Bombardearam um Hospital......................
Não querendo parafrasear Josep Borrel, também eu penso que, se criticarmos acesa e enérgicamente a intervenção brutal e desmedida dos Israelitas, em Gaza, poderemos estar a incorrer no risco de virmos a ser apelidados de antissemitas. Nada disso! Não sou antissemita, não sou anti-islão, não sou anti-ninguém, não sou anti-coisa nenhuma... Sou, isso sem dúvida que sou, é anti-barbárie, sou anti-crueldade, sou contra tudo aquilo e todos aqueles que, inflijam dôr, sofrimento, privação, fome, sem casa, sou mesmo contra todas as formas que levem lágrimas aos olhos de crianças, de mulheres sofridas, de homens com Famílias e vidas despedaçadas. Contra tudo isto, eu sou, visceralmente contra.
Tal como o malfadado Putin, sempre que mandou bombardear Hospitais, Escolas, Estações de Comboios, e toda a população, em geral, já que visou e continua a visar áreas residenciais, também neste conflito de proporções gigantescas que se trava no Médio Oriente, entre Israelitas e o Hamas, há que chorar, há que bradar aos Céus todas as mortes de civis inocentes que têm sido apanhados e massacrados, estando encurralados, não tendo por onde fugir.
Israel ao bombardear o maior Hospital de Gaza, continua a perder o respeito, a credibilidade e a vontade de toda uma comunidade internacional, que bem tinha entendido o ataque mortífero, sangrento e dilacerante que tinham sofrido às mãos do Hamas. Hoje, Israel está a trilhar o mesmo caminho insidioso e letal na mira de acabar com o Hamas. Pobre caminho este, paupérrima postura esta que em nada abona a favor de Israel. Estão a ser tão desmedidamente cruéis e mortíferos como o tinham sido aqueles que assassinaram os seus a 7 de Outubro.
Todo o Homem de bem, todo o Homem bem formado, humanizado, empático, solidário, piedoso e Amigo do outro, não fará jamais ao seu semelhante, aquilo que não deseja lhe seja feito pelos outros. Mas, para que tal aconteça, é preciso que o Homem seja Homem e não uma hiena hedionda e animalizada até ao mais ínfimo do seu ser. Quando, mas quando é que conseguiremos um tal estado de evolução na Humanidade?...
Até lá, vamo-nos comportando no Médio Oriente, na Ucrânia, como noutras partes do mundo, como uma data de animais à solta e sem quartel!