12 fevereiro, 2021

Finalmente!...

Quer António Costa, quer Marcelo Rebelo de Sousa na sua mensagem à Nação, anunciando o renovar de mais um período de confinamento, foram bem explícitos na forma como se pronunciaram e no teor daquilo que pretenderam transmitir aos Portugueses. Finalmente!

Sem tibiezas, sem criar falsas expectativas, sem deixar transparecer quaisquer facilitismos, sem deixar hipóteses a mal entendidos, eis que ambos se expressaram alertando para a necessidade de continuar a suportar o desconforto brutal que as medidas em vigor provocam.

Desta vez, ninguém falou no "vamos salvar o...". Desta vez, ambos afinaram pelo mesmo dispasão: isto é, o confinamento vai durar até que seja necessário, até que a taxa de infecção venha para níveis desejáveis, até que os internamentos em enfermaria e em unidade de cuidados intensivos abrande significativamente, e em que o número de óbitos por milhão de habitantes, atinja valores que tornem este flagelo uma coisa controlável. Até lá, por muito que a economia nos sufoque, nos tire o pão da mesa, nos atire para um qualquer parapeito em que a queda possa estar iminente, até lá, há que defender a vida, há que defender os bombeiros, há que defender todo o pessoal médico, há que defender quem trabalha nos lares, há que defender os professores e todos quantos trabalham na escola, há que defender a polícia, a GNR e todos quantos velam pela nossa segurança. Até lá, comprimamos o tórax e aguentemos. Todos, mas mesmo Todos!

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