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16 outubro, 2021

Professores precisam-se!

Sem eles não há amanhã, não há futuro!...

Sem Professores, sem verdadeiros Professores, não teremos grande amanhã. Não haverá possibilidades de lançar as sementes necessárias para que a nossa juventude possa florir, crescer, amadurecer de forma qualitativa e sadia, enfim, estar preparada para enfrentar os desafios que a vida nos coloca.

O artigo, cujo 'link' acima propicia um bom naco de leitura e de verdade, é também um alerta, um grito que ecoa nos nossos tímpanos e que nos deve fazer recflectir, repensar com seriedade e com vontade de alterar o actual estado de coisas para o bem estar de todos, enquanto comunidade e enquanto País.

Há que os acarinhar, que os considerar, que os respeitar, pois sem isso, não haverá novos candidatos para preencher as vagas que se vão dando aos milhares, por chegarem à reforma, por cansaço, por doença, por um misto de abandono e de ostracismo a que têm sido votados.

Acordemos pois, encaremos a realidade e façamos as mudanças necessárias para mudar este estado de coisas para bem de todos. É que sem Professores felizes, realizados e que se sintam devidamente respeitados e reconpensados, não haverá Escola e sem esta, não haverá conhecimento, não haverá saber, não haverá qualificação para dotar, como merecem e precisam, os que agora estão a chegar à Vida!

18 dezembro, 2020

Quem educa quem?...

Estamos a criar que monstros no nosso seio?

Jovens e mais jovens... Até aos 18 anos de idade, cá pelo burgo, os meninos e meninas, são isso mesmo: Somente, meninos e meninas, inimputáveis, isentos de responsabilidade criminal, desresponsabilizados de tudo e por todos, de forma a que o seu desenvolvimento intelectual, ético e moral, os transforme em adultos responsáveis, bem formados, zelosos e cumpridores das regras sociais e da Lei...

Puro engano este em que lavramos, não nos dando conta que os meninos e meninas crescem, anatómicamente falando, e desenvolvem corpos plenos de saúde e cheios de força capazes de atentarem contra a vida de um qualquer que se lhes atravesse no percurso, só porque sim, só porque nunca lhes foi ensinado que não podem tudo, nunca ninguém lá em casa lhes explicou que um Não significa: "...até aqui, tudo vais; daqui para a frente, tu não passas, senão vais ser punido, vais ser penalizado, vais levar na cabeça, vais ter que viver com menos, vais ter que reaprender tudo desde o início!..." 

Os Pais preocupam-se pouco com o ensinamento dos seus rebentos e permitem-lhes quase tudo. Sim, que essa coisa de ensinar, de mostrar como é, de ter que se aborrecer e fazer cara feia, quando há que dizer Não, é uma chatice e para esse tipo de coisas é que existe a Escola. Exacto, isso mesmo! "A Escola que me eduque os meninos e que mos albergue de manhã até à noite, que a vida tem mais vida para viver, para além de criar as crianças. "Há que dizê-lo, por ser da mais elementar justiça, que também há jovens de valor, de carácter, bem concebidos, bem "trabalhados". Infelizmente, não são tantos assim!...

Vem isto a propósito de notícias que vieram a lume muito recentemente de que um jovem/homem de 18 anos está, alegadamente, acusado de cometer cerca de 10 crimes sexuais contra crianças de entre 7 e 11 anos no colégio dos Maristas, na zona da grande Lisboa. Pois é, até há meio ano atrás, este alegado violador não passava também ele de uma criança a quem, eventualmente, nunca foram passados valores, noções básicas de respeito e consideração a ter para com todos os outros à sua volta. Pois é, e por essa grave pecha, há mais de uma dezena de vidas que ninguém sabe como vão evoluír, como se vão desenvolver, que traumas vão ter que contornar para se manterem ao alto, com dignidade...

Que saudades do tempo em que uma Pediatria, no Serviço Nacional de Saúde, tinha crianças internadas até aos 6-7-8, 10 anos. Hoje, corremos o risco de uma menina vir da sala de pensos de regresso à enfermaria a colocar rimmel nos olhos, ou irmos visitar a criança que está na dita ala pediátrica e darmos de caras com um matulão de 1,80m de altura... Sociedade infeliz esta em que vivemos e em que vamos gerando pequenos monstros que cohabitam connosco!

07 agosto, 2020

"Filhos do Vinho..."

É uma frase ouvida há bem pouco tempo que me deixou atordoado, a remoer na essência, no âmago do seu conteúdo. É só uma frase, uma afirmação que podia ter sido tirada de um qualquer compêndio de filosofia ou de uma qualquer tese de psicologia, ou até, de uma qualquer obra de ficção... Mas não, é uma "tirada" real, é uma verdade nua e crua, é uma pincelada sombria de um quadro de vida..., sofrida, danada,  indescritível...

Quando "chegaram às mãos" daquela profissional da Educação, eram sombrios, distantes, algo inertes, como que mal educados até... A sua rudeza, quer de movimentos, quer de procedimentos era de tal forma evidente que fervilhava no ar uma certa e afincada hostilidade para com quem estava a chegar ao seu âmago, ao seu seio. Era como se houvesse necessidade de se resguardarem atrás de uma qualquer capa que os acobertasse do intruso.

Foram precisos muito esforço, muita dedicação, muita sensibilidade, muita compreensão, muito espírito de entrega, muita vontade de integrar, de se misturar, de fazer parte daquelas vidas, que embora tenras, verdes em anos, apresentavam já um desgaste, uma intolerância, uma menor vontade em cooperar, em partilhar, em comungar do mesmo espaço, em alargar a mente às ideias de cada um inseridas naquele pequeno grupo de seres, aparentemente, sem eira nem beira.

A princípio foi penoso, desgastante até... Mas, valeu a pena, tudo é digno de realce, tudo merece ser dito, quando aquelas crianças se tornaram, fruto de muita atenção, de carinho e da capacidade de os deixar expressar ouvindo todas as suas "feridas", se consegue que a sua autenticidade se revele, que a sua verdade intrínseca se mostre sem medos de nenhuma espécie.

"Deixei-os, por imperativo da profissão. Mas, deixei-os com o quadro de lousa e giz (ainda se usa por aquelas paragens) cheio de corações, de florinhas e de expressões mimosas que passei a trazer comigo no coração. Espero que aquelas crianças que passaram de pequenos diabinhos à solta a verdadeiros criaturas angelicais, se tornem adultos melhores, mais felizes e mais preparados para a vida que está para vir!", assim se exprimiu aquela fantástica profissional.

12 julho, 2020

Estamos a tropeçar!...

Vai acontecer tanto, tanta coisa neste entretanto, que não vale a pena tentar projectar o que será o futuro próximo. Há uma mar imenso de incertezas, uma serra bem alta a cujo cume será bem árduo chegar, há um deserto árido e tórrido a transpor antes de podermos, finalmente, imaginar que chegamos a bom porto e que aí poderemos ancorar a nossa nau de boa esperança. Tudo estes cenários imaginários, não passam disso mesmo - cenários!

Vem isto a propósito do nosso Ministério da Educação que projecta a abertura do novo ano escolar, com aulas presenciais, para entre 14 e 17 de Setembro próximos. Projectar, não é mais do que isso mesmo - imaginar que poderemos concretizar o que ora se idealiza. Até aqui, tudo bem!...

A comunicação social  adiantavou que a DGS em consonância com a tutela da Educação, se prepara para estabelecer um novo protocolo em que a distância física entre pessoas, leia-se alunos, professores e pessoal auxiliar, deverá vir a ser estabelecida tendo por medida mínima UM METRO. Isso, viu bem: 1 metro!!!

Já passamos por tanta coisa, já se disseram algumas barbaridades, já se garantiu o que não podia garantir-se, já se disse que, o que agora é branco, afinal..., é preto. Já se fez muita coisa acertada, mas, logo após entramos em paranóia, ficamos parvinhos de todo, e só se têm feito asneiras atrás de asneiras. Já se proibiu, já se permitiu o que antes era proibido, ou seja, temos andado ao sabor de atitudes pontuais, que não de posições concretas e reais.

Pois é, aquelas duas áreas da nossa governação, saúde e educação, já equacionam que será possível regressar a aulas presenciais em Setembro próximo e que a distância a que as pessoas terão que estar separadas umas das outras deverá ser de 1 METRO APENAS! Asnos chapados se tal vierem a fazer. Como sabemos todos, não há salas de aula que cheguem, não há folgas de dinheiro para contratar mais professores, não há horários para fazer o desdobramento de turmas, e porque não há, atirem-se milhares de pessoas para a hecatombe mais que certa. Estão todos doidos, ou querem dar connosco em doidos? Onde está a responsabilidade, onde está a verdade, que confiança nos pode merecer gente que se prepara para tomar, de forma tão leviana, posições tão gravosas quanto estas?...





25 outubro, 2019

Escola, professores e alunos

Há alguns dias atrás, algures por este País fora, um professor a fazer o seu primeiro dia de aulas, foi desobedecido quando pediu a não utilização de telemóveis enquanto decorresse o tempo útil de aula.

Palavra puxa palavra, a confusão instalou-se e o grosso do grupo de alunos fez frente ao docente. Na altura em que um deles é instado a entregar o telemóvel ao adulto, aquele esquivou-se numa atitude, em tudo desafiante e instigadora de alguma desordem.

O professor, no auge de um pico nervoso, segura, ao que se diz, pelo pescoço o aluno, e confisca-lhe o aparelho.

Certo! Tal atitude do docente não deveria ter acontecido, mas, também não é menos verdade, que a desobediência, o desrespeito, a atitude desafiante e malcriada, por parte de alguns alunos daquela turma também não deveria ter acontecido! Em suma: a atitude precipitada, fruto da falta de educação dos jovens, dá cabo da vida daquele professor, que jamais voltará a ser o que era. Vai sofrer consequências disciplinares e vai levar consigo o rótulo, onde quer que venha a ser colocado para dar aulas. Triste sina a destes profissionais, que carregam nos ombros o fardo pesado de ter que educar os filhos desta Nação, já que aos Pais tudo lhes é oferecido, sendo que muito pouco lhes é exigido.

Até quando é que a Governança deste País vai permitir que este estado de caos e bandalheira permanente vá durar? Para quando a intervenção urgente do Ministério da Educação e a responsabilização imediata dos encarregados de educação, dos Pais destes mini bandos à solta? Sim, para quando?

17 setembro, 2019

Escola, sempre a Escola

Arrancou um novo ano escolar.

Os de "dentro" dizem que tudo está dentro da normalidade; os outros argumentam que faltam auxiliares de educação, etc, etc, etc...

O Governo decidiu dar manuais escolares a todos os meninos desde o 1º. ao 12º. ano, não fazendo destrinça entre ricos e pobres. Tudo bem, se houvesse dinheiro para tamanha benesse. Só que, não havendo, é difícil entender como se atribuem manuais escolares a crianças, cujos pais aufiram ordenado mínimo, ou, largos milhares de euros; como se dão livros a meninos de instituição social da mesma forma, que a meninos que frequentam colégios caríssimos? Porquê este desequilíbrio tão aberrante? Não seria mais justo, mais equitativo dar livros, e até refeições àqueles que as não têm em casa, deixando que os Pais que têm posses, pudessem suportar na íntegra o custo com a educação dos seus filhos? Que igualdade tão desigual!

Há obras em escolas por fazer; há manuais - eram para todos, verdade? - que, afinal, não estão em condições de serem utilizados; há falta de trabalhadores no sistema escolar às centenas; há alunos sem aulas por falta de professores colocados; há falta de psicólogos e de professores de Ensino Especial; há ar condicionado/aquecimento danificado que não funciona; há quadros interactivos avariados; há escolas sem pavilhão de ginástica. Enfim, poderíamos continuar a enumerar um rol de carências que continuam, que estão lá, mas que os "cegos" pelo poder e que o ocupam, se recusam a ver...

08 junho, 2019

Lei 54/2018 - ainda e sempre, a Educação!

Há algum tempo atrás, chegou às Escolas deste País uma nova lei  (Decreto Lei nº. 54/2018 de 6 de Julho) que, altera aquilo que era, para o que se pretende que seja a nova Lei do Sistema Educativo, vulgo, Lei de Transição Educativa.

Dos muitos artigos, parágrafos e alíneas onde se afirma que o essencial é tornar a Escola mais inclusiva(!?), sobressaem muitas questões que mereceriam ser aqui escalpelizadas mas, por agora, vamos-nos ficar na que tratava da sigla "NEE", agora caída em desuso, e que significava Necessidades Educativas Especiais.

Como sabemos, a sociedade que somos está salpicada aqui e ali, de alguns de nós que precisam de cuidados mais intensos, mais especializados, mais abrangentes. Nem todos nasceram totalmente imunes, isentos de uma qualquer pequena deficiência, que obriga todos os restantes a, solidária e humanamente, prestarem auxílio àqueles que mais necessitam dele.

Enquanto criança, quando tal acontece, estava criada até há pouco tempo atrás, uma rectaguarda especializada que dava apoio extra. Tal era prestado por um segundo professor presente na sala de aula, com formação específica e adequada para tal e por psicólogo da escola. A criança, embora integrando uma turma de outras crianças, recebia apoio extra para permitir, tanto quanto possível, a assimilação das matérias dadas e a plena integração daquela criança no restante grupo, no todo, enfim,... na turma.

Pois bem, a nova lei vem acabar com estes apoios extra, sob o argumento de que tal gera discriminação negativa, rotula indevidamente a criança em causa, como que lhe atribui uma etiqueta que há que suprimir...

Bom, a verdade é que a doença - já que é disso que se trata -, não desaparece por decreto, não é por se discutir e aprovar no Parlamento uma qualquer lei, que as deficiências de foro cognitivo, do foro intelectual ou físico desaparecem. Não! as crianças continuam lá, com os seus problemas, com as suas necessidades, com o seu silêncio magoado e sofrido, o silêncio de quem não sabe nem pode defender-se...

Apetece perguntar: Numa turma de, por exemplo 22-25 crianças, sem professor extra e especializado dentro da sala, o professor da disciplina, ao dar matéria, (porque há programas para cumprir, não é verdade?) acompanha o todo, a turma inteira, ou dedica, pelo menos, metade da aula, àquela criança "especial", sim especial (não adianta tapar o Sol com uma peneira) esquecendo todos os outros?

Escola mais inclusiva!... Que visão tão holística, tão distante da realidade...



12 maio, 2019

Frase do Dia


                               O maior problema da Educação..., está na falta d'Ela!


Autora: Devidamente identificada

02 dezembro, 2018

Povo inculto e irresponsável

Má educação, má formação, afinal, que povo é este?

Ocorreu a primeira assembleia geral da Nação Sportinguista para aprovação de contas.

Perante os novos corpos gerentes eleitos democraticamente, houve manifestações de desagrado e de alguma hostilidade, de alguns associados ainda ligados ao ex-presidente leonino.

A imagem que consta da notícia do 'link' acima, mostra à evidência a tal descompostura e falta de civismo de alguns de nós. A pergunta que fica no ar é, inevitavelmente, esta: Estes homens, estes pretensos chefes de família, estes cidadãos que educação podem dar aos seus filhos, que mensagem, que valores podem transmitir-lhes? 

Supostamente parecem gente na casa dos quarenta, o que deveria impôr-lhes outro tipo de conduta. Lamentavelmente para eles, deverão ter tido pais, que não souberam nunca dizer-lhes "não". E os filhos destes cavalheiros, educados, provavelmente, dentro deste mesmo pressuposto, também acham que tudo podem, pois também a eles, nunca ninguém soube dizer-lhes "não". E, assim, vamos andando, de geração em geração não disciplinando, não incutindo regras de convivência e de respeito pelo "outro", criando ao Deus dará as crianças, os homens do amanhã... futuro sombrio que se adivinha!

25 setembro, 2018

Homens grávidos?!

Homem ou Senhora, mais velho ou mais jovem, não importa! Entra no parque de estacionamento e pára o seu belo carrinho em lugar devidamente identificado, como sendo para uso exclusivo de grávidas, com bebés para levar ao colo/carrinho, ou para pessoas com deficiência. Estamos assim! Parvos, mal educados e insensíveis às necessidades daqueles que têm que ser respeitados a todo o custo. Infelizmente, tal desígnio não corresponde à realidade.

Até quando é que as direcções de hipermercados e afins, vão continuar a pactuar com este estado de coisas sem que se vislumbre uma qualquer chamada de atenção, que, em bom abono da verdade, não deveria ser necessária?

07 setembro, 2018

Políticas e politiquices

Hoje é "dia D" para a Educação.

Reúnem-se dez Sindicatos desta área com o Ministério da mesma. Será que, finalmente, vamos ter fumo branco, ou pelo contrário, aquele diálogo de surdos em que ambos os lados têm andado vai manter-se?

Este é o resultado de muito falar, muito prometer e pouco ter para dar. António Costa prometeu mares e fundos, na sua ânsia de ganhar, de ascender ao poder; agora, está na hora de pagar, de cumprir o prometido, ou então, de assumir o falhanço, de assumir que na altura em que prometeu, mais não visava que não fôsse chegar ao topo da pirâmide governativa, quanto mais não seja para ficar na história do País e, assim, ter algo de glorioso para um dia destes, poder contar aos netos.

Querer que quem trabalhou, quem se levantou todos os dias durante anos a fio, que quem esteve deslocado, sem Família, sem apoios, sem quaisquer ajudas de custo - sim, porque professor não é deputado! -, querer que quem fez centenas ou milhares de quilómetros para trabalhar, apague, pura e simplesmente, do seu passado, do seu currículo, da sua hístória de vida, todos aqueles anos que se discutem, é de uma indignidade atroz, de uma injustiça, a todos os níveis, miserável, enfim, é só e tão só, absolutamente inaceitável!

Há dinheiro para passes dos meninos, há dinheiro para livros para os meninos - todos!, não seria mais justo, mais equitativo que houvesse dinheiro para os mais necessitados e que os paizinhos dos meninos que pudessem pagar, o fizessem? É que assim, até os meninos de pais ricos vão ter livros à borla, quando não necessitariam de tal. Ainda hoje se ouviu que vão contratar-se auxiliares de Educação a quem se pagará não mais que 4 Euros/hora. Meu Deus, que mundo miserável este em que vivemos. De uma vez por todas, poupe-se onde se puder poupar e gaste-se onde houver que gastar!


03 setembro, 2018

Feios, porcos e...

Fui à praia ontem.

Tarde boa, muito calorzinho e alguma brisa a soprar o que tornava o areal e o mar ali tão perto, coisas altamente apetecíveis.

Obviamente, com este tempo e numa tarde de fim de semana, a praia estava cheia de gente, não havendo clareiras para montar a toalha e o pára vento, que não fôsse separados uns dos outros não mais que 3-4 metros.

Tive azar! Após a minha chegada, eis que dois homens e uma mulher conseguem encatrafiar-se bem junto do meu estaminé.

Desbocados, ar duvidoso quanto à sanidade mental de todos eles - pois falavam entre si de forma bem sonora e com um linguajar miserável -, eis que estes três especimen da humanidade deixavam muito a desejar pelo respeito que não sabiam ter por si próprios, e muito menos, por todos os outros que estavam nas suas imediações.

Todos na casa dos "trintas e", certamente, já com filhos para criar e conduzir através das veredas da vida, eis que dou comigo a pensar como serão as crianças que crescem provindas daquele tipo de seres que, infelizmente, enchem cada vez mais o presente e o futuro próximo das nossas vidas em termos geracionais. 

O comportamento grosseiro, agressivo e desafiante perante todos os que estavam à sua volta, era de tal forma evidente, que se pergunta como é possível chegar-se àquela idade e continuar a ser-se tão estúpidamente infantil? 

Enfim, pequenas desgraças cá do burgo!...

27 julho, 2018

STOP - movimento a considerar!

André Pestana, professor e grande impulsionador dessa nova plataforma sindical que é o "STOP" - Sindicato de Todos os Professores, está de parabéns, por ser um homem de fibra, por ser um homem de ideais fortes e de projectos pluralistas, em nome e na defesa de toda uma classe.

Pois este Homem firme, abnegado e temerário, arrosta contra todos os instalados do sistema, nomeadamente, os dirigentes dos outros Sindicatos ligados à Educação e, com a sua luta e a dos seus seguidores, faz com que todos aqueles que se preparavam (e já o tinham declarado!) para ir de férias, afinal, achem por bem fazer marcha à ré, e declararem-se agora, profundamente embuídos de todo o espirito guerreiro para solicitarem uma audiência ao Senhor Presidente da República. Não há dúvida André: conseguiste pô-los a mexer!...

05 junho, 2018

Educação, outra vez mal tratada


Atitude prepotente, a roçar o ditatorial...


"Acabou-se a austeridade! Vamos repôr poder de compra, vamos devolver aquilo que os anteriores governantes retiraram aos Portugueses. Vamos virar a página, vamos cumprir o que  ora prometemos, porque palavra dada é palavra honrada".

Estas foram mais ou menos as palavras chave que António Costa utilizou para se guindar ao topo da pirâmide governativa. Lá se arranjou com a esquerda ávida de poder e assim, se deu luz à denominada "geringonça". Daí para cá, tem sido um manancial de manobras mais ou menos capciosas, para manter equilíbrios de governação algo instáveis, como o que agora se vive.

Se desse todo o tempo a que os Professores têm direito, tal custaria cerca de 600 milhões/ano ao Orçamento Geral de Estado, que não contempla, não suporta tal despesa. O que António Costa não disse, é que os sindicatos, na negociação, encaravam a hipótese de fasear no tempo, tal ajuste. Ora, assim sendo, é falsa a afirmação de que aquele montante seria necessário já. De qualquer forma, não seria mais assisado, antes de prometer "mares e fundos" aos Portugueses, saber, informar-se de antemão, se o poderia fazer? 

Queixam-se Médicos, queixam-se Enfermeiros, queixam-se Professores, queixam-se na CP, queixam-se na Carris, queixam-se nos STCP, enfim, queixam-se... tantos Portugueses!

09 maio, 2018

Agressão na Escola

Escola, essa eterna mal-tratada

Uma professora foi agredida brutalmente por 4 familiares - 2 homens e 2 mulheres - de um aluno de 8 anos. Porque a professora repreendeu a criança por algo que não teria sido bem feito, a Família entendeu(?!) acertar contas com a docente, dando-lhe um "enxerto de porrada"dentro do espaço do estabelecimento escolar, tendo a professora necessidade de ser assistida no hospital

Uma vez mais se questiona: onde está a Educação? O que vem da casa de Família? Que Família é esta que incentiva os seus filhos à violência, à pancadaria gratuíta? Que gente, que sociedade civilizacional é esta que acobertamos, que ajudamos, a quem pagamos quase tudo (desde o RSI - Rendimento de Inserção Social) até à escolaridade e ao SNS.

Corte-se de uma vez as ajudas sociais a este tipo de gente. Há que ir-lhes ao bolso, diminuir-lhes as "mordomias". É a única forma de lidar com gente que não respeita nada nem ninguém e, que infelizmente, pulula no nosso seio, vive à custa dos impostos de todos os outros. Chega! Há que os pôr no lugar...

10 dezembro, 2017

Sejamos educados na estrada

Os Portugueses na estrada continuam a guiar como se o mundo fosse da sua exclusiva propriedade, como se não existisse mais ninguém.

Exemplo do que acima se menciona, são os muitos que nas rotundas continuam a ignorar sistemáticamente, a regra do Código da Estrada, que manda que a abordagem daquelas, se faça pela direita, se vamos saír na primeira à direita, e pela esquerda, se vamos saír pela segunda, terceira ou seguintes vias de saída da mesma. Continuamos a assistir a condutores que fazem a rotunda toda por fora (via mais à direita) quando vão saír na segunda, terceira ou quarta - e por aí adiante - saída da rotunda.

De igual forma, os sinais de pisca são ignorados pela maioria, quando tanto ajudam a que os outros saibam com antecedência o que vamos fazer a seguir.

Traços contínuos e sinais de Stop também merecem, infelizmente, pouca atenção de uns quantos que por aí cirandam.

Em suma, a estrada podia ser bem menos perigosa se todos nós fizessemos um pequeno esforço e respeitassemos mais o semelhante.

20 julho, 2016

Hoje, isto está feio!

Rapazes e raparigas de 13, 14, 15 anos, crianças à face da lei, vêm fazendo coisas verdadeiramente horripilantes. Atacam-se mutuamente quer na forma verbal, quer na física, utilizando para o efeito, a força de um qualquer grupo, a arma branca, a arma de fogo, o bater selvático e desmedido, capaz de conduzir a(s) vítima(s) a estados críticos com perigo da própria vida.

Estes comportamentos, provêm da casa, do lar da família, dos Pais e têm a sua génese, regra geral, em facilitismos, na falta de regras e disciplina, no "semear" de ódios e recalcamentos, quando a vontade em fazer o que lhes der na real gana lhes fôr negada, lhes fôr dito pura e simplesmente: Não!, isso tu tu não podes, tu não fazes, senão vais sofrer castigo!

O problema é que os Pais destes jovens em desordem mental, também eles foram educados dentro destes parâmetros, ou seja, gente na casa dos 35-38 anos para quem vale tudo,... ou quase!

Estamos a viver momentos complicados em que o respeito pelos direitos dos outros são reduzidos a um quase nada; e, ai daquele que ouse chamar a atenção de um destes meninos para uma qualquer falha comportamental: tem garantidos um chorrilho de insultos, senão até, o direito a ser agredido fisicamente.

26 abril, 2016

Educação, sempre!...

Continuamos a circular mal na estrada: ora porque exageramos na velocidade, ora porque bebemos uns copos quando não devíamos, ora porque não sinalizamos antecipadamente o que vamos fazer a seguir, ora porque chegamos às rotundas, e é cada um por si e muita fé em Deus...

Conduzimos mal porque fomos e somos mal preparados, ou porque somos mal criados? porque nos falta civismo, compreensão, partilha, humildade, enfim, a base elementar de toda a vida em comunidade, ou seja: a Educação? Acho que é aqui que está o 'busilis', o cerne da questão, a essência dos males que mais nos afectam. Estamos mal educados, educamos mal os nossos filhos, achamos que a liberdade nos permite tudo, sem quaisquer constrangimentos, sem obstáculos. E estamos mal, mesmo muito mal, quando damos péssimos exemplos daquilo que somos perante o olhar dos nossos filhos, nomeadamente, daquele chico-espertismo em que se mostra ao puto, que o pai é o maior, deu uma banhada a todos os outros que não passam duns otários. E assim se cresce, e assim se deturpa, assim de deseduca..., e os meninos de hoje, serão como os seus paizinhos, os maiores lá do bairro mas um perigo constante em movimento.

28 março, 2016

Massa Cinzenta tão mal tratada

Que Educação para o futuro?

A precariedade no Ensino de todos os níveis desde o Jardim de Infância até à Universidade é um flagelo a que temos vindo a assistir, desde, há pelo menos, 15-20 anos.

Não é possível num campo de acção tão importante como o da Educação dizer-se, que esta área do conhecimento e da intervenção dos professores, seja um mundo onde os seus profissionais se possam sentir realizados, recompensados pelo esforço dispendido e, muito menos, felizes enquanto seres integrantes de uma sociedade que os minora, que os desrespeita, que os maltrata, que acha que o professor suporta tudo, aguenta tudo, até mesmo, o desaforo de um contrato de 4 meses e de uma paga de 500 euros mensais...

Um dia,  este país vai pagar a factura deste dislate! 

27 outubro, 2015

A Educação começa em casa

Um catraio de 14 anos, um miúdo de tenra idade, ou uma criança tão-sómente, agarrou numa arma e entrou numa sala de aula ameaçando quem se lhe deparou. Aconteceu num colégio em Cernache, Coimbra, e não deixa de nos espantar como é que uma arma carregada aparece assim nas mãos de um menor. Que Pais é que deixaram escapar desta forma a vigilância e o recato de um instrumento deste calibre, capaz de lançar a dôr e a morte sobre si próprios ou sobre os que lhes estão por perto?

Está na moda, faz parte da actualidade, é dos livros e destes tempos que vivemos, que as criancinhas podem tudo, sabem tudo, gritam com todos, insultam todos e agridem a torto e a direito porque sim, porque lá em casa é assim e a Mãezinha, e o Pai e a Avó e por aí fora, acham muita graça.

Conheço quem lida com crianças de tenra idade em jardins de infância, e é absolutamente inacreditável o que se passa com algumas crianças de 5-6 anos que estão já num processo de socialização em que se assemelham a verdadeiros monstrinhos, tal a capacidade que já demonstram com colegas e adultos, para a prática permanente de uma alegada maldade genética, se é que tal existe?...