17 janeiro, 2009

Para Ti!

Seria tão bom ter engenho e arte, saber dar aos escritos a vida, a cor, a doçura que advém do pensamento, timbrar no papel, a marca de água das ânsias, dos sonhos, das frustrações, dos desenganos, das victórias e das derrotas, do que temos esquecido, enterrado na memória, cravado na carne, doendo como ferida aberta, sangrando no cerebro a toda a hora, agoniando a alma e estropiando o espirito. Seria bom ter tal arte, conseguir transmitir-te o que me aflige, o que me entedia, o que me amedronta, o que me espanta, o que me entorpece, o que me imobiliza, o que me gela, o que me incendeia, o que me apaga, o que me alumia, o que me faz viver, o que me mantém à tona, respirando, subindo e descendo constantemente, até ao esgotamento, até ao ultimo sopro só porque..., não sou capaz, não quero, não posso e não desejo... viver sem Ti!

"Peão" burro...

Sou, simultaneamente, automobilista e peão. Conduzindo, por educação, por consciência cívica e por dever moral e legal, respeito o peão quando este atravessa uma passadeira. Mas, há peões e "peões! Há os educados, com berço e com a seriedade necessária para apressarem a travessia da rua na passadeira, agradecendo pela paragem de quem os respeitou e... há os outros! E, os "outros, infelizmente, são mais que muitos e vão desde o 7 aos 77 anos de idade. São na maior parte das vezes, mal educados, comportam-se mal, atravessam "nas calmas", quase desafiantes, ignorando em absoluto o movimento, não sabendo nem querendo saber, se o carro vai ou não conseguir parar, não os atropelando, não os mandando para um hospital, ou pior, para uma cadeira de rodas. Não agradecem, nem olham quem parou..., é como se bem lá no fundo, esperem a cada travessia, a cada passadeira que "alguém" lhes toque para poderem fazer o seu circo. São Burros, mesmo muito burros, pois em primeira análise, quem sofre é o peão. O que é que importa saber mais tarde, se o condutor se distraiu. se estava alcoolizado ou sob efeito de drogas, ou até, se o carro sofreu uma avaria mecânica. Peão burro, todo aquele que acha que uma simples "passadeira" na via pública, lhe dá a segurança de uma passagem aérea.

16 janeiro, 2009

Já não há pachorra!

Já não dá!, já não se aguenta, já não há pachorra para os aturar..., chega, gaita!!!

Não tenho nada a ver com eles, com as suas posições prepotentes, autoritárias, mandonas, parecem donos do mundo e das nossas vidas; estou a falar de políticos, desses seres estranhos, verdadeiras "caixinhas de bizarria", que oram beijam "putos ranhosos" em bairro complicado, ora estendem a mão, de unha nacarada, à vendedeira de peixe numa qualquer lota ou mercado municipal, ou então, passam a toda a velocidade em carros de luxo, de vidros fumados e à prova de bala(?), com guarda-costas particulares e polícias de moto a abrir alas que, os outrora pedintes do voto do povo, são "agora" ministros, "pessoas importantes" que com o grande povo, "hoje", só comunicam via conferência de imprensa.
Os que, neste momento, habitam os corredores do poder, afirmam ir fazer esta e aquela obra pública, obras megalómanas, faraónicas, de uma grandeza que fazem inveja a países ditos ricos, coisa que o nosso, manifestamente, não é. Os que estão no outro lado da barricada, leia-se oposição, acabam de afirmar que, se chegarem ao poder, riscam logo da lista o "TGV".
Não se discute quem é o dono da verdade, não é isso que interessa para o caso, nesta questão. O que, isso sim interessa a todos nós, é saber afinal, qual é a linha mestra que orientará o nosso amanhã em matérias como a saúde, a educação dos nossos filhos, a taxa galopante de desemprego, ou o futuro da segurança social, enquanto garante de uma estabilidade social mínima que permita manter a paz nas ruas, avenidas, becos e vielas da nossa terra.

05 janeiro, 2009

O "P.M." vai falar hoje!

O Sr. Primeiro Ministro vai hoje a um canal televisivo em horário nobre, deitar 'faladura' para Português ouvir sobre o estado do País, da Nação e do mais que está para vir...

Têm sido tantas as trapalhadas a que temos assistido, que mais logo à noite, o problema vai ser, não o que perguntar, mas sim, que respostas dará ele?

Sim, estamos ansiosos por saber para onde foram os milhões do 'BPN'? E ainda mais milhões - ena, tantos! - do 'BPP', onde param? E os responsáveis por esta sangradura, quem são e que lhes vai acontecer? Serão responsabilizados e julgados, ou vamos assistir ao despudor do seu reencaminhamento um dia destes, para a administração de uma qualquer 'holding financeira' com chorudas compensações?
Os portugueses, na sua maioria, estão descontentes, estão infelizes, estão indignados, estão mais pobres e perto da miséria a cada dia que passa...Grassa uma sensação da mais absoluta impotência perante, casos e casos, ridiculamente escabrosos em que alguns "poderosos" se apropriam da pouca riqueza que este País gera, e que deveria ser de todos.
Que nos vai dizer mais o Sr. José Sócrates que não saibamos já:
- A Educação está longe de ser aceitável.
- A Saúde, por que trilho anda a saúde?
- A Economia está de rastos. Dá-se dinheiro a multinacionais estrangeiras para que cá criem postos de trabalho. Passado algum tempo, o que constatamos? Abandonam o projecto, levam o dinheiro recebido dos nossos cofres e "criam" desemprego maciço.

Tenho dó do entrevistado desta noite!
É que, a menos que entre por aquilo a que já nos habituou - demagogia pura - não tem grande margem de manobra, que marque para a posteridade, a entrevista desta noite!

27 novembro, 2008

Fracos versus Fortes

O Bastonário da Ordem dos Advogados, dr. Márinho Pinto afirmou há algum tempo atrás, e passo a citar:



"O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes", acrescentando ainda que: - "existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente".



Isto foi dito, passado e repassado nas televisões e rádios, fez parangona em jornais, mas...



Não querendo beliscar as afirmações do senhor Bastonário, que eu, pessoalmente, admiro pela coragem e frontalidade, será de questionar quem de direito: então, há investigações, há processos movidos aos tais cavalheiros que usufruem indevidamente daquilo que lhes não pertence, o País real" vai ou não saber em que pé ficam as coisas?

14 março, 2008

Moto4 com "5 Rodas"

A bordo duma destas cada vez mais populares motos, 2 tripulantes desciam uma avenida a boa velocidade; a dita avenida está pejada de passadeiras. De repente, numa bifurcação à direita, mas com sinal Stop, surge uma carrinha de 7 lugares no preciso instante em que cruza com a Moto4, tendo metido o 'bico' na avenida um pouco mais do que devia. Acontece tantas vezes e todos os dias a tantos de nós, basta um pequeno erro de cálculo.

O condutor da carrinha entrou e subiu, o da Moto4 que tinha dado uma leve guinadela, trava à frente, inverte violentamente a marcha e vai no encalço em louca correria pondo-se a par da carrinha, tentando pontapeá-la furiosamente. A cena prolonga-se por 300/400 metros, até que no alto da avenida se encontra o semáforo fechado.

Percebe-se pelo aglomerado à distância que os tripulantes da Moto4, supostamente abandonaram o seu Cavalo de Tróia e quais intrépidos "guerreiros" da era moderna se propuseram a uma cena, senão de agressão e pancadaria, pelo menos, de impropérios e pontapés ao bem patrimonial daquele que elegeram como inimigo de estimação daquele dia. (Já todos vimos cenas destas, não é verdade?)
Realmente, há Seres que andam positivamente à solta, sem qualquer noção de respeito por si próprios, quanto mais pelos outros!

04 março, 2008

Dislates de "classe"!

Há dias, já não recordo o contexto da frase em que foi dito, fiquei estupefacto com um excerto de entrevista televisiva - se é que ainda há matéria para me estupefazer vindo de certas castas? - quando o cavalheiro do "jamé" afirmou: ...blá, blá, blá, com nós...". Oh! meu caro senhor, anote que em português, daquele que a Escolinha através dos professores nos ensinou a todos é connosco, sabia? Pronto, se me ler, agora já sabe, não morre ignorante...

02 março, 2008

Trabalha num "Jardim"? Não namora!...

No último "Prós & Contras" em que o Tema foi a "Reforma da Educação e a famigerada Avaliação dos Professores", em que dum lado esteve a senhora Ministra da dita e do outro estiveram os Professores, já na parte final (3ª.) do referido confronto de ideias, apareceu à baila um Autarca da nossa praça.
Que porque sim, que porque não, que desta e daquela maneira, que em conjunto com os Empresários da sua região tinha avançado para a criação de um projecto a favor da Educação, mas em resumo e bem espremido, notou-se que esteve ali para dizer ámen com a senhora Ministra e propagandear a sua própria imagem.
Sabe-se que o Concelho de Paredes é dos mais flagelados a Norte deste País pelos números do desemprego. Agora, o que se não sabe - para além daquilo que o senhor Presidente tão ufana e
vaidosamente anunciou perante as câmaras televisivas é se:
As tantas refeições servidas - finalmente! - às crianças, o são efectivamente, em verdadeiras cantinas?
As aulas, são dadas em verdadeiras salas, ou não haverá por aí uns contentores?
As rampas de acesso, para crianças com dificuldades motoras, estão todas criadas?
E as crianças com necessidades especiais - há turmas especiais (pequenas e diferenciadas, consoante as dificuldades), há material, há espaço físico, há gente preparada, há auxiliares de acção educativa?
E as crianças "Diferentes" com direitos iguais? Sim!, aquelas que sem culpa formada, provindas de Famílias desestruturadas, com droga, com álcool, com maus tratos, com violência doméstica, se tornam também elas, "violentas" e casos à parte, que é preciso atalhar rapidamente com acompanhamento especial. Para todas estas - e, tristeza deste País - começam a ser muitas, há Psicólogos na Escola todo o dia?
E para as Actividades de Enriquecimento Curricular - querem Escola a tempo inteiro, não é verdade? - quantas Escolas Primárias (1º.Ciclo) têm pavilhão de ginástica? E instalações sanitárias para a toma de um banho em seguida? Será justo que as crianças, todas suadas/ensopadas, tenham ginástica num átrio de Escola e possam ter outra aula de seguida nestas condições?
Ainda nesta área - Activ. Enriquecimento Curricular - os respectivos Professores, será que não são, tristemente, mal pagos e mal tratados já que não passam de meros "tarefeiros" pagos a "Recibo Verde", será que não???
Com todas estas interrogações que ficam no ar, [a Autarquia deste insigne Edil no pretérito "Dia dos Namorados" teve a peregrina ideia de convidar os Pais com filhos nos Jardins de Infância, a lá os deixarem no referido dia, até à meia-noite. Não há dúvida que a ir por este caminho, um dia destes, a Escola não será mais que um mero Depósito de Crianças.]*
* Fonte informativa: Jornal "O Progresso de Paredes"

24 fevereiro, 2008

Escola, para que te quero?...

"Não há violência nas Escolas!, o que existe é um ou outro caso que podemos considerar meramente pontual" - isto já foi afirmado várias vezes pela sra. Ministra da Educação deste País.
A este propósito, passo a citar uma longa e significativa passagem da escritora Alice Vieira publicada no Jornal de Notícias, de 9 de Dezembro de 2007:

"Violência é não saberem viver em comunidade, é o safanão, o pontapé e a bofetada como resposta habitual, o palavrão (dos pesados...) como linguagem única, a ameaça constante, o nenhum interesse pelo que se passa dentro da sala, a provocação gratuita ("bata-me, vá lá, não me diga que não é capaz de me bater? Ai que medinho que eu tenho de si...), isto ouvi eu de um aluno quando a pobre da professora lhe perguntou porque tinha chegado tarde...

Violência é a demissão dos pais do seu papel de educadores - e depois queixam-se nas reuniões de que "os professores não ensinam nada". Porque, evidentemente, a culpa de tudo é sempre dos professores - que não ensinam, que não trabalham, que não sabem nada, que fazem greves, qualquer dia - querem lá ver? - até fumam...

Os seus filhos são todos uns anjos de asas brancas e uns génios incompreendidos. Cada vez os Pais têm menos tempo para os filhos e, por isso, cada vez mais os filhos são educados pelos colegas e pela televisão (pelos jogos, pelos filmes, etc.) não têm regras, não conhecem limites, simples palavras como "obrigada", "desculpe", se faz favor", são-lhes mais estranhas que um discurso em Chinês - e há quem chame a isto liberdade.

Mas a isto chama-se violência. Aquela que não conta para os estudos "científicos", mas da qual um dia, de repente, rompe a violência a sério. E então, em estilo filme americano. Com tiros, naifadas e o mais que houver"

Todas as semanas, infelizmente, somos brindados com notícias de colegas que atacam outro(a) algo mais frágil. No mesmo diário (JN - 6/2 - Secção do Leitor) numa escola de Pedrouços/Maia, alguns alunos regaram com substância inflamável a cabeça dum colega e atearam-lhe o fogo, tendo-se vivido momentos de terror. A criança em causa precisou de socorro médico de emergência (INEM) e teve que ser conduzida à urgência do Hospital de S. João. Um outro caso, mais recente 4-5 dias atrás, em escola da Guarda, mais um grupo de alunos ataca um(a) colega através da malfadada prática do "bulying".

Estas são as notícias que vêm a lume, as que se sabem, mas, e as outras?, as que ficam dentro dos muros do recreio e das paredes da sala de aula todos os dias? Todas as rixas descontroladas, todos os gritos a plenos pulmões, todos os pontapés que acertam no colega destinatário e nas infelizes funcionárias ou professoras que, assustadas com tamanhos ataques de fúria, hesitam em apartar mas, às quais, em primeira instância, lhes não resta outra alternativa. E... depois sobra! No meio de tais refregas que só palavras não chegam para descrever, sobra, um pontapé e um hematoma, sobra, uma ferradela cujos efeitos perduram alguns dias, sobra, uma torção num pulso ou braço e a consequente luxação, ou, eventualmente até, uma ruptura ligamentar... É! depois sobra na Escola, em termos de consequência, aquilo que falhou em casa no que deveria ser a génese de tudo: a Educação, a formação, o acompanhamento, o diálogo...e a ternura, o mimo, a carícia, o afago e o Sim mas, e também, porque necessário... o NÃO!

A função primeira da Escola é a de transmitir conhecimento, preparar técnica e eficazmente as crianças para enfrentar os desafios do porvir, altamente competitivos e, só depois, mas mesmo só depois, ser também ela, factor complementar da educação e da cultura cívica dos indivíduos. Não podemos exigir da Escola mais do que isto. Educar, criar, acompanhar, falar, saber dizer sim e, de igual forma, saber dizer não, são responsabilidade exclusiva da Família - Pais e Avós. Mal irá um País que entrega os seus filhos para que outros os criem e eduquem, e pior ainda irá quem nos governa, se continuar a enveredar por uma política em que parece incentivar a desresponsabilização dos Pais e a responsabilizar uma classe de profissionais (Professores e Auxiliares de Acção Educativa).

Infelizmente, sabemos que os valores da Família passam por tempos difíceis.

Famílias desestruturadas, o desemprego, o rendimento mínimo de inserção social, o álcool, a droga, a prostituição, os maus tratos, a violência doméstica, um ou vários destes factores conjugados, podem fazer advir como soe dizer-se, ventos de desgraça. Obviamente, que uma criança oriunda de uma Família destas não pode (ou não devia!) ser vista pela sra. Ministra como uma criança vulgar, igual às outras (só que infelizmente, estas crianças não são a excepção, começam a ser a regra). Precisa de cuidados e acompanhamento especiais. Antes das aulas de Português, de contar os números e de aprender Inglês como quer o sr. Primeiro Ministro, precisa de acompanhamento de um Psicólogo. Mas, e meter isto naquela cabeça tão, tão, tão inteligente da sra. Ministra???

Realmente, é uma lástima que a sra. Ministra, do interior e no conforto do seu gabinete, pense que a Educação das nossas crianças vai por bom caminho; não vai, não! Há que, urgentemente, responsabilizar a Família, chamar os Pais à realidade e torná-los cientes que os filhos são uma criação sua, cujo acompanhamento e atitudes lhes cabe por inteiro, e não fazê-los crer como até aqui, que a Escola é um mero "depósito" onde se deixam os nossos meninos pela manhã e se passa à noite para os "levantar", educadinhos, limpinhos e prontos para a manhã seguinte. Não, isto não é verdade! Como era bom que a sra. Ministra, sem batedores policiais, sem "tironis", sem câmaras televisivas, como um vulgar mortal, em carro descaracterizado, parasse o seu "pópó", e entrasse por uma escola adentro de um dos muitos Bairros da cidade do Porto. Vá lá sra. Ministra, atreva-se a ver o que é uma sala de aula (de Primária!, por exemplo) e como frui a Educação neste País!!!

15 fevereiro, 2008

Cães Perigosos em casa...

Com horror ouvimos a notícia de uma bebé de 20 meses barbaramente atacada no jardim de sua casa por um rottweiler, supostamente, cão da família.
Já há algum tempo aqui tinhamos falado desta problemática, alertando então, para o perigo de cães desta raça e não só, pitbulls, lobos de alsácia, etc., serem passeados nas tardes solarengas em locais de grande aglomeração de pessoas, pelos seus donos de forma vaidosamente orgulhosa mas altamente irresponsável, sem que a polícia interfira no sentido de salvaguardar a vida de todos aqueles que tudo o que querem é apanhar um pouco de Sol e descontraír e não, ser atacados selváticamente por um desses "cachorrinhos" se, de repente, lhes passar algo pela cabeça.
Agora, e para desgraça desta criança, o infortúnio entrou pela porta dentro, sabe-se lá ainda com que consequências, uma vez que o seu estado é grave. A pergunta que fica é a seguinte, uma vez que a notícia de hoje no "JN" não esclarece: Este cão, um rottweiler é pertença da família da criança? Será possível???
Se a resposta fôr afirmativa:
1 - Que Deus lhes perdoe!
2 - Por tamanho descuido na salvaguarda da vida e do bem estar da filha, que a Justiça actue
sobre os pais ou quem detenha o poder paternal!

07 fevereiro, 2008

Câmaras Municipais e desperdício, que lástima!

Já não posso mais!
Ando a prometer a mim mesmo que um dia destes ligo ou escrevo a alguém!
Estou cansado de tanta campanha sensibilizadora onde nos ensinam, e bem! a poupar energia e ver depois, como os responsáveis pelos destinos de algumas das nossas Câmaras não ligam patavina para as ditas campanhas e esbanjam à tripa forra aquilo que não é deles, não é de nenhum e de cada um de nós e, simultâneamente, é de todos!
Passei hoje à tarde, 5ª.Feira, 7 de Fevereiro no IC29 no sentido Gondomar/Mercado Abastecedor. Reparei às 5 horas da tarde - ainda o Sol estava bem alto -, que até à saída para a Circunvalação, havia dezenas e dezenas de candeeiros de iluminação pública acesos. De igual forma, reparei que nas vias circundantes ao referido IC onde exista este tipo de candeeiros de alta envergadura e iluminância, todos se encontravam acesos.
O que me pergunto é, desde que horas estaria toda esta iluminação ligada; Será que, foi-se a noite, nasceu o dia, e alguém se esqueceu de desligar as luzes? É só uma inocente pergunta!
Agora, o que já é uma afirmação e categórica é que tenho testemunhado nos Municipios do Porto, Gondomar e da Maia às horas mais impensáveis, por exemplo, 11 da manhã, 3 da tarde e o caso de hoje que, realmente, são maus de mais para que não digamos a quem de direito: Chega, meus Senhores, seja lá a quem manda nesse sector, ponham cobro duma vez por todas a tanto desmazelo, tanto desleixo, é que sabem?, há "coisas" que alguns adultos fazem que não sabemos explicar aos nossos filhos...

04 fevereiro, 2008

"O homem matou aquilo"

O Sr. Director Nacional da PJ veio dizer que houve alguma precipitação em catalogar como arguidos os pais da infortunada Maddie. Meu Deus, em que País é que estamos?! Depois do que todos temos presenciado, e de pelo menos, uma manifesta negligência na guarda dos seus filhos por parte daqueles pais, depois de a nossa PJ já se ter deslocado ao Reino Unido para conferenciar com os seus homólogos britânicos e ouvirem Kate e Gerry no 'seu território', depois de também ouvirmos que se preparava nova deslocação e nova tomada de posição, eis que este senhor que comanda os destinos da PJ, naquela voz fraca, titubeante e amedrontada (lembram-se da entrevista no Prós & Contras?) larga uma destas!
Razão tem o Professor Marcelo Rebelo de Sousa quando diz, mais ou menos que, com tal afirmação, "matou toda a investigação que vinha sendo feita pela PJ".
Estou consigo Professor!!!

O sangue que havia para fazer,...está feito!

Sob o título em epígrafe, creio que fica quase tudo dito no que se refere ao ex. Ministro da Saúde Correia de Campos! Pessoa muito preparada e sabedora sobre tudo o que à saude diz respeito, foram palavras do próprio, e em abono da verdade, parece que assim será, mas o que é facto é que em pouco mais de dois anos de exercício de funções, "pintou a bernarda" no que ao "S N S" concerne, fechando urgências hospitalares, centros de saúde, 'SAP's, maternidades e incentivando a criação de hospitais privados, mas que, infelizmente, jamais estarão ao alcance de todos os Portugueses. Foi-se embora ou mostraram-lhe a porta de saída, não interessa, para o caso é indiferente! O importante é que se foi e com a sua saída, esperamos todos ficar melhor de saúde! Tanto disparate, tanta asneira, tanto óbito mal explicado, tanta 'Vmer' a 100 Kms. ou a 2 horas, tanto faz, tanta maca em corredor de urgência (e gente que nelas morre porque ninguém os viu!) Sou dos que acredita que entrou "p'ra botar figura" e como tal, tinha que mostrar obra. Muito bem, deixou obra, pelos piores motivos, é certo!, mas a obra está aí, com feridas que vão durar muito tempo para sarar.

08 janeiro, 2008

Actualização de reformas - que vergonha!

O Governo deste País está a descambar perigosamente para o abismo...
Ontem à noite no "Prós & Contras" do canal 1, o Ministro da Saúde admitiu que a reforma do SNS (sistema nacional de saúde) ainda vai a meio. Assim mesmo e não obstante não terem sido criadas alternativas físicas e funcionais para todos os serviços que têm estado a ser encerrados, desde maternidades, urgências hospitalares, centros de saúde/sap, etc., a "coisa" vai de vento em pôpa para desespero de muitos e muitos milhares de desfavorecidos por esses 'interiores' fora. A Vida, em muitos casos, vai passar a estar pendente de um telefone, de sermos ou não capazes de na aflição, expormos clara e precisamente o que se passa com o nosso ente querido, da boa disposição e perfeita percepção de quem nos escuta, da chave de ignição da "Vmer", dos dotes de condução/pilotagem de quem a conduz, do conhecimento perfeito da área para onde vai, oh meu Deus!, tantos factores... Desejando todo o bem e muita saúde ao sr. Ministro e no campo da mera imaginação, o que seria no respeitável governante um enfarte de miocárdio em Carrazeda de Ansiães ou em Freixo de Espada à Cinta?
O tema principal são os 69 cêntimos que a Seg.Social decidiu pagar em duodécimos aos Reformados com pensões abaixo de € 400,00 mensais. O sr. Sec.Estado daquele Ministério alegou na 'TSF' esta manhã, que é melhor que assim seja, senão os pensionistas receberiam 12 ou 13 euros todos de uma só vez e depois notariam a falta, pois receberiam menos. Como se os Portugueses com reformas deste miserável nível (e quantos dezenas de milhar abaixo dele?) não saibam desde sempre governar as suas vidas? Que remédio têm eles, infelizmente!
Muito triste e lamentável a postura do Governo em pagar desta maneira e, de igual forma, a do governante pela paupérrima justificação.

26 dezembro, 2007

Ó Sr. Guarda, assim não!...

Passeando a pé com Família a fim de derreter calorias obtidas nesta época festiva, testemunhei o seguinte, cujos detalhes são estes:
26 de Dezembro, tarde solarenga, 16,30h, Avenida Brasil, na Foz.
Sentido Matosinhos/Foz do Douro, no final da Avenida, quando a mesma bifurca em direcção ao Castelo do Queijo.
Aí um carro patrulha da 'PSP'.
Luzes azuis de emergência, no tejadilho, acesas. 4 piscas ligados, agente motorista ausente, carro com motor em funcionamento, agente policial do banco ao lado, com ar abstraído, indiferente ao serpentear de todo o movimento que tinha que ultrapassar o carro policial.
Até aqui tudo "normal"! Bolas!, todos nós temos que parar por uns instantes para ir buscar algo numa corrida, ou dar um recado a alguém, acontece-nos a todos, não é verdade?
A anormalidade, o espantoso, vem a seguir:
Passei a pé pelo dito carro, com motor a funcionar, todas as luzes ligadas cerca das 16,30 em direcção ao C.do Queijo. Fui em ritmo de passeio até à frontaria do dito Castelo e decidimos voltar para trás. O trajecto entre o carro da 'PSP' parado e o ponto onde invertemos a marcha, feito a penates e naquele ritmo, demorou-nos cerca de 20 minutos!
Pois, passamos pelo carro dos agentes da autoridade, e tudo continuava como dantes, ou seja:
O veículo da 'PSP' estava parado em local perigoso, podendo, eventualmente, gerar acidentes devido ao seu mau posicionamento.
O Polícia condutor continuava ausente da viatura.
As luzes de emergência e os 4 piscas continuavam ligadas (onde era o fogo?)
O Polícia "pendura", passados 20 minutos, continuava impávido, e...
erro crasso mesmo, é que aquele motor a gasóleo continuava a trabalhar!!!
Para alimentar a bateria, que por sua vez alimenta as luzes, mas que, infelizmente, POLUI, lança CO2 na atmosfera e nos mata a todos aos poucos. Naquela situação de absoluta inoperacionalidade, tanta ignorância ou desprezo pelo amanhã dos filhos de todos nós até magoa!

Um Postal de Natal que não chega...

Tenho um Amigo, de entre mais alguns que conto na memória! Um Amigo com quem privei 2 vezes por ano, uma semana de cada vez, há cerca de 35 anos atrás e o que nos juntava era o trabalho. A diferença de idades entre nós era grande, por isso, a sua reforma já lá vão cerca de 20 anos, limitou-nos ao contacto anual, por esta altura de Natal em que escrevemos meia dúzia de linhas um ao outro, contamos as nossas coisas, falamos da Família, planeamos o tal reencontro que ainda não conseguimos e, obviamente, juntamos o postal de Boas Festas. O meu Amigo vive além mancha, é britânico, muito Amigo, muito 'gentleman' e, também, como seria de esperar muito pontual. Mas, este ano não o foi! Ainda não recebi o seu postal de Natal nem as suas novas... Estou inquieto...

09 dezembro, 2007

Cimeira UE/Africa em Lisboa - III

Em imagem televisiva foi-nos mostrado um painel quadrado, colocado no Parque das Nações e de razoáveis proporções com as letras "darfur" em destaque. Provavelmente, foi ali colocado por alguma organização dos Direitos Humanos antes da chegada dos governantes europeus e africanos para lhes chamar a atenção para o óbvio. Um repórter entrevistou ao acaso 5 passantes: 3 jovens e 2 homens de 50/60 anos. À pergunta sabe por que se encontra ali aquele painel e o que significa a inscrição, em letras garrafais "DARFUR", os 3 jovens responderam, mais ou menos assim: "Não faço ideia! Nunca ouvi falar! Não sei o que significa o painel!" Os 2 homens de meia idade, tiveram respostas expressando os seguintes conceitos: Um deles sabia do que tratava, tinha ouvido falar e tinha consciência que era uma catástrofe humanitária. O outro, disse ao repórter que pensava tratar-se de um hipermercado, de um supermercado, que vendia roupas, móveis ou coisas assim, não é?... Quão longe andam da realidade aqueles 3 jovens e este último homem!!! Mas, que é preocupante que em 5 entrevistados, 80% deles nos dêem esta amostra de tanta fragilidade intelectual e humana, lá isso é!

07 dezembro, 2007

Cimeira UE/Africa em Lisboa - II

Imagens televisivas de hoje (Sic) dizem-nos que a segurança dos Chefes de Estado e Primeiros Ministros presentes na cimeira, bem como as suas comitivas, movimenta cerca de 3.250 polícias, cerca de 300 viaturas, entre motos e carros, 3 helicópteros e alguns meios da nossa marinha no rio Tejo. Nunca tal se viu nesta bendita terrinha! E para quê e porquê? Para proteger 80 ilustres(?) colunáveis que espirram, que tossem, que vomitam, que urinam e defecam como todos, mas mesmo todos! e qualquer um de nós, vulgares mortais.
Numa coisa o "nosso Primeiro" teve razão: "é melhor fazer isto do que não fazer nada" - referia-se, após interpelação de um jornalista, à discussão que, supostamente se terá sobre direitos humanos. Como o "nosso Primeiro" é crente, como se os povos da Etiópia, do Sudão (Darfur), do Zimbabwe, da Somália, para não me alongar mais na desgraça, alguma dia possam vir a viver melhor em resultado das conversas deste fim de semana!!!

06 dezembro, 2007

Cimeira UE/Africa em Lisboa - I

Estima-se que os custos desta cimeira ascendam aos 10 milhões de euros!!!
Caramba, será que o Estado Português vai ser patrocinado pela Galp, cujas comparticipações nas petrolíferas Brasileira e Angolana e a recente descoberta de novos poços de petróleo naqueles países vão dar para cobrir tais custos? Ou será que, repentinamente, estamos com a mania das grandezas só pelo facto de, temporariamente, comandarmos os destinos da Europa e, então, há que dar aspecto da "potência" que não somos, e jamais seremos, enquanto tivermos as tais manias?
Dos quatro temas da agenda para este próximo fim de semana, ficará para a posteridade uma nota de orgulho pessoal do sr. Primeiro Ministro português: a de ter conseguido durante a sua legislatura congregar em Lisboa tamanha nata(?) diplomática. Mas, tal feito, "por mares nunca dantes navegados...", é bom não esquecê-lo, vais sair-nos do bolso em impostos.
A tristeza maior é que, quanto a medidas de fundo que resolvam, efectivamente os problemas de milhões de pessoas que todos os dias sofrem no corpo, na mente, a fome, os maus tratos, a discriminação, o abandono, o insulto, a perseguição, eu sei lá?... até onde poderá ir a dor na sua mais vasta imensidão!, essa, vai continuar lá, imutável, silenciosa, parda, doentia, 'ebolesca', cruel, esfomeada, sugando a vida até ao último sopro, porque nada de palpavel vai acontecer, nada vai mudar, lamentavelmente...
10 Milhões de Euros! Tanta suite, tanta berlina, tanto champanhe, tanto avião, tanta polícia, tanta logística, tanto dinheiro!!!
Quanta Garrafa de água?
Quanta Garrafa de sumo?
Quanto Pão?
Quantos quilos de Carne?
Quantos pacotes de Leite?
Quantos Iogurtes?
Para "matar" a fome a tantos e tantos que dela morrem a cada dia...

04 dezembro, 2007

Se Maomé não vai à montanha...

Pois é!... se "Maomé não vai à montanha, então que vá a montanha a Maomé"; isto não é mais do que um aforismo popular que todos conhecemos e que uma personalidade espanhola acaba de proferir, enfatizando mais ou menos o conceito - não recordo a frase por inteiro -, que se a tal montanha, que deveria ter ido onde não foi, não sabe bem onde deve estar, então pobre montanha esta!, sem um fio de inspiração em si nascido, que alimente sequer uma simples flor, num singelo tributo ao belo, à arte, ao encantamento,... enfim à cultura. Muitas têm sido as honrarias concedidas por "nuestros hermanos" ao nosso prémio Nobel José Saramago. Nós, por cá, foi lá o nosso embaixador e quanto ao resto, primamos pela mais absoluta indiferença. Não valorizarmos o Homem, o Artífice da Escrita, o Esmerilador das Ideias com a presença que deveria ter sido obrigatória da nossa ministra da cultura. Que pena e que jeito têm alguns de nós, não todos, felizmente!, para se apoucarem tão amiúde.

29 novembro, 2007

Que Humanidade esta!!!

Que Humanidade é esta? Estamos agressivos, mal comportados, antipáticos, pouco sociaveis, agrestes, impacientes... Estou cansado!... Estou cansado do repórter televisivo que entrevista sem cumprimentar o entrevistado. Estou cansado do mesmo homem que, raramente diz: "obrigado"! Estou cansado de ao volante, ver jovens e adultos 'arrastando-se' nas passadeiras num gozo de prazer balofo e mal criado. Estou cansado de entrar em lojas cumprimentando quem lá está a trabalhar e ser brindado, às vezes, com a mais solene indiferença. Estou cansado do "marçano" da minha zona que tem um 'mini-mercado' e, que de igual forma, não cumprimenta, sequer, a sua freguesia. Estou cansado de condutores apressados para quem andarmos na cidade a 50 Km/h é um 'insulto' e, como tal, nos mimam com berros e com gestos obscenos.
Estou cansado de aturar 'chico esperto' em fila de autocarro que à socapa e na frente do mesmo, se esgueira para o interior fazendo dos outros parvos.
Estou cansado de aturar, dentro do tal autocarro, 'crianças' de 16-17 anos, 1,80m de altura, 80 kg de peso a proferir todo o género de palavrões na maior impunidade.
Estou cansado deste tipo de Humanos e, embora, felizmente, este não seja o padrão da dita normalidade, tende para grande pena de muitos de nós, a banalizar-se.
Que bom seria que em termos de Educação (de que já falamos aqui, não vai há muito tempo) as coisas pudessem melhorar senão antes, pelo menos dentro das próximas duas gerações. Mas, para que tal seja possível, há que deitar mãos à obra já, antes que seja tarde de mais!

22 novembro, 2007

Será que venderam as Vacas???

Viva Meus Caros,
Não sei se sentem o mesmo que eu! O custo de vida continua a 'galopar' em variadíssimas áreas, então no sector alimentar, é a olhos vistos! Depois, ouvimos técnicos de saúde manifestarem preocupação com o reaparecimento de uma doença que estava erradicada desde os anos 50-60 do século passado: a Tuberculose! Mas, como não há-de reaparecer esta terrível doença se os orçamentos familiares estão cada vez mais curtos para comprar bens essenciais como são os alimentares? Este introito vem a propósito do preço do leite!
Percorrendo as áreas de hipermercados como faço, regularmente, para as compras domésticas, constato que desde há 4-5 meses, leite de marca 'menos nobre' se comprava na casa dos 39/41 cêntimos litro. Hoje esse mesmo tipo de leite galgou para entre os 60/62 cêntimos!!! Estamos a falar de uma subida de 20 a 21 cêntimos/litro - permitam-me que recorde!!! - quarenta a quarenta e dois escudos por litro de aumento! Isto não é um absurdo?! Onde está a "bendita taxa de inflação? Venderam as Vacas ou também as deslocalizaram para países de leste? Está aí mais tuberculose, Senhores do Governo, pois está! Como é que um agregado familiar pobre que tenha 2-3 filhos lhes pode dar leite? E, depois incentive-se à procriação, são precisas mais crianças, a bem da Segurança Social, do amanhã, "blá-blá-blá" mas então ofereçam-lhes desde já o leite, tragam as vacas de volta, já!!!

20 novembro, 2007

Desenganemo-nos, é mesmo assim!!!

Chegou-me um 'mail' de Amigo que me sabe interessado por temas actuais, que li e reli pois, em verdade, acho que merece reflexão de todos nós. O tema alonga-se um pouco. Conto com a vossa compreensão e também com a importância do que trata para que possais lê-lo na totalidade. Permito-me sómente fazer uma pequena achega que desde já fica como comentário: A Escola no seu todo tem que começar por ser veículo transmissor do saber, do conhecimento, de técnicas de aprendizagem e, só depois, será motor complementar da Educação que essa sim, tem que começar em Casa, nos Pais, nos Avós, no seio Familiar. Não podemos enquanto membros de uma Sociedade que se quer responsável olhar a Escola (com paredes, muros, janelas, professores, auxiliares de educação, etc.) como responsáveis primeiros e únicos da educação dos filhos que são nossos.
Passemos à leitura de uma carta aberta devidamente identificada pelo autor:

CITAÇÃO: Carta aberta ao Senhor Presidente da República Portuguesa Ílhavo, 22 de Outubro de 2007 Senhor Presidente da República Portuguesa
Excelência: Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: “Talvez V. Excia não saiba bem quanto!” 

1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a “má-fé”) do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF). A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três! Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado como se nascesse nesse momento. Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este. 

2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: ”Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!” 

3. É muito fácil falar de alunos problemáticos a partir dos gabinetes mas a distância que vai deles até às salas de aula é abissal. E é-o porque quando os responsáveis aparecem numa escola levam atrás de si (ou à sua frente, tanto faz) um magote de televisões e de jornais que se atropelam uns aos outros. Deviam era aparecer nas escolas sem avisar, sem jornalistas, trazer o seu carro particular e não terem lugar para estacionar como acontece na minha escola. Quando aparecem fazem-no com crianças escolhidas e pagas por uma empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na televisão. Os nossos alunos não são recrutados dessa maneira, não são louros, não têm caracóis no cabelo nem vestem roupa de marca. Os nossos alunos entram na sala de aula aos berros e aos encontrões, trazem vestidas camisolas interiores cavadas, cheiram a suor e a outras coisas e têm os dentes em mísero estado. Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada. Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as conversas que traziam do recreio. Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for. Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a dizer “Olha-me este!” e passados alguns segundos estão com as mesmas atitudes. 

4. Eu não quero alunos perfeitos. Eu quero apenas alunos normais!!! Alunos que ao serem repreendidos não contradigam o que eu disse e que ao serem novamente chamados à razão não voltem a responder querendo ter a última palavra desafiando a minha autoridade, não me respeitando nem como pessoa mais velha nem como professor. Se nunca tive de aturar faltas de educação aos meus filhos por que é que hei-de aturar faltas de educação aos filhos dos outros? O Estado paga-me para ensinar os alunos, para os educar e ajudar a crescer; não me paga para os aturar! Quem vai conseguir dar aulas a alunos destes até aos 65 anos de idade? Actualmente só vai para professor quem não está no seu juízo perfeito mas se o estiver, em cinco anos (ou cinco meses bastarão?...) os alunos se encarregarão de lhe arruinar completamente a sanidade mental. Eu quero alunos que não falem todos ao mesmo tempo sobre coisas que não têm nada a ver com as aulas e quando peço a um que se cale ele não me responda: “Por que é que me mandou calar a mim? Não vê os outros também a falar?” Eu quero alunos que não façam comentários despropositados de modo a que os outros se riam e respondam ao que eles disseram ateando o rastilho da balbúrdia em que ninguém se entende. Eu quero alunos que não me obriguem a repetir em todas as aulas “Entram, sentam-se e calam-se!” Eu quero alunos que não usem artes de ventríloquo para assobiar, cantar, grunhir, mugir, roncar e emitir outros sons. É claro que se eu não quisesse dar mais aula bastaria perguntar quem tinha sido e não sairia mais dali pois ninguém assumiria a responsabilidade. Eu quero alunos que não desconheçam a existência de expressões como “obrigado”, “por favor” e “desculpe” e que as usem sempre que o seu emprego se justifique. Eu quero alunos que ao serem chamados a participar na aula não me olhem com enfado dizendo interiormente “Mas o que é que este quer agora?” e demorem uma eternidade a disponibilizar-se para a tarefa como se me estivessem a fazer um grande favor. Que fique bem claro que os alunos não me fazem favor nenhum em estarem na aula e a portarem-se bem. Eu quero alunos que não estejam constantemente a receber e a enviar mensagens por telemóvel e a recusarem-se a entregar-mo quando lho peço para terminar esse contacto com o exterior pois esse aluno “não está na sala”, está com a cabeça em outros mundos. Eu sou um trabalhador como outro qualquer e como tal exijo condições de trabalho! Ora, como é que eu posso construir uma frase coerente, como é que eu posso escolher as palavras certas para ser claro e convincente se vejo um aluno a balouçar-se na cadeira, outro virado para trás a rir-se, outro a mexer no telemóvel e outro com a cabeça pousada na mesa a querer dormir? Quando as aulas são apoiadas por fichas de trabalho gostaria que os alunos, ao sair da sala, não as amarrotassem e deitassem no cesto do lixo mesmo à minha frente ou não as deixassem “esquecidas” em cima da mesa. Nos últimos cinco minutos de uma aula disse aos alunos que se aproximassem da secretária pois iria fazer uma experiência ilustrando o que tinha sido explicado e eles puseram os bonés na cabeça, as mochilas às costas e encaminharam-se todos em grande conversa para a porta da sala à espera que tocasse. Disse-lhes: “Meus meninos, a aula ainda não acabou! Cheguem-se aqui para verem a experiência!” mas nenhum deles se moveu um milímetro!!! Como é possível, com alunos destes, criar a empatia necessária para uma aula bem sucedida? É por estas e por outras que eu NÃO ADMITO A NINGUÉM, RIGOROSAMENTE A NINGUÉM, que ouse pensar, insinuar ou dizer que se os meus alunos não aprendem a culpa é minha!!! 

5. No ano passado tive uma turma do 10º ano dum curso profissional em que um aluno, para resolver um problema no quadro, tinha de multiplicar 0,5 por 2 e este virou-se para os colegas a perguntar quem tinha uma máquina de calcular!!! No mesmo dia e na mesma turma outro aluno também pediu uma máquina de calcular para dividir 25,6 por 1. Estes alunos podem não saber efectuar estas operações sem máquina e talvez tenham esse direito. O que não se pode é dizer que são alunos de uma turma do 10º ano!!! Com este tipo de qualificação dada aos alunos não me admira que, daqui a dois ou três anos, estejamos à frente de todos os países europeus e do resto do mundo. Talvez estejamos só que os alunos continuarão a ser brutos, burros, ignorantes e desqualificados mas com um diploma!!! 

6. São estes os alunos que, ao regressarem à escola, tanto orgulho dão ao Governo. Só que ninguém diz que os Cursos de Educação e Formação são enormes ecopontos (não sejamos hipócritas nem tenhamos medo das palavras) onde desaguam os alunos das mais diversas proveniências e com histórias de vida escolar e familiar de arrepiar desde várias repetências e inúmeras faltas disciplinares até famílias irresponsáveis. Para os que têm traumas, doenças, carências, limitações e dificuldades várias há médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos, em quantidade suficiente, para os ajudar e complementar o trabalho dos professores? Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na escola para estudar mas para “tirar o 9º ano”. Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na escola… E, por último, existem os que se passeiam na escola só para boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza absoluta! 7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra área da sociedade) a enfrentar ( o verbo é mesmo esse, “enfrentar”, já que de uma luta se trata…), durante uma semana apenas, uma turma destas sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do programa escolar. Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam estar sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano, mas a um bacharelato…). É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender “dói”! É preciso dizer aos alunos que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos socialmente correctos. Se V.Excia achar que eu sou pessimista e que estou a perder a sensibilidade por estar em contacto diário com este tipo de jovens pergunte a opinião de outros professores, indague junto das escolas, mande alguém saber. Mas tenha cuidado porque estes cursos são uma mentira… Permita-me discordar de V. Excia mas dizer que os professores têm de ser dignificados é pouco, muito pouco mesmo… Atenciosamente Domingos Freire Cardoso Professor de Ciências Físico-Químicas Rua José António Vidal, nº 25 C 3830 - 203 ÍLHAVO Tel. 234 185 375 / 93 847 11 04 E-mail: dfcardos@gmail.com FIM DE CITAÇÃO

15 novembro, 2007

Açaimem-nos!

Acaimem-nos, por favor.
Não, não venho falar-vos dos trabalhadores da Valorsul em greve, com polícia à porta das instalações. Polícia "chamada" pela administração da empresa ou enviada pelo governo? Que trapalhada! É que se uma qualquer administração pudesse convocar uma carrinda daquele tipo de polícia para estar à porta não sei quantas horas, então isto era uma república menor e não um País Democrático, logo...
O que me motiva hoje é uma nova moda. Sim, acho que se tornou numa moda! Adquirir um cão de raça, dita perigosa, geralmente, cães de grande porte - pitbull, rotweiller, boxer, etc., e passeá-los orgulhosamente, à trela, é certo, num picadeiro pejado de gente com muita criança de tenra idade de permeio, e pais empurrando carrinhos de bébé. Se um destes animais, de repente, tiver um colapso nervoso por excesso de ruído, por se cruzar com outro da sua estirpe, por uma qualquer situação fora de controlo, dificilmente o seu orgulhoso dono será capaz de suster um eventual ataque, sabe-se lá ao quê e a quem e com que consequências.
Será que a nossa polícia não deveria interpelar os possuídores destes animais para que, passeando-os na via pública, no mínimo e para a segurança de todos, os ditos só o pudessem fazer quando devidamente açaimados.
Aqui fica a sugestão. Pode ser que em nome do bom senso, quem de direito possa tomar medidas consentâneas.
N.B. - Gosto muito de animais e até tenho um cão... pequenino.

14 novembro, 2007

"Imbecil", disse Ele.

E disse muito bem!
Miguel Portas, eurodeputado do BE apelidou desta forma o seu homólogo britânico que acusou a nossa Policia Judiciária (Sistema Judicial) de corrupta e que Portugal não tinha historial de País onde os Direitos Humanos fossem uma realidade da nossa democracia.
A globalidade dos nossos eurodeputados apresentou enérgicos protestos pela atitude deselegante, prepotente e bem desrespeitosa de um dos súbditos de Sua Majestade para com uma Instituíção que deve merecer apoio e credibilidade cá, como lá, o que em abono da verdade, não tem acontecido amiúde da banda de lá e que deveria merecer um protesto bem rasgado a nível do respectivo Ministério que tutela a área da Justiça.
Fica para a posteridade o dixote do "Miguel" que eu apoio de mãos juntas:
É um Imbecil e está tudo dito!!!

Distraídos, Incompetentes, ou...?

As nossas estradas nas duas últimas semanas bateram tristes recordes de mortantade, tal foi o número de mortos e feridos graves registados. Como é possível que continuemos a guiar de forma tão displicente e com tanto desamor por nós próprios, pelos que nos são queridos e pelos outros? Como é possível que "aquele" condutor de transporte público faça uma viagem inteira de 14-15 kms de um arrabalde ao centro com um "pendura conversador" ao seu lado agarrado a um varão junto ao posto de condução, em amena cavaqueira com 35 ou 40 paragens para entrada e saída de passageiros, tendo o motorista que ver espelhos, abrir e fechar portas e serpentear no trânsito? Como é possível que se vire inopinadamente de direcção, sem fazer sinal para tal, alertando o condutor que vem atrás? Como é possível andar a 80-90 kms/h numa avenida citadina cheia de passadeiras? Como é possível passar sinais vermelhos? Como é possível querer ultrapassar quando o bom senso aconselha a que tal não seja feito. Em resumo, como é possível ter tão pouco respeito por si próprio e pelos outros que se é capaz de atentar contra a própria vida e a destruíção de bens próprios e de terceiros.
Será que nos distraímos em excesso como o caso daquele senhor condutor de autocarro, será que somos piores que o resto dos europeus, somos mesmo incompetentes, ou...
Reflictamos, para bem de todos nós!

Quando é que acaba?!

Soubemos hoje pelas televisões que o senhor ex-ministro, ex-deputado, ex-arguido Paulo Pedroso foi a tribunal depôr como testemunha, no triste episódio 'Casa Pia'. Depois de indiciado pela prática de 23 abusos sexuais, de 5 meses de prisão preventiva, de uma libertação apoteótica no meio de abraços e beijinhos para a posteridade, o senhor volta hoje para testemunhar o quê, para defender quem, se afinal e, não obstante, nada ainda estar provado em tribunal, parece que a nenhum português restam dúvidas que houve crianças "maltratadas" naquela "bendita" instituíção.

Por favor, apelo a todos os responsáveis pela justiça neste País: - acelere-se o processo, encontrem-se os culpados e, óbviamente, responsabilizem-nos criminalmente pelos seus actos.
Mas, façam-no depressa!!!

12 novembro, 2007

"Extensões"... tão belas e tão sofridas

Vendo hoje um Noticiário televisivo fui confrontado com esta dicotomia atroz: As extensões de cabelo que quem pode, aplica num bom cabeleireiro, pagando obviamente, bom preço, são de cabelo natural, sim senhor! - eu não sabia - , provindas da India de mulheres jovens que vendem o seu escalpe ( o termo é este) pois são rapadas até ao último pêlo, para sustentarem os filhos/irmãos/pais e a si próprias. Após lhe ser retirada a cabeleira, a mesma é minuciosamente preparada para ser exportada para os mercados ocidentais sempre ávidos de novas experiências, não importa à custa de que sacrifícios e de quem os sofre. Já agora, na reportagem aventou-se que o negócio envolve 60 milhões de euros! Não há dúvida que o dinheiro, a ganância, a ambição desmedida aniquilam o Homem e fazem-no baixar a patamares de triste notoriedade.

10 novembro, 2007

São Verdes, Senhor!...

Vem isto a propósito de um concurso televisivo em que um dos membros do júri se apresentou com uma T-shirt totalmente verde e com uma singular inscrição na frente: "RECIBOS VERDES - SINCE 1993" Cumprimento esta forma de intervenção social, sem medos, sem falsos pudores, num programa televisivo de vasta audiência. Que grande serviço público este Homem prestou a todos aqueles que vivem - vivem, ou sobrevivem? - neste malfadado sistema. São aos milhares e abrangem, infelizmente, todos os extractos sociais da nossa sociedade, desde professores a enfermeiros, de auxiliares acção educativa à mesma classe na acção médica, de balconistas à construção civil, de vendedores a electricistas. Seria uma longa lista que, por demais enfadonha, paro por aqui. Isto é gente que trabalha, que produz, que gera riqueza para o País, que paga os seus impostos, mas que, no outro prato da balança não tem estabilidade mental e psicológica para programar o seu próximo mês, o próximo semestre, já nem falo no próximo ano. É gente que se não pagar Seg.Social pesada (e o que lhe sobra?, depois de proventos a recibo verde, geralmente baixos) não tem direito a baixa, não tem direito a subsidio de desemprego, enfim, tem direito a trabalhar e estar calado, silencioso, quieto no seu canto, como um "nada", como se não tivesse rosto, nem personalidade, nem lágrimas, nem dor, nem vontade de gritar...tantas vezes. Mas, gloriosamente ainda não lhe tiraram tudo: Tem um N.I.F.!!! Para os mais incautos: Número de Identificação Fiscal. Somos tão felizes, não somos?

06 novembro, 2007

Originalidades!

Hoje, na baixa do Porto, estacionei em segunda fila durante não mais do que sessenta segundos. Está errado, eu sei! Quando regressei, depois de ter entregue a encomenda ao Cliente, tinha uma carro patrulha e 2 agentes a "limpar" a rua - o meu carro e mais 6/7 nas mesmas condições, todos com sinalizadores ligados, depreendo que de gente a trabalhar e com pouca demora. Apressei-me a meter o meu carro num parque perto, até por me interessar prolongar um pouco mais a conversa à volta da minha encomenda. Livrei-me por um triz! Quando saio da loja cerca de 30 minutos após, estive com toda a calma a tratar do negócio que me interessava, fico abismado por ver o carro da BT ainda - também ele, desde que chegou!!!, em segunda fila, com os senhores agentes de portátil em punho a emitirem multas a torto e a direito, algumas delas, a serem pagas na hora. Pergunta: E quem multa os carros dos senhores agentes da autoridade em 2ª.fila numa rua da baixa portuense em hora de algum tráfego? Responda quem souber e, se possível, ligado às entidades competentes.

27 outubro, 2007

O Começo!

Olá, acabo de chegar a este mundo novo. Sei que com este passo estou a abrir uma nova janela plena de possibilidades para chegar ao contacto com outras pessoas, de outras latitudes, de outras culturas e credos. Espero estar atento ao mundo à nossa volta e trazer a este espaço episódios que firam a minha atenção no quotidiano das nossas vidas. Até breve.