quando regressei, depois de ter entregue a encomenda ao Cliente, tinha uma carro patrulha e 2 agentes a "limpar" a rua - o meu carro e mais 6/7 nas mesmas condições, todos com sinalizadores ligados, depreendo que de gente a trabalhar e com pouca demora. Apressei-me a meter o meu carro num parque perto, até por me interessar prolongar um pouco mais a conversa à volta da minha encomenda. Livrei-me por um triz! Quando saio da loja cerca de 30 minutos após, estive com toda a calma a tratar do negócio que me interessava, fico abismado por ver o carro da BT ainda - também ele, desde que chegou!!!, em segunda fila, com os senhores agentes de portátil em punho a emitirem multas a torto e a direito, algumas delas, a serem pagas na hora. Pergunta: E quem multa os carros dos senhores agentes da autoridade em 2ª.fila numa rua da baixa portuense em hora de algum tráfego? Responda quem souber e, se possível, ligado às entidades competentes.

27 outubro, 2007

O Começo!

Olá, acabo de chegar a este mundo novo. Sei que com este passo estou a abrir uma nova janela plena de possibilidades para chegar ao contacto com outras pessoas, de outras latitudes, de outras culturas e credos. Espero estar atento ao mundo à nossa volta e trazer a este espaço episódios que firam a minha atenção no quotidiano das nossas vidas. Até breve.