A seleção Portuguesa de futebol vai iniciar a defesa do seu título de campeã europeia. E, vai iniciar tal percurso em jogo que se disputará na Hungria e que terá como adversário a seleção Magiar. Até aqui, nada de muito anormal, senão o facto de estarmos em pandemia, e para evitar a deslocação em bloco de todas as seleções participantes para um só País, o habitualmente, denominado País organizador, os jogos se irem realizar espalhados por várias capitais europeias.
Assim, jogamos com a Hungria em solo deles, jogamos a seguir com a Alemanha em solo germânico e voltamos a jogo, para defrontar a França, novamente em solo Húngaro.
Dir-se-ia contingências dos tempos que vivemos e a formula encontrada para evitar um grande aglomerado de Países e seus apaniguados num mesmo País...
Só que - e aqui é que a porca torce o rabo -, a Hungria é por esta altura um dos poucos Países no mundo, em que o uso de máscara facial de protecção está, práticamente, abolida de uma utilização massiva, sendo, bem pelo contrário, rara a sua utilização...
Para reforçar, pela negativa, o conteúdo do parágrafo acima, sabe-se que o estádio onde se realizará o jogo tem capacidade para 70.000 espectadores e vai estar cheio...
Sabemos que o futebol é uma indústria que gera milhões de euros e que, à conta disso, há outros interesses que se movimentam para "tornar normal", aquilo que parece de uma irresponsabilidade sem limites. Mas, é assim mesmo. O futebol tem artistas, o futebol gera paixões, o futebol é manipulado por tubarões que tudo podem, tudo mandam, tudo desbaratam... Saúde pública, o que é que isso interessa?