29 outubro, 2023

Inferno na terra...

Está a acontecer uma tragédia humanitária na faixa de Gaza de proporções gigantescas, absolutamente bíblicas, tendo em conta a desproporcionalidade dos meios bélicos usados contra uma população civil, cujo pecado maior foi o de nascer na zona errada do planeta e de se encontrar, também ela refém, de um bando de terroristas armados até aos dentes, sabe-se lá por quem e com que intenções. O dantesco, é que todos os dias, desde há três semanas a esta parte, têm estado a ser metralhados havendo já alguns milhares de mortos, segundo anuncia o Hamas(!?), e as suas casas e pertences reduzidos a pó.

Vidas desfeitas, vidas perdidas, vidas cortadas à bruta, por também à bruta o tal Hamas ter atacado sem dó nem piedade os Israelitas, fazendo 1.400 mortos e sequestrado cerca de 225 outros cidadãos, que só Deus sabe, como e em que condições é que estarão.

Brutalidade puxou mais brutalidade. Violência gerou mais violência. Mortandade tem provocado ainda mais mortandade. O Hamas e os seus bandidos criminosos precisavam de ser caçados, um a um e serem tratados como trataram o seu semelhante. Mas não, estão escondidos como ratazanas nos seus quinhentos quilómetros de túneis escavados sob Gaza e utilizando todo o seu Povo, o Pai, a Mulher, o Irmão, os Filhos, os Primos, os Cunhados como escudos humanos, como a paliçada defensiva que os protege, alegando perante a comunidade internacional toda a injustiça de que o seu Povo está a ser alvo. Malvados hipócritas, malvados cobardes que se acobertam atrás dos cadáveres de tantos dos seus que já se  foram...

Não-obstante, possamos tender para o entendimento de que os Israelitas têm o direito a defender-se, nem por um minuto conseguimos apagar da nossa memória, o choro, a dôr, o sofrimento atroz de crianças, mulheres e idosos que sendo Palestinianos, nada têm a ver com o braço armado e sanguinário do Hamas, pelo que os bombardeamentos Israelitas são desmesurados, são brutais e são de uma desumanidade que em nada abona a seu favor. O Hamas precisa ser extirpado, mas não à custa das vidas de civis inocentes que todos os dias jazem inertes sob os escombros, sob as ruínas de Gaza! 

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