Em Sines, litoral Alentejano, cerca de 10 pessoas compraram "ao postigo" bebidas, que por ali ficaram a beberricar. Café, cola, sumos, cerveja? Pouco importa!
Passa a GNR e solicita a identificação a um dos presentes, aliás, cumprindo a lei vigente do Estado de Emergência, que não permite ajuntamentos e beberricagens na rua.
O homem recusa identificar-se e, naturalmente, por desobediência à autoridade, é detido. Até aqui, nada de mais, nada digno de registo. Tudo dentro duma "suposta" normalidade, não fosse alguma resistência incompreensível do detido.
O estranho, o inaudito, o terrível da situação é que naquele cenário tenha aparecido um outro adulto que lançou na "fogueira do momento" uma criança de entre 6-7 anos, que se revela filho do detido e que grita, normalmente, a sua aflição ao ver o Pai agarrado pelas autoridades.
Mais estranho ainda é que este segundo adulto que traz a criança para a refrega, grita para uma câmara de televisão presente no local: "filma o menino, filma o menino, filma!..."
Como é que este crápula, este estafermo, adulto repugnante que usa uma criança para manipular a opinião pública e denegrir quem estava a trabalhar e a fazer o que devia, não recebeu, também ele, ordem de prisão? É que há uma clara intromissão no trabalho das autoridades, assim como se constata, uma hedionda manipulação de uma criança com o intuito de lançar a revolta nos "habitués" das redes sociais. Gente que atrapalha e que manipula os outros desta forma, também deveria ser detido por intromissão e manipulação, miserável, de menor.