Francisco, o Papa do sorriso e da alegria, como da solidariedade e da palavra amiga, sempre, em todo e qualquer contexto partiu. Regressou à Casa do Pai Celestial, donde continuará a emanar, certamente, este sentimento de grande saudade que nos invade e nos preenche a alma.
Não está mais entre nós. Passou a fazer parte do Divino, do Eterno. Está com certeza, na presença do Pai e com Ele vai continuar o trabalho terreno que vinha desenvolvendo ao longo dos 12 anos do seu Pontificado.
O Mundo perdeu uma voz, a um tempo serena e a outro, eivada de firmeza e clarividência em que quotidianamente, apelava aos senhores do poder, aos tiranos e caciques que controlam a Humanidade que somos, no sentido de que aqueles pudessem aprender a ser capazes de olhar os Povos que estão sob o seu jugo e que se encontram sob a ameaça do seu extermínio, de por uma vez, pararem com o ataque, com a mortandade que vão infligindo de forma impiedosa a todos os que se lhe opõem.
Homem de causas, defensor dos Direitos Humanos e das Mulheres, em particular, arrostou contra muitos dos que habitavam e habitam ainda, a Cúria Romana no seio do Vaticano.
Despido de vaidades, fez da humildade, da generosidade, da partilha, da intervenção social, dos seus dixotes à política, da sua abertura a todas as religiões, do seu ideal reformista de uma Igreja mais virada para as Pessoas do que para os bens materiais, fez de todas estas qualidades o alicerce do seu Tempo à frente dos destinos da Fé Católica.
Onde quer que estejas, para onde quer que tenhas ido, não te esqueças: Vela por nós!