03 julho, 2009

Pandemia - parte II

Os números não param. Sobem e sobem por cada dia que passa. Anunciam-se mais medidas e de entre elas, a de que o Hospital do Algarve passará também, a estar vocacionado para o acolhimento de doentes e imediata análise laboratorial. O foco deste parágrafo é a Gripe A!
Não se pode, evidentemente, proibir as pessoas de viajar pelos quatro cantos do mundo.
São os Lusos - os que podem!, e podem muitos! - que saem para o exterior, e são os turistas de outras nacionalidades, que cá passam as suas férias e nos deixam divisas preciosas e, eventualmente, hão-de deixar-nos, também, alguns vírus disseminados, em forma de contágio infeccioso.
Quanto aos nossos que se ausentam, vão para todo o lado: desde o México, onde tudo começou, até Palma de Maiorca, passando pelos 'States' e Canadá. No regresso, se houver azar, ingressam num qualquer hospital dos tais com meios de análise sofisticados, custam uma pipa de massa, e não há quem lhes diga o essencial, ou seja: evite este e este destinos, proteja-se a si e aos seus familiares. Olhe por si e já agora, pelos outros também!
Ninguém lhes diz, parece haver medo de dizer o óbvio, o necessário. E, entretanto, especialistas ingleses prevêem que a este ritmo, lá por finais de Agosto próximo, se notificarão 100.000 novos casos por dia na população mundial. Onde vamos parar?

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