E, pronto, eles aí estão outra vez. Falamos dos malfadados aumentos nos combustíveis. Depois de uma descida para nos fazer sorrir, depois de tantas e tantas anteriores subidas, eis de novo o ciclo infernal: a gasolina e o gasóleo voltaram a subir. A dona "GALP", a patroa que tudo gere, que tudo controla de forma hegemónica e monopolista, decretou mais uma subida e, eis que todos os outros protagonistas da acção lhe seguem as pisadas.
Já nem discuto, já nem argumento nem tampouco comento se em conversa estiver, este tema tão cansativo, penalizante e enfadonho; seria quixotesco imaginar que a minha voz por si só, poderia 'tocar na consciência' de quem manda no monstro acéfalo, para quem a lógica do lucro imediato é o único credo que tem por convicção.
Há, no entanto, um pormenor que me assola o pensamento e por mais que pergunte a mim mesmo, não consigo encontrar uma resposta lógica e completa que encha a minha curiosidade. A questão é esta: As variações, maioritariamente de subida, no preço dos combustíveis têm acontecido a ritmo (quase) semanal. Quando aumentam, regra geral é a partir das zero horas de um determinado dia. Os preços que às 23 horas custavam X, passam a custar após a passagem dessa última hora X + Y.
Quem afere, quem controla, quem verifica, quem fiscaliza as bombas de gasolina de todo um país, desde Valença até Vila Real de Santo António? Gostava de conhecer a resposta, palavra!...