Não há dúvida que a educação, o respeito pelos outros, o compromisso, a pontualidade são valores que se trazem do berço, ou melhor dito, trazem-se de casa, da família, do pai e da mãe. Paulo Portas, a julgar pela classe indesmentível da mãe que tem e do pai que já teve, deveria conhecer bem estes valores e fazer deles tábua rasa, respeitando-os. Nada disso aconteceu por terras desse grande "continente" que é a China.
O cavalheiro em questão fez esperar cerca de duas horas uma plateia de empresários, de homens de negócios e da alta finança, de gente influente para o futuro imediato da Nação que somos. Pois bem: apareceu duas horas após o combinado, afivelou aquele sorriso estúpido de menino rico, dissertou para uma sala já semi-vazia (muita gente indignada com o seu comportamento, já se tinha ido embora) e nem se dignou apresentar desculpas pelo seu desvio grave de comportamento. E, "isto", já foi o Ministro dos Negócios Estrangeiros e, é agora o Vice Primeiro Ministro. Que mal entregue está o País e que mal representados estamos todos, quando um tal personagem está à frente de uma parte dos nossos destinos.
O Governo actual tem alguns erros graves na sua composição e na forma como actua o seu chefe máximo. Que bom seria se, para além dos erros próprios, Passos Coelho tivesse tido a ousadia de governar com minoria, se jamais tivesse feito coligações com quer que seja. Que se saiba, os eleitores não votaram em coligações governativas. Pelo menos, disso não foram alertados antes de depositarem o seu voto nas urnas!