20 novembro, 2007

Desenganemo-nos, é mesmo assim!!!

Chegou-me um 'mail' de Amigo que me sabe interessado por temas actuais, que li e reli pois, em verdade, acho que merece reflexão de todos nós. O tema alonga-se um pouco. Conto com a vossa compreensão e também com a importância do que trata para que possais lê-lo na totalidade. Permito-me sómente fazer uma pequena achega que desde já fica como comentário: A Escola no seu todo tem que começar por ser veículo transmissor do saber, do conhecimento, de técnicas de aprendizagem e, só depois, será motor complementar da Educação que essa sim, tem que começar em Casa, nos Pais, nos Avós, no seio Familiar. Não podemos enquanto membros de uma Sociedade que se quer responsável olhar a Escola (com paredes, muros, janelas, professores, auxiliares de educação, etc.) como responsáveis primeiros e únicos da educação dos filhos que são nossos.
Passemos à leitura de uma carta aberta devidamente identificada pelo autor:

CITAÇÃO: Carta aberta ao Senhor Presidente da República Portuguesa Ílhavo, 22 de Outubro de 2007 Senhor Presidente da República Portuguesa
Excelência: Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: “Talvez V. Excia não saiba bem quanto!” 

1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a “má-fé”) do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF). A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três! Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado como se nascesse nesse momento. Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este. 

2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: ”Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!” 

3. É muito fácil falar de alunos problemáticos a partir dos gabinetes mas a distância que vai deles até às salas de aula é abissal. E é-o porque quando os responsáveis aparecem numa escola levam atrás de si (ou à sua frente, tanto faz) um magote de televisões e de jornais que se atropelam uns aos outros. Deviam era aparecer nas escolas sem avisar, sem jornalistas, trazer o seu carro particular e não terem lugar para estacionar como acontece na minha escola. Quando aparecem fazem-no com crianças escolhidas e pagas por uma empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na televisão. Os nossos alunos não são recrutados dessa maneira, não são louros, não têm caracóis no cabelo nem vestem roupa de marca. Os nossos alunos entram na sala de aula aos berros e aos encontrões, trazem vestidas camisolas interiores cavadas, cheiram a suor e a outras coisas e têm os dentes em mísero estado. Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada. Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as conversas que traziam do recreio. Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for. Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a dizer “Olha-me este!” e passados alguns segundos estão com as mesmas atitudes. 

4. Eu não quero alunos perfeitos. Eu quero apenas alunos normais!!! Alunos que ao serem repreendidos não contradigam o que eu disse e que ao serem novamente chamados à razão não voltem a responder querendo ter a última palavra desafiando a minha autoridade, não me respeitando nem como pessoa mais velha nem como professor. Se nunca tive de aturar faltas de educação aos meus filhos por que é que hei-de aturar faltas de educação aos filhos dos outros? O Estado paga-me para ensinar os alunos, para os educar e ajudar a crescer; não me paga para os aturar! Quem vai conseguir dar aulas a alunos destes até aos 65 anos de idade? Actualmente só vai para professor quem não está no seu juízo perfeito mas se o estiver, em cinco anos (ou cinco meses bastarão?...) os alunos se encarregarão de lhe arruinar completamente a sanidade mental. Eu quero alunos que não falem todos ao mesmo tempo sobre coisas que não têm nada a ver com as aulas e quando peço a um que se cale ele não me responda: “Por que é que me mandou calar a mim? Não vê os outros também a falar?” Eu quero alunos que não façam comentários despropositados de modo a que os outros se riam e respondam ao que eles disseram ateando o rastilho da balbúrdia em que ninguém se entende. Eu quero alunos que não me obriguem a repetir em todas as aulas “Entram, sentam-se e calam-se!” Eu quero alunos que não usem artes de ventríloquo para assobiar, cantar, grunhir, mugir, roncar e emitir outros sons. É claro que se eu não quisesse dar mais aula bastaria perguntar quem tinha sido e não sairia mais dali pois ninguém assumiria a responsabilidade. Eu quero alunos que não desconheçam a existência de expressões como “obrigado”, “por favor” e “desculpe” e que as usem sempre que o seu emprego se justifique. Eu quero alunos que ao serem chamados a participar na aula não me olhem com enfado dizendo interiormente “Mas o que é que este quer agora?” e demorem uma eternidade a disponibilizar-se para a tarefa como se me estivessem a fazer um grande favor. Que fique bem claro que os alunos não me fazem favor nenhum em estarem na aula e a portarem-se bem. Eu quero alunos que não estejam constantemente a receber e a enviar mensagens por telemóvel e a recusarem-se a entregar-mo quando lho peço para terminar esse contacto com o exterior pois esse aluno “não está na sala”, está com a cabeça em outros mundos. Eu sou um trabalhador como outro qualquer e como tal exijo condições de trabalho! Ora, como é que eu posso construir uma frase coerente, como é que eu posso escolher as palavras certas para ser claro e convincente se vejo um aluno a balouçar-se na cadeira, outro virado para trás a rir-se, outro a mexer no telemóvel e outro com a cabeça pousada na mesa a querer dormir? Quando as aulas são apoiadas por fichas de trabalho gostaria que os alunos, ao sair da sala, não as amarrotassem e deitassem no cesto do lixo mesmo à minha frente ou não as deixassem “esquecidas” em cima da mesa. Nos últimos cinco minutos de uma aula disse aos alunos que se aproximassem da secretária pois iria fazer uma experiência ilustrando o que tinha sido explicado e eles puseram os bonés na cabeça, as mochilas às costas e encaminharam-se todos em grande conversa para a porta da sala à espera que tocasse. Disse-lhes: “Meus meninos, a aula ainda não acabou! Cheguem-se aqui para verem a experiência!” mas nenhum deles se moveu um milímetro!!! Como é possível, com alunos destes, criar a empatia necessária para uma aula bem sucedida? É por estas e por outras que eu NÃO ADMITO A NINGUÉM, RIGOROSAMENTE A NINGUÉM, que ouse pensar, insinuar ou dizer que se os meus alunos não aprendem a culpa é minha!!! 

5. No ano passado tive uma turma do 10º ano dum curso profissional em que um aluno, para resolver um problema no quadro, tinha de multiplicar 0,5 por 2 e este virou-se para os colegas a perguntar quem tinha uma máquina de calcular!!! No mesmo dia e na mesma turma outro aluno também pediu uma máquina de calcular para dividir 25,6 por 1. Estes alunos podem não saber efectuar estas operações sem máquina e talvez tenham esse direito. O que não se pode é dizer que são alunos de uma turma do 10º ano!!! Com este tipo de qualificação dada aos alunos não me admira que, daqui a dois ou três anos, estejamos à frente de todos os países europeus e do resto do mundo. Talvez estejamos só que os alunos continuarão a ser brutos, burros, ignorantes e desqualificados mas com um diploma!!! 

6. São estes os alunos que, ao regressarem à escola, tanto orgulho dão ao Governo. Só que ninguém diz que os Cursos de Educação e Formação são enormes ecopontos (não sejamos hipócritas nem tenhamos medo das palavras) onde desaguam os alunos das mais diversas proveniências e com histórias de vida escolar e familiar de arrepiar desde várias repetências e inúmeras faltas disciplinares até famílias irresponsáveis. Para os que têm traumas, doenças, carências, limitações e dificuldades várias há médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos, em quantidade suficiente, para os ajudar e complementar o trabalho dos professores? Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na escola para estudar mas para “tirar o 9º ano”. Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na escola… E, por último, existem os que se passeiam na escola só para boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza absoluta! 7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra área da sociedade) a enfrentar ( o verbo é mesmo esse, “enfrentar”, já que de uma luta se trata…), durante uma semana apenas, uma turma destas sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do programa escolar. Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam estar sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano, mas a um bacharelato…). É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender “dói”! É preciso dizer aos alunos que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos socialmente correctos. Se V.Excia achar que eu sou pessimista e que estou a perder a sensibilidade por estar em contacto diário com este tipo de jovens pergunte a opinião de outros professores, indague junto das escolas, mande alguém saber. Mas tenha cuidado porque estes cursos são uma mentira… Permita-me discordar de V. Excia mas dizer que os professores têm de ser dignificados é pouco, muito pouco mesmo… Atenciosamente Domingos Freire Cardoso Professor de Ciências Físico-Químicas Rua José António Vidal, nº 25 C 3830 - 203 ÍLHAVO Tel. 234 185 375 / 93 847 11 04 E-mail: dfcardos@gmail.com FIM DE CITAÇÃO

15 novembro, 2007

Açaimem-nos!

Acaimem-nos, por favor.
Não, não venho falar-vos dos trabalhadores da Valorsul em greve, com polícia à porta das instalações. Polícia "chamada" pela administração da empresa ou enviada pelo governo? Que trapalhada! É que se uma qualquer administração pudesse convocar uma carrinda daquele tipo de polícia para estar à porta não sei quantas horas, então isto era uma república menor e não um País Democrático, logo...
O que me motiva hoje é uma nova moda. Sim, acho que se tornou numa moda! Adquirir um cão de raça, dita perigosa, geralmente, cães de grande porte - pitbull, rotweiller, boxer, etc., e passeá-los orgulhosamente, à trela, é certo, num picadeiro pejado de gente com muita criança de tenra idade de permeio, e pais empurrando carrinhos de bébé. Se um destes animais, de repente, tiver um colapso nervoso por excesso de ruído, por se cruzar com outro da sua estirpe, por uma qualquer situação fora de controlo, dificilmente o seu orgulhoso dono será capaz de suster um eventual ataque, sabe-se lá ao quê e a quem e com que consequências.
Será que a nossa polícia não deveria interpelar os possuídores destes animais para que, passeando-os na via pública, no mínimo e para a segurança de todos, os ditos só o pudessem fazer quando devidamente açaimados.
Aqui fica a sugestão. Pode ser que em nome do bom senso, quem de direito possa tomar medidas consentâneas.
N.B. - Gosto muito de animais e até tenho um cão... pequenino.

14 novembro, 2007

"Imbecil", disse Ele.

E disse muito bem!
Miguel Portas, eurodeputado do BE apelidou desta forma o seu homólogo britânico que acusou a nossa Policia Judiciária (Sistema Judicial) de corrupta e que Portugal não tinha historial de País onde os Direitos Humanos fossem uma realidade da nossa democracia.
A globalidade dos nossos eurodeputados apresentou enérgicos protestos pela atitude deselegante, prepotente e bem desrespeitosa de um dos súbditos de Sua Majestade para com uma Instituíção que deve merecer apoio e credibilidade cá, como lá, o que em abono da verdade, não tem acontecido amiúde da banda de lá e que deveria merecer um protesto bem rasgado a nível do respectivo Ministério que tutela a área da Justiça.
Fica para a posteridade o dixote do "Miguel" que eu apoio de mãos juntas:
É um Imbecil e está tudo dito!!!

Distraídos, Incompetentes, ou...?

As nossas estradas nas duas últimas semanas bateram tristes recordes de mortantade, tal foi o número de mortos e feridos graves registados. Como é possível que continuemos a guiar de forma tão displicente e com tanto desamor por nós próprios, pelos que nos são queridos e pelos outros? Como é possível que "aquele" condutor de transporte público faça uma viagem inteira de 14-15 kms de um arrabalde ao centro com um "pendura conversador" ao seu lado agarrado a um varão junto ao posto de condução, em amena cavaqueira com 35 ou 40 paragens para entrada e saída de passageiros, tendo o motorista que ver espelhos, abrir e fechar portas e serpentear no trânsito? Como é possível que se vire inopinadamente de direcção, sem fazer sinal para tal, alertando o condutor que vem atrás? Como é possível andar a 80-90 kms/h numa avenida citadina cheia de passadeiras? Como é possível passar sinais vermelhos? Como é possível querer ultrapassar quando o bom senso aconselha a que tal não seja feito. Em resumo, como é possível ter tão pouco respeito por si próprio e pelos outros que se é capaz de atentar contra a própria vida e a destruíção de bens próprios e de terceiros.
Será que nos distraímos em excesso como o caso daquele senhor condutor de autocarro, será que somos piores que o resto dos europeus, somos mesmo incompetentes, ou...
Reflictamos, para bem de todos nós!

Quando é que acaba?!

Soubemos hoje pelas televisões que o senhor ex-ministro, ex-deputado, ex-arguido Paulo Pedroso foi a tribunal depôr como testemunha, no triste episódio 'Casa Pia'. Depois de indiciado pela prática de 23 abusos sexuais, de 5 meses de prisão preventiva, de uma libertação apoteótica no meio de abraços e beijinhos para a posteridade, o senhor volta hoje para testemunhar o quê, para defender quem, se afinal e, não obstante, nada ainda estar provado em tribunal, parece que a nenhum português restam dúvidas que houve crianças "maltratadas" naquela "bendita" instituíção.

Por favor, apelo a todos os responsáveis pela justiça neste País: - acelere-se o processo, encontrem-se os culpados e, óbviamente, responsabilizem-nos criminalmente pelos seus actos.
Mas, façam-no depressa!!!

12 novembro, 2007

"Extensões"... tão belas e tão sofridas

Vendo hoje um Noticiário televisivo fui confrontado com esta dicotomia atroz: As extensões de cabelo que quem pode, aplica num bom cabeleireiro, pagando obviamente, bom preço, são de cabelo natural, sim senhor! - eu não sabia - , provindas da India de mulheres jovens que vendem o seu escalpe ( o termo é este) pois são rapadas até ao último pêlo, para sustentarem os filhos/irmãos/pais e a si próprias. Após lhe ser retirada a cabeleira, a mesma é minuciosamente preparada para ser exportada para os mercados ocidentais sempre ávidos de novas experiências, não importa à custa de que sacrifícios e de quem os sofre. Já agora, na reportagem aventou-se que o negócio envolve 60 milhões de euros! Não há dúvida que o dinheiro, a ganância, a ambição desmedida aniquilam o Homem e fazem-no baixar a patamares de triste notoriedade.

10 novembro, 2007

São Verdes, Senhor!...

Vem isto a propósito de um concurso televisivo em que um dos membros do júri se apresentou com uma T-shirt totalmente verde e com uma singular inscrição na frente: "RECIBOS VERDES - SINCE 1993" Cumprimento esta forma de intervenção social, sem medos, sem falsos pudores, num programa televisivo de vasta audiência. Que grande serviço público este Homem prestou a todos aqueles que vivem - vivem, ou sobrevivem? - neste malfadado sistema. São aos milhares e abrangem, infelizmente, todos os extractos sociais da nossa sociedade, desde professores a enfermeiros, de auxiliares acção educativa à mesma classe na acção médica, de balconistas à construção civil, de vendedores a electricistas. Seria uma longa lista que, por demais enfadonha, paro por aqui. Isto é gente que trabalha, que produz, que gera riqueza para o País, que paga os seus impostos, mas que, no outro prato da balança não tem estabilidade mental e psicológica para programar o seu próximo mês, o próximo semestre, já nem falo no próximo ano. É gente que se não pagar Seg.Social pesada (e o que lhe sobra?, depois de proventos a recibo verde, geralmente baixos) não tem direito a baixa, não tem direito a subsidio de desemprego, enfim, tem direito a trabalhar e estar calado, silencioso, quieto no seu canto, como um "nada", como se não tivesse rosto, nem personalidade, nem lágrimas, nem dor, nem vontade de gritar...tantas vezes. Mas, gloriosamente ainda não lhe tiraram tudo: Tem um N.I.F.!!! Para os mais incautos: Número de Identificação Fiscal. Somos tão felizes, não somos?

06 novembro, 2007

Originalidades!

Hoje, na baixa do Porto, estacionei em segunda fila durante não mais do que sessenta segundos. Está errado, eu sei! Quando regressei, depois de ter entregue a encomenda ao Cliente, tinha uma carro patrulha e 2 agentes a "limpar" a rua - o meu carro e mais 6/7 nas mesmas condições, todos com sinalizadores ligados, depreendo que de gente a trabalhar e com pouca demora. Apressei-me a meter o meu carro num parque perto, até por me interessar prolongar um pouco mais a conversa à volta da minha encomenda. Livrei-me por um triz! Quando saio da loja cerca de 30 minutos após, estive com toda a calma a tratar do negócio que me interessava, fico abismado por ver o carro da BT ainda - também ele, desde que chegou!!!, em segunda fila, com os senhores agentes de portátil em punho a emitirem multas a torto e a direito, algumas delas, a serem pagas na hora. Pergunta: E quem multa os carros dos senhores agentes da autoridade em 2ª.fila numa rua da baixa portuense em hora de algum tráfego? Responda quem souber e, se possível, ligado às entidades competentes.

27 outubro, 2007

O Começo!

Olá, acabo de chegar a este mundo novo. Sei que com este passo estou a abrir uma nova janela plena de possibilidades para chegar ao contacto com outras pessoas, de outras latitudes, de outras culturas e credos. Espero estar atento ao mundo à nossa volta e trazer a este espaço episódios que firam a minha atenção no quotidiano das nossas vidas. Até breve.