Estamos à porta de eleições autárquicas. Algumas cadeiras vão mudar, outras manterão os seus anafados glúteos e, outras haverá que, pura e simplesmente, deixaram de existir, finaram-se, foram extintas sendo a sua área de jurisdição acoplada a uma qualquer outra já existente.
Travam-se batalhas de palavras e de argumentos em que cada um dos candidatos tenta por todos os meios convencer aqueles que irão às urnas depositar os 'votinhos' a inclinarem-se para a sua côr. Os que lá estão ainda, afadigam-se em obras de última hora para mostrarem trabalho feito; os que aspiram a lá chegar prometem, prometem este mundo e o outro...
Domingo próximo logo se verá. Cantar-se-ão hossanas aos vencedores e arrumar-se-á a propaganda eleitoral num qualquer barracão à espera de uma próxima utilização. E a vida continuará, sempre igual, cinzenta, com a crise estampada em todos os rostos com quem nos cruzamos na rua...
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