Os Estados Unidos da América, ridiculamente passaram demasiado tempo a encorajar ao desastre. Aquelas constantes dicas de que a Rússia vai atacar amanhã, a Rússia vai invadir a Ucrânia às x horas da manhã, a Rússia está prestes a consumar a ocupação de... Ridículo e espantosamente cínico, hipócrita até. Até parecia que a América estava disposta a algo, quanto mais não fosse a fornecer armas e dispositivos com que os Ucranianos se pudessem defender. Assim não! Deixaram nas entrelinhas apoios e mais apoios e, na hora da verdade, na hora da invasão de um País independente e democrático, ficaram todos resguardados naquela de que a OTAN não é mais do que uma organização defensiva.
Verdade que a Europa assumiu o mesmo tipo de postura, o que não deixa de ser ingrato para um Povo que é independente desde há mais de 30 anos e que, na posse de todos os direitos à sua liberdade de fazer escolhas, de tomar opções, pode e deve pertencer à OTAN e à União Europeia, se esses forem os desejos de todos os elementos do seu Povo. Quem é Putin para querer mandar na casa dos outros? Quem é Putin para se outorgar o direito de redesenhar o mapa dos Europeus?
Pelo que atrás ficou dito, não se pense que eu teria preferido que uma guerra mundial tivesse estalado. Nada disso! Penso tão sómente, que a Europa e os Estados Unidos poderiam ter descarregado material bélico nas últimas semanas, em solo Ucraniano para que os seus natuais tivessem mais hipóteses de equilibrar o litígio, caso as hostiliades eclodissem, como aconteceu. Assim, a relação de forças está de tal forma desequilibrada que os Russos poderão vir a provocar uma hecatombe de cariz humanitário.
Infelizmente, por mais retaliações, por mais medidas financeiras, por mais restrições comerciais, a verdade é que, no terreno, os Ucranianos estão sózinhos!